Saga Lusa

de Adriana Calcanhoto

editor: Quasi Edições, novembro de 2008
«Saga Lusa [...] é pessoal no mais íntimo da sua trama e por isso mesmo roça de muito perto o eu mais íntimo do leitor. Em Saga Lusa o eu ali descrito é posto como corpo e como mente. O eu ali é corporal. E, no entanto, o texto é simples como qualquer narrativa verdadeira (isto é, sincera) de uma experiência vivida, na sua pura singularidade. Escrevendo em seu laptop talismã, Adriana conseguiu, com este recurso, produzir o único antídoto que lhe foi possível contra o veneno não só dos fármacos, mas principalmente dos mal-entendidos que o senso comum engendra. Ainda mais quando se trata de uma mesma língua falada por dois países diferentes. Há um dito atribuído a Bernard Shaw, segundo o qual entre americanos e ingleses há tudo em comum, menos a língua. Adriana produziu um texto 'remédio' para trazê-la de volta para o lugar frágil e ténue, onde todos nos encontramos quando nos sentimos 'sãos'. Pode-se dizer que em alguns momentos da vida nos encontramos numa espécie de 'farmácia', na qual se torna difícil, e às vezes impossível, separar o remédio do veneno. O verdadeiro e o falso. O crédito da palavra e a palavra desacreditada. Saga Lusa parece ser para Adriana, sua autora, e o seu possível leitor, uma inequívoca alternativa para a solução desse problema. O remédio, o veneno e seu antídoto.»
Luiz Tenório Oliveira Lima

Saga Lusa

de Adriana Calcanhoto

ISBN: 9789895523948
Editor: Quasi Edições
Ano: 2008
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 234 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789895523948
Adriana Calcanhoto

Cantora e compositora brasileira, filha de um baterista de jazz e bossa nova e de uma bailarina, nasceu a 3 de Outubro de 1965, no Rio Grande do Sul, no Brasil.
O seu crescimento musical foi fortemente influenciado por Tom Jobim e João Donato. Começou como cantora da noite e foi descoberta quando cantava num restaurante. Com as suas actuações (onde provava que através da interpretação era possível mudar todo o contexto em que a música foi inserida pelo seu compositor) vestia as suas interpretações com uma roupagem peculiar, cativando as atenções do mundo musical. Nos finais da década de 80 do século XX mudou-se para o Rio de Janeiro.
Foi saudada como a nova Elis Regina e gravou o seu primeiro disco, Enguiço (1990), pela CBS, que foi um sucesso, mas a crítica dividiu-se: alguns apontavam Adriana como uma das grandes revelações para a década de 90; outros achavam que se tratava de uma euforia passageira em redor de uma cantora que não o justificava, mas era apoiada por um marketing muito bom.
O segundo álbum, Senhas (1992), concedeu-lhe a fama: a faixa "Mentiras" foi aproveitada para uma novela da Rede Globo de enorme sucesso - "Renascer", tendo passado inúmeras vezes em todas as rádios do país. Os discos que se seguiram trataram de dissipar todas as dúvidas quanto ao seu valor na música popular brasileira: A Fábrica do Poema, disco do ano, lançado em 1994; Marítimo, um CD de 1998 onde os temas principais são o mar e a dança; Público, numa gravação de um espectáculo ao vivo, de 2000; Cantada, de 2002, onde a maioria das canções são da autoria da cantora; e Adriana Partimpim, 2004, um disco especialmente dedicado às crianças.
Ao longo da sua carreira, Adriana consolidou-se como uma das maiores intérpretes da música brasileira, assim como uma compositora cuidadosa, brincando com as palavras da mesma forma que brinca com o público nas suas actuações.

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