Raparigas como Nós

de Helena Magalhães

editor: Planeta, junho de 2019
Porque mesmo no meio da multidão, todos temos coisas extraordinárias
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Uma história de amor irresistível, que é também o retrato de uma geração que cresceu sem redes sociais. Pode uma paixão da adolescência marcar o resto da vida?

Festivais de Verão, tardes na praia, experiências-limite com drogas, traições e festas misturam-se com amores improváveis e velhas amizades. Um romance intemporal nos cenários de Lisboa, Cascais e Madrid, que mostra tudo o que pode esconder-se atrás da vida aparentemente normal de uma rapariga… como tu.

«Beijamo-nos ao som daquela música que ouvia em casa sozinha deitada na minha cama. Durante o resto da vida, não importaria o que estivesse a fazer ou onde, quando ouvisse os primeiros acordes […], recordar-me-ia do olhar do Afonso fixado em mim, da sua mão no meu rosto, do meu coração a tremer e de me sentir a rapariga mais feliz do mundo. Porque Lisboa está cheia de bares a abarrotar de miúdas bonitas que, num piscar de olhos, se colocariam de gatas a ronronar nas suas pernas. Mas ele viu-me a mim.»

«Se algum dia se sentirem sozinhas, estranhas, deslocadas do mundo que vos rodeia, lembrem-se da Isabel, da Alice, da Luísa, da Marina e até da Marisa das argolas… Raparigas como nós.»

Raparigas como Nós

de Helena Magalhães

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897772177
Editor: Planeta
Data de Lançamento: junho de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 234 x 26 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 424
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897772177
e e e e e

Amei

Livro cativante do inicio ao fim, sem duvida um dos melhores livros que já li, se não o melhor. Apaixonei-me tanto pela historia como pelos personagens, parecia que eu mesma sentia aquilo que eles sentiam. Deixa-me extremamente orgulhosa um livro tão bom ser escrito por alguém português, tenho de agradecer à Helena por me ter proporcionado tão bons momentos durante a leitura desta obra. Aconselho! Sinceramente por mim este livro deveria ter um continuação de tão bom que é! Quem ainda não leu não sei do que está à espera para conhecer a Isabel e o Afonso o casal que mexeu com o meu coração do inicio ao fim.

e e e E E

Não me encantou...

Por detrás das palavras

Não é fácil ser uma voz dissonante no meio de tantas opiniões favoráveis. Eu não adorei o livro. Gostei apenas da escrita. A história da Isabel, da Alice, do Simão e do Afonso está muito longe da minha. A minha adolescência não condiz com a adolescência destes jovens. Isto distanciou-me do livro. A qualidade da narrativa é inferior a outros livros de autores nacionais que já li. Há incoerências, coisas mal explicadas, falhas temporais. Às personagens falta a garra. São banais, infantis e com comportamentos que não acompanham aquilo que defendem ser.

e e e e e

Um delicioso flashback à adolescência

Mafalda Vaz Teixeira

É um young adult com uma escrita muito fluída, simples, sincera e ao mesmo tempo com sentido de humor. Faz-nos completamente mergulhar na adolescência e voltarmos a sentir os receios e as alegrias que na altura sentíamos de uma forma tão particular, fruto da idade e maturidade. Mesmo que não tenhamos tido uma adolescência como a Isabel, facilmente nos distanciamos e nos sentimos na pele dela, porque na verdade somos todas Raparigas. Raparigas como nós. De realçar que o livro tem passagens, frases, lindas. É uma leitura muito agradável.

e E E E E

Pior livro que já li

Daniela Cunha

Péssimo do início ao fim! Não me identifico minimamente com as personagens nem com a história... não sei quanto aos outros leitores, mas a minha adolescência e das pessoas que conheço não foi, nem de perto nem de longe, como a das personagens do livro. E numa altura em que as mulheres lutam tanto por igualdade e por serem respeitadas como é que é possível retratar uma personagem que não quer saber de mais nada a não ser de rapazes e que fica num estado quase catatónico quando é deixada?! Que imagem é que isso passa para as eventuais adolescentes que lerem este livro? Já para não falar do facto de a Isabel, que não passa de uma miúda de 17 anos, dormir com rapazes mal os conhece... A única coisa relevante nesta história toda é o alerta para as consequências do consumo de droga. Para além de tudo isto, a escrita da autora é terrível, os diálogos são completamente incoerentes e encontrei vários erros de sintaxe. Não recomendo, de todo!

