Resistências Culturais e Políticas nos Primórdios do Salazarismo

de Alberto Vilaça

editor: Campo das Letras, abril de 2003
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O que pode considerar-se como primórdios do salazarismo não é um mero período de tempo, nem constitui apenas a primeira fase do novo regime saído do golpe militar de 28 de Maio de 1926. Não excluindo sequer a época anterior ao efectivo advento de Salazar ao poder, prolonga-se também algo após esta autoproclamação do "Estado Novo", culminando na consolidação do seu carácter repressivo e fascista, já depois de, como por ironia, cessar o nome oficial de… Ditadura. E são igualmente anos que traduzem um ciclo político-ideológico complexo e multifacetado no próprio campo oposicionista. Desde o republicanismo liberal e reviralhista, passando por vários tipos de concepções elitistas, maçónicas, social-reformistas e anarquistas até ao seu recuo generalizado, ao republicanismo radical e ao ascenso do marxismo e do PCP, bem como a novas estratégias de intervenção cultural e de acções de massas populares, mormente a da unidade antifascista e antibelicista. Reúnem-se aqui vários estudos autónomos e muitos documentos inéditos acerca de algumas realizações concretas dessa época em que se forjou uma nova cultura política, mas todas integráveis naquela perspectiva.

Resistências Culturais e Políticas nos Primórdios do Salazarismo

de Alberto Vilaça

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726106203
Editor: Campo das Letras
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 30 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 368
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História de Portugal
EAN: 9789726106203
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Alberto Vilaça

Nasceu em 1929, em Coimbra, onde exerceu a profissão de advogado. Pertenceu ao Conselho Cultural e à Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra, respectivamente em 1949-50 e 1950-51. Foi presidente da Assembleia Geral do Ateneu de Coimbra (1952-55 e 1967-71). Desenvolveu sempre intensa actividade antifascista, tendo designadamente pertencido às comissões centrais do MUD Juvenil e do MND e à Comissão Nacional do III Congresso da Oposição Democrática. Foi preso seis vezes pela PIDE, somando ao todo quatro anos e meio de prisão. Após o 25 de Abril, presidiu à Junta Distrital de Coimbra (1974-75) e fez parte da Assembleia Municipal desta cidade (1978-79 e 1983-89). Tendo aderido ao PCP em 1949, é actualmente um dos elementos da respectiva direcção da Organização Regional de Coimbra, bem como da direcção local do Sector Intelectual. Pertence a várias colectividades populares e culturais, sendo sócio-fundador da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo e membro do seu Conselho Fiscal. Publicou vários livros e colaborou em diversos periódicos. Tem feito algumas palestras e coordenado debates sobre diversos temas, nomeadamente, a Comuna de Paris, o Neo-Realismo, José Falcão, a II Guerra Mundial, o MUD Juvenil, o 25 de Abril, a censura fascista, Bento Jesus Caraça ou o inquilinato. Foi condecorado pelo Presidente da República, Grande Oficial da Ordem da Liberdade.

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