Rugas
de Paco Roca; Tradução: Joana Neves
«Onde Rugas verdadeiramente se confirma como um livro comovente (não pela lágrima fácil, mas antes pelo entendimento etimológico do termo, no sentido de abalar fortemente) é nesse espaço progressivamente em branco onde nada pode dar crédito as boas ideias de Catão sobre a velhice e onde tudo assegura um vazio, democrático e cruel, ao qual parecemos estar destinados.»
Sara Figueiredo Costa, Ler
«Paco Roca trata este tema com grandeza. Um livro que encanta,
atrai e entretém… um puro feitiço melancólico, desde a magistral
capa até à última página.»
Público
«Rugas é uma narrativa acerca da batalha contra o
envelhecimento. Uma batalha sem armas, mas não isenta de
lágrimas.»
Le Monde
«É de destacar o talento com que Paco Roca aborda o tema do
envelhecimento, evitando o melodrama e com pinceladas de um
humor delicioso.»
El País
ISBN: | 9789722525992 |
Editor: | Bertrand Editora |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 160 x 240 x 8 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 160 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Banda Desenhada > Outros |
EAN: | 9789722525992 |
Vazia e triste, porém, poema.
André Pereira
Um lar de idosos é uma casa vazia e triste. Aqui, nesta história, é um poema, nunca deixando de ser uma casa vazia e triste. Emílio é velho e mora agora nesta casa, cheia de velhos e vazios como ele. Emílio não se lembra, pouco a pouco vai perdendo passado, vai esquecendo e vai deixando de existir. Mas vai lutando, tentando encontrar solução para o que não há, outro caminho para outro destino que não o único que existe. Uma luta triste, com sopa, medicamentos e solidões. Emílio tem o destino traçado, e Paco tem, nos traços, corações. Uma história bonita sobre o outono da vida, sobre a melancolia fatal da realidade. Vazia e triste, porém, poema.
Humor com sensibilidade
Tiago Rio
Sendo já fã do autor, foi com prazer que li mais este excelente trabalho. Para quem compreende de perto a realidade de ter um familiar a viver num lar, de ver as pessoas que tanto gostamos a perder as suas capacidades físicas e intelectuais, este livro diz muito. Mas ao invés de explorar a tristeza, Paco Roca decidiu abordar com humor essa fase tão difícil da vida. Porque uma dose certa de humor ajuda a encarar com ânimo, e aligeirar as tristezas do quotidiano.
BD ao mais alto nível!
António Serra
Poderia supor-se que esta história poderia ser "lamechas". Um assunto como este, o da 3ª idade, é pouco dado a grandes histórias. Este livro faz-nos reflectir para um aspecto social que tem um peso cada vez maior nas sociedades contemporâneas. Uma obra soberba que merece ser lida e... relida.
Indispensável
Inês L.
Um livro para quem quer compreeender a realidade da institucionalização. O grafismo e o humor facilitam a passagem da mensagem, sem a mascarar. Indispensável.
Surpreendente!
Paula Ramos
Trabalho num lar de idosos e fiquei muito surpreendida com a forma lúcida e ao mesmo tempo divertida como Paco Roca retrata a etapa final da vida humana; o retrato é fidedigno e dá que pensar. Recomendo, sobretudo a quem nunca meditou no assunto...
Tão bonito e tão pesado
Rita Oliveira
Esta é uma novela gráfica rara. Porque não fala de sexo, não fala de guerra, não fala de amor. Fala da velhice, dos velhos dos nossos dias e do que é viver num lar. A propósito do pai de um amigo a quem foi diagnosticada a doença de Alzheimer, Paco Roca descreve o que podem ser os últimos dias (ou os últimos anos) de tantos, tantos idosos. Alguns que a família deixa num lar porque não tem mesmo mais hipóteses, mas outros que a família deixa num lar como se num repositório de coisas velhas para que não quer olhar. É um livro pesado, sem dúvida, pelo tema que aborda, mas onde ainda se consegue encontrar algum sentido de humor pela mão de Miguel, o único idoso que por ali anda sem família e desprendido, mas que no fundo tem um bom coração. E é um livro bonito e bem desenhado, muito.
Rugas
Pedro Reis
Já li este livro e é muito bom, aconse-lho a toda a gente, principalmente a jovens como eu. Apesar disso o livro está cheio de piadas, mas para mim não foi grande coisa pois prefiro livros grandes e com muitas páginas, mas para quem não gosta muito de ler este é uma solução para fazer da leitura um dos seus hobbies.
A brincar, a brincar... fala-se de coisas sérias.
Luís Guia
A brincar falam-se de coisas muito sérias neste livro. Embora cheio de piadas gastas e clichés repetidos a história, é uma não história... ou seja, é o dia-a-dia de quem se julgou abandonado pelas gerações, e alcançado sombra negra da doença. Pelo meio temos os ingredientes indispensáveis para a história se cumprir, o dinheiro, a amizade, a esperança e o amor como condutores do bem e do mal. O livro não é assim tão surpreendente, contudo para quem não gosta de coisas com muitas letra acaba por ser interessante.
Inédito
Ana Pinto
Vi uma crítica sobre este livro na TV, onde informaram que iam fazer um filme baseado neste livro. Tive curiosidade e comprei o livro. Um tema inédito na bd, uma maneira leve e divertida para tratar um assunto muito sério, triste e emocional. Gostei bastante dos desenhos também. Recomendo.
Muito bom
LB
Retrata de forma divertida os problemas relacionados com o ocaso da vida humana. Para sorrir e reflectir.