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Excelente livro!

Inês Brandão

Um dos melhores livros que li este ano, viciante e de deixar as emoções à flor da pele. Muito bom trabalho, Helena :)

e e e e e

5 estrelas

Tcm

Melhor livro dos últimos tempos, sem qualquer dúvida. Retrata problemas e situações da adolescência que não passam de moda.

e e e e E

Adolescente nos anos 90

Raquel Silva

Fui adolescente nos anos 90 mas nunca tive tanta liberdade como a Isabel do livro. Mas essa era a realidade das minhas colegas de escola e, de certa forma, este livro foi uma espécie de regresso ao passado. Um vislumbrar de situações que não vivi na primeira pessoa mas que conheci. O drama dos amores adolescentes, as amigas para a vida, os diários e os poemas...tudo familiar. Houve um trecho que me ficou "Os miúdos mentem aos pais porque isso torna as suas vidas mais fáceis. (...) não o faziam para poder sair, mas, provavelmente, para que os pais continuassem a ver nelas seres perfeitos." Quem nunca? Agora que sou mãe de adolescentes, e estou do outro lado da barricada, sinto que esta leitura foi providencial.

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Que turbilhão de emoções!

Maggie Silva

Identifiquei-me com a Isabel do principio ao fim, senti-me a Isabel estranha (alguma vez a Isabel deixou de ser a estranha? Alguma vez deixei de ser a estranha?). Apaixonei-me pelo Afonso, fiz o luto com a Isabel quando um amor nos deixa... vazias como aquelas páginas estavam. Aos poucos cresci com a Isabel de 14 anos e aquele amor inocente com o Simão, em que desejamos ter a sorte de reaparecer um Simão que nos encha os sonhos e a nunca permitir nada menos do que as borboletas na barriga "Mas procurava magia e sabotava tudo o que não me fizesse sentir na lua". E sim, como disse crescer, e perceber que afinal, passados anos, aquele amor já não é o que queremos. Depois o reencontro com o Afonso fez-me acreditar no destino e o que é nosso haverá sempre de encontrar a sua forma até nós. As últimas partes trouxeram-me muitas lágrimas, foi o final perfeito, inesperado mas o final certo para percebermos que nem tudo na nossa vida acaba em contos de fada e no "felizes para sempre". Acabo o livro com um sentimento de aconchego com o poder do amor, do poder de raparigas como nós, seja em forma da Isabel, do Afonso, do Simão, do Zeca, (...), e isso é o mais importante.

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Imperdível

Vanessa Santos

Bem, terminei este livro emocionada, muito emocionada e enquanto escrevo estas linhas sinto que corri uma maratona. Caramba, que viagem. Em "Raparigas como Nós" encontro uma Helena mais madura, profunda, mas igualmente sincera, crua e sem filtros. Este é um livro que fala de todos nós, da nossa geração, do nosso eu adolescente, das músicas que ouvíamos, das roupas que vestíamos, da turbulência de sentimentos que sentíamos, dos amores e desamores, das amizades profundas e é tão fácil apaixonarmo-nos pelas personagens porque em todas elas encontramos um pouco de nós. Descrições maravilhosas, emoções fortes... está tudo ali. Sem querer desvendar muito, posso dizer que a primeira parte me arrebatou, foi imediatamente um reviver da minha história de amor, a facilidade com que nos rendemos e apaixonamos está impressa e sente-se em cada linha. Poderia dizer tanto, mas fico-me por isto: garanto-vos que é um livro que nunca esquecerei.

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Um livro que se lê e se sente!!!

Carla Magina

Livro de leitura muito fácil e fluida. Entramos mesmo dentro da história e sentimos exactamente o mesmo que as personagens. Uma história que me levou de volta aos meus tempos de adolescente e me fez reviver o tempo em que tudo era vivido com uma intensidade brutal sem pensar muito no amanhã.

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Um livro que nos aquece a alma

PinkBookPT

A constante nostalgia do passado. Não cresci em 1999 mas partilho alguns dos traços com Isabel e senti-me como que numa viagem à minha adolescência, período negro para mim e que agora até vejo com outra luz... Adorei do início ao fim, senti-me Isabel nas suas relações, partilhei com ela os seus amores e desamores. Uma leitura ternurenta e adorável que nos transporta aos nossos tempos de experiências. Obrigada por escreveres este livro

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Que livro!!!!!

