Revelação
de C. J. Sansom
Sobre
o LivroPrimavera de 1543. Enquanto em Inglaterra se vivem momentos de grande tensão religiosa e convulsão social, Henrique VIII planeia um sexto casamento, sob o olhar atento do vigário-geral, Cranmer. Desta vez, o seu alvo é Lady Catherine Parr, conhecida na Corte pelas suas simpatias reformistas.
Entretanto, Matthew Shardlake, afasta-se dos assuntos da Corte e trabalha no caso de um adolescente maníaco-religioso encerrado no hospital psiquiátrico de Bedlam.
Porém, a sua tranquilidade é subitamente interrompida quando um velho amigo e colega advogado, Roger Elliard, é brutalmente assassinado. Shardlake promete à viúva levar o culpado à justiça, mas o que pensava ser um caso de homicídio isolado é, na verdade, parte integrante de uma melodia diabólica que se propaga a uma velocidade louca pela cidade de Londres.
À medida que novas mortes, fruto de um ritual macabro, se vão sucedendo, as investigações de Shardlake conduzi-lo-ão ao jovem de Bedlam, a Catherine Parr - e às profecias do obscuro Livro da Revelação.
Como todos os livros de mistério, este não é exceção e tem aquela "pitada" adequada de romance. Um leitura fácil mas com mistérios complicados, que a personagem principal vai conseguindo desvendar sem nunca pronunciar uma certeza sobre o criminoso que está por detrás de todos os crimes que estão a acontecer. Apesar desta personagem ser bastante inteligente também é alvo de chacota de outras personagens, mas ao longo da leitura vamos apercebendo-nos que toda a situação vai dando mais forças e coragem a este personagem. Só é pena que no final da história Shardlake não fique com o seu único e grande amor da sua vida. Recomendo a todas as pessoas que tal como eu adoram ler uma boa história de mistério!
Um romance de crime e mistério, passado num contexto histórico, no tempo de Henrique VIII em Londres, quando as facções religiosas se debatiam pela supremacia e o reinado de medo de Henrique se aproximava do fim. Bom romance que lhe prende a atenção com suspense e emoção. Pena que a tradução não seja de superior.