Salazarismo e Cultura Popular (1933-1958)

de Daniel Melo

editor: Imprensa de Ciências Sociais, novembro de 2001
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A política cultural do Estado Novo tinha subjacente a vontade de transformar a cultura do povo. A sua intervenção fez-se sentir sobretudo nas Casas do Povo, nos ranchos folclóricos, no artesanato, nos museus etnográficos, na literatura popular e nas marchas populares (criadas em Lisboa mas depois disseminadas por todo o país, incluindo as colónias). O autor procura demonstrar que o salazarismo promoveu um modelo ruralista, tradicionalista e nacionalista de cultura popular, com o duplo objectivo de se legitimar e de estabelecer um consenso em torno do universo de valores que, na sua óptica, enformavam a identidade portuguesa. Apesar disso, o associativismo popular livre resistiu ao programa autoritário do regime, tal como o comprova o estudo de caso da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio. Este trabalho obteve o Prémio de História Contemporânea "Victor de Sá", atribuído pela Universidade do Minho em 1998.

Salazarismo e Cultura Popular (1933-1958)

de Daniel Melo

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726710752
Editor: Imprensa de Ciências Sociais
Data de Lançamento: novembro de 2001
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 233 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 407
Tipo de produto: Livro
Coleção: Estudos e Investigações
Classificação temática: Livros em Português > História > História de Portugal
EAN: 9789726710752
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"Salazarismo e Cultura Popular"

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Livro fundamental para quem se interessa sobre a fabricação de cultura popular, as reinvenções à medida de uma ideologia e os actores principais desta massificação que perdura até aos dias de hoje.

Daniel Melo

Historiador e investigador auxiliar no Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa.
No estudo dos «tempos modernos», interessou-se sobretudo em cruzar distintas temáticas, como os usos e políticas da cultura, leitura pública e associativismo. Essa atenção relaciona-se com a premência de repensar a história contemporânea de Portugal, revalorizando o papel da sociedade civil (durante longo tempo asfixiada por visões demasiado atreitas ao «país sentado») e da dimensão sociocultural na vida das pessoas.
Dessa linha de pesquisa resultaram inicialmente as suas teses de mestrado (Salazarismo e cultura popular 1933-58) e doutoramento (A leitura pública no Portugal contemporâneo 1926-1985), galardoadas com o Prémio de História Contemporânea Victor de Sá e publicadas pela Imprensa de Ciências Sociais. Estudou ainda o associativismo regionalista em diversos estudos de caso (alentejano, transmontano e beirão, nas ex-colónias, na diáspora) e, ultimamente, as organizações de base territorial e de desenvolvimento local.
Foi ainda co-editor dos livros A globalização no divã (tinta-da-china, 2008) e Construção da nação e associativismo na emigração portuguesa (ICS, 2009).

Na Angelus Novus publica, em 2010, A Cultura Popular no Estado Novo. Livro em que busca actualizar a compreensão das relações entre Estado e sociedade civil, através da análise de todo o período salazarista.

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