Sandra R.

Um livro fácil de ler, leva-nos muitas vezes a acreditar que é Isabel quem está a reviver a nossa história de adolescência. Não sendo eu uma amante de YA, confesso que o livro me prendeu, mas tenho de confessar que a certa altura, digamos que numa primeira parte do livro, achei a história do Simão um pouco extensa, dando por mim a ansiar parte que chega novamente ao Afonso... meu Deus, o Afonso [suspiroooo], quero aquele homem para mim!!! O bom dos livros é mesmo isto, criar expectativas e foram completamente correspondidas com uma história envolvente do início ao fim. Obrigada Helena por este livro.

e e e e e

Um livro que nos faz sentir!

Filipa Marques

Eu já esperava que este fosse um bom livro, até porque já tinha lido algumas opiniões, mas a verdade é que, mesmo com as minhas expectativas no máximo, a Helena conseguiu surpreender-me pela positiva. Mesmo sabendo que se trata de uma história de ficção, a Helena descreveu tudo de uma forma tão real que foi capaz de me fazer sentir como se estivesse a “viver” o livro à medida que lia cada página. Os sentimentos foram transmitidos de uma forma tão intensa que, por vezes, eu não estava a ler a história, eu estava a “sentir” a história... Adorei conhecer os personagens da Helena e seguir a sua história! Um livro que certamente vou reler no futuro! Muitos parabéns, Helena! Livro fantástico!

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Um livro que todas deveriam ler!!!

Cláudia Miranda

Acabei e não sei o que dizer, está difícil meter a cabeça e as emoções em ordem depois de um livro assim. Foi uma viagem, uma viagem pela vida da Isabel, mas acima de tudo uma viagem a minha adolescência, uma viagem às primeiras paixões... foi um turbilhão de emoções! Impossível não ficar com um carinho especial por algumas personagens, a Isabel, o Simão, o Afonso, a Alice e o Zeca, e até a Marisa e a Lolla. Adorei todas as referências de livros e músicas e lugares, ver o crescimento das personagens, todas as escolhas e pensamentos em assuntos tão importantes como a droga ou as traições nas relações amorosas. É um livro importante que deveria ser lido pelos mais jovens, para os fazer sonhar e para perceberem quais as consequências de certas atitudes que tomam por pura estupidez. Obrigada Helena, e parabéns!! Que seja um sucesso ¿¿

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Uma carta de amor à juventude

Bicho da Galáxia

Há muito tempo que não lia um livro assim, um livro que me falasse tão perto do coração. "Raparigas Como Nós" é muito mais do que uma história, é uma carta de amor a uma juventude que tive e a cada página poderia encontrar um pedaço de algo que já fez ou faz parte mim. O nosso passado é como matéria viva quando colocada na situação perfeita, nem sempre lhe podemos fugir e por vezes até procuramos conforto nas memórias que nos deram personalidade. A meio da leitura já não lia as palavras da Helena, lia sim as palavras de Isabel e esmiucei cada palavra e quis entender cada atitude e emoção que me era apresentada. Houve partes onde vi crescimento pessoal, outras onde vi inocência na sua forma mais pura mas também duras realidades que foram descritas de forma crua, demonstrando todas as imperfeições que a vida tem. Vou sentir saudades da espontaneidade do Afonso, da amizade da Alice, da loucura do Simão e do seu grupo e até da estupidez do Ventura e da Marisa, mas principalmente vou sentir a falta de reviver momentos meus nas palavras da Isabel, a sonhadora que não se acha digna de clichês e de um amor inesquecível. "Sempre o pé descalço, nunca o sapatinho de cristal" é das minhas citações preferidas deste livro porque para além de definir tão bem aquilo que a nossa protagonista está a passar, sempre foi um pouco aquilo que senti em relação a mim. É também uma leitura interactiva, dei por mim a fazer um percurso de GPS mental enquanto via as personagens a percorrer cantos e recantos de uma das cidades mais belas que já conheci, Lisboa. Nunca mais irei passear na capital da mesma forma e as minhas viagens no eléctrico 15 agora vão ter outro sabor, principalmente se estiver bem acompanhada por uma boa banda sonora. A escrita da Helena sai das mais de 400 páginas e ganha vida na nossa mente de forma inexplicável, alimenta-nos o léxico e o coração e fico muito contente de ter tido a oportunidade de ler este livro e dele fazer parte da minha estante pois é especial, único e que me marcou.

