Portugal, a Flor e a Foice Livro
de José Rentes de Carvalho
Sobre
o LivroNo ano em que se comemora o 40.º aniversário da Revolução dos Cravos, a publicação de Portugal, a Flor e a Foice, até aqui inédito em Portugal, promete dar que falar.
Escrito em 1975, em cima dos acontecimentos que então convulsionavam Portugal (e que eram acompanhados com entusiasmo e apreensão pela Europa e o resto do Mundo), Portugal, a Flor e a Foice é a observação pessoal que um português culto e estrangeirado faz do seu país em mudança.
Nesta apreciação aguda e de tom sempre crítico, todos os mitos da História Portuguesa são, senão destruídos, pelo menos questionados: o Sebastianismo, os Descobrimentos, Fátima; denunciadas instituições como a Monarquia e a Igreja; e impiedosamente escalpelizado não apenas o antigo regime mas também, e sobretudo, o 25 de Abril. Com acesso a círculos restritos nos anos que antecederam e sucederam a Abril de 1974, e a documentos ainda hoje classificados, J. Rentes de Carvalho faz uma História alternativa da Revolução e das suas figuras de proa, em que novos factos e relações de poder se conjugam num relato sui generis, revelador e, no mínimo, desconcertante.
Trata-se de um livro fundamental e essencial, do qual recomendo a leitura. Num período recente da história de Portugal (a revolução de abril), houve muitas coisas que não foram contadas com a verdade. Rentes de Carvalho, com uma visão bem esclarecida, relata-nos factos que certamente para muitos portugueses são desconhecidos. A não perder.
Ler este livro do grande Rentes de Carvalho, foi como abrir os olhos de novo para o país. Este livro é vital, para uma visão mais esclarecida sobre o passado recente de Portugal. Recomendo especialmente aos jovens, mentes manipuladas sem escrúpulos por alguns dos mais velhos...
Testemunho incómodo e lúcido sobre um dos períodos mais ricos da Hostória de Portugal que não deve ser esquecido.
Visão contundente e alternativa de um período conturbado da história portuguesa.
De uma forma elaborada, inclusive com uma cronologia através dos séculos no fim do livro, Rentes de Carvalho relembra, para alguns, e esclarece outros, do que foi a ditadura e quem por lá andava! O nosso dia D foia 25 de Abril, mas não soubemos, ainda, como prolongá-lo.
Uma visão que enquadra o rumo da evolução da sociedade portuguesa, pós revolução, contribuindo para o entendimento de muitos dos actuais constrangimentos. O confronto da actual realidade, face á data da primeira edição do livro justifica, e exige a sua leitura.
Gostei da leitura feita na época e que ainda hoje me parece real. É o retirar do véu a muitos acontecimentos, esquecidos e/ou ocultados
Rentes de Carvalho retrata um período crucial da história recente do nosso País. A sua própria vivência faz luz sobre uma etapa em que nem tudo foi contado.