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Um romance intemporal

Marina Melo

Acabei há pouco de ler este livro. Já esperava por ele há algum tempo, mas quis o “destino” que ele me viesse parar às mãos num dia cujas temperaturas se assemelhavam às do verão de 2004, quando se inicia a narrativa. Com a Isabel, a Alice, o Simão, o Nico, a Marisa, o Zeca, o Afonso e o Ventura viajei até à minha adolescência. A Helena conseguiu reproduzir e descrever, de forma detalhada e deliciosa, episódios que muitas (e muitos) de nós vivenciámos. A mudança de milénio e o medo (algo tolo, sobretudo se visto à luz dos conhecimentos que hoje possuímos) de que se desse um apocalipse. As idas às gomas, os sonhos e fantasias, as conversas e a partilha. A magia e inocência da troca de olhares, as paixões arrebatadoras, o sentir o nosso coração explodir de alegria e, também, partir-se em mil pedaços. O acharmo-nos estranhos (no nosso corpo e no mundo) e desenquadrados. São também abordadas a depressão, a toxicodependência, a morte, as relações parentais (mais ou menos nutritivas) e a importância do consentimento nas relações de intimidade. Apesar de a Isabel dizer que não é uma pessoa de relações, elas são a alma deste livro. As pessoas entram nas nossas vidas, por vezes sem sabermos bem o motivo, e podem transformá-la por completo. Quando conhecemos alguém não imaginamos as batalhas que o outro pode estar a travar nem como, por vezes, o sofrimento, mesmo na adolescência, se pode manifestar de formas tão diversas (a menina certinha, o palhacinho da turma e a mean girl… todos têm os seus fantasmas). É impossível avaliarmos o poder que as nossas palavras e o nosso comportamento têm na vida de outrem, para o bem e para o mal. Na verdade, adolescentes ou adultos, todos queremos sentir que pertencemos, ser amados, compreendidos e Vistos (com maiúscula, sim!). O amor, em todas as suas formas, é o que move a Isabel. Ao longo da história ela vai-nos relatando quão necessários são tanto os dissabores (tão intensos nesta fase da vida) quanto os encontros e os desencontros com todas as outras almas que se atravessam no nosso caminho. Sem tudo isto, temos muito mais dificuldade em apreciar a beleza que há no mundo e as relações com aqueles com quem podemos ser quem somos, sem filtros e sem receio de boiar nas marés da vida. Sorri muitas vezes ao longo desta leitura, que mal terminou e já deixa saudades. No entanto, no final, depois de um baque, antecipado mas simultaneamente inesperado, senti uma ternura enorme. Foi bom percorrer estas páginas, sonhar e sofrer com as personagens. A escrita da Helena Magalhães é clara, simples e envolvente e ainda bem que ela voltou a ler o seu diário de quando tinha 14 anos para trazer até nós esta obra de arte. Ela é, de facto, uma contadora de histórias, mais do que uma mera escritora. Este livro faz-nos sonhar e refletir, podendo ser lido por miúdos e graúdos. Tirando as redes sociais, que na altura eram muito insipientes, todos passamos pelos mesmos dilemas que tornam a adolescência um doce e efervescente carrossel de emoções, indiscutivelmente acompanhada de uma banda sonora que ficará para sempre connosco. Obrigada, Helena!

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Irresistível

Andreia Nossa

Imagino que muitas das pessoas que lerem este livro se vão sentir como eu assim que o acabarem de ler: como vou descrever sobre algo que me impactou tanto e me fez desencadear tamanho turbilhão de emoções? Como explicar por palavras a obrigatoriedade de lê-lo às diferentes camadas sociais e às diferentes faixas etárias? A Helena surpreendeu-me! Bastante! É o primeiro livro que leio dela, e queria fazê-lo sem ter referências, sem expectativas. E para meu jubilo pessoal consegui ler de forma crua e descortinar por mim mesma e pela leitura o livro que tinha à frente, sem pressas e sempre presente! Porque o livro e a escritora merecem-no! E meus amigos que experiência saudável. Este livro é vida, pura vida! É um livro descomplicado, acessível e cristalino, assim como era muita coisa no ano em que decorre. Sentíamos tudo à flor da pele, com emoção, e não através de um ecrã cheio de filtros e enganos. Sinto que voltei à minha adolescência, que revivi aquele amor platónico que se concretizou mais tarde e se revelou fruto de uma imaginação inocente. Este livro marca-nos por vários motivos, porque nos remete a um tempo longínquo que nos tele-transporta para uma época saudosista, porque recorda-nos da importância da inocência e das experiências pelas quais passamos, sejam elas boas ou más, e do fundamental que é ter valores e respeito pelos outros. Faz-nos perceber que o passado é importante, que as atitudes que tomamos têm as suas consequências e que as feridas que possam advir daí levam o seu tempo a sarar e está tudo bem. A leitura é fluída, a escrita inteligível e coerente, a construção e o desenvolvimento das personagens (e que personagens!) é muito bem elaborado, a divisão de capítulos muito bem pensada! Não há qualquer possibilidade de não gostarmos sequer de uma personagem, todas ansiosas por viver, por partilhar, por crescer! Ficamos sempre com o gostinho de querer saber mais e mais, mas acabamos o livro com uma sensação de paz, como se estivéssemos na pele da personagem principal e que realmente tudo correu como devido e nada mais haveria a fazer. É o final perfeito. Enquanto se lê, consoante a vivência de cada um, é-nos oferecida a sensação de fazer parte do núcleo, da raiz da mensagem. Que bom que é termos a nossa individualidade e autenticidade e mesmo assim não deixarmos de pertencer e de nos identificarmos ao Raparigas como nós! Porque é isso que nós somos, raparigas como nós, só que cada uma à sua maneira. Como outrora houve a Lua de Joana ou os Filhos da droga, agora há o Raparigas como nós, sem tirar nem pôr! Pais, leiam, e ofereçam aos vossos filhos, "debatam-no" em conjunto, pois este será o plano de leitura essencial não na escola mas dentro de casa, onde os ensinamentos começam!

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5 estrelas

Pilhoscas

Um livro com personagens muitos bem construídas e momentos detalhados com primazia. Na minha opinião, para os adolescentes pode ser um grilo do Pinóquio e para os adultos um recordar de uma, ou outras ou inúmeras situações vividas iguais às descritas neste livro. Acabei ler o livro com lágrimas a escorrerem pela cara abaixo e a sorrir. Sendo que a primeira vez que chorei foi na página 101 e a segunda na 353. Com vontade de conhecer o Cinema a ideal, o Café no Chiado e a Cafetaria do Museu de São Roque. Aprendi uma palavra nova: neandertal. Completamente apaixonada, desde sempre, pelo Afonso ("o diferente"). Com vontade de lhe gritar, uma única vez:"fica" ou empurrar a Isabel para que fosse ela a ir. Ou simplesmente gritar-lhe nos ouvidos que "as relações à distância podem funcionar sim!"; até porque, e passo a citar "a pessoa certa nunca chega no momento errado". Vá lá, que para ela, houve uma segunda oportunidade. Marcada também pelo encantado da memória que uma música pode ter quando associada a um momento de amor. E às pulseiras. Absolutamente rendida à Isabel. Ao brilho que ela traz à vida de todos que podem ter a sorte de a ter presente. Tive vontade de lhe dizer, aos 14 anos, que o amor dela era sim correspondido. Mas ele, o Simão, de quem só gostei apartir da página 375, era apenas um miúdo que precisava de se sentir importante, ali. Na escola. Foi a forma que arranjou para esconder as fraquezas e revoltas que tinha dentro de si. A ele, dava-lhe um abraço apertado.

Helena Magalhães

Helena Magalhães nasceu em Lisboa em 1985 e, após alguns anos na política social e no jornalismo, dedicou-se à escrita em 2017. Autora de quatro livros, entre romances e autoficção, é fundadora do Book Gang, um clube do livro e uma subscrição mensal de incentivo à leitura no feminino, e curadora e editora da Aurora Editora. Vive e trabalha em Lisboa, entre gatos e livros.

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