Ponto zero
de Rita Inzaghi
A vida de Luísa e Miguel sofre uma reviravolta quando os dois irmãos vencem o terceiro prémio do Euromilhões e decidem gozar um ano de férias em Santiago de Compostela, cidade que os atrai pelo seu misticismo. Ela acaba de concluir a licenciatura em Cinema e ambiciona aproveitar o hiato para escrever um romance; ele é baixista de uma banda grunge agora na senda do sucesso na Galiza multicultural.
Enquanto o projeto musical de Miguel vai florescendo e competindo com os tempos livres, Luísa procura emoções fortes. Vive uma relação cúmplice com Megan, empregada de uma pizzaria, explora os prazeres do sexo e viaja através do LSD com Lorena, uma universitária de beleza estonteante, e Alfonso, um advogado mulherengo, até que finalmente encontra a sua musa em Lana, uma bela jovem paraplégica. O círculo fecha-se no encantador Gael, um rapaz deprimido viciado em batatas fritas e na série Crime, Disse Ela.
Uma aventura recheada de surpresas que farão de cada dia uma verdadeira descoberta.
ISBN: | 978-989-766-108-2 |
Editor: | Coolbooks |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 235 x 10 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 206 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978989766108212 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Ponto Zero
J. Estima
Já li o livro, gostei principalmente da aura jovem, não é um romance literário no sentido mais intelectual (pseudo?) da palavra, mas não tem pretensão de ter e isso é fixe. Tem mais facilidade em ser adaptado para um filme, por exemplo, pelas sequências de ação e abundância de diálogos. Gostei da coerência temática (música, jovens, ambientes) e nota-se que a autora experimentou construir coisas como bem lhe apetece, e isso é fixe também. Escrever é um prazer (ou devia) e nota-se que ela andou ali a brincar sem se preocupar muito com o trabalho bem direitinho ou “normas”. Quando digo que andou a brincar não é com conotação negativa. Além disso está simples, mas está claro e bem escrito. É um bom livro para quem está farto de grandes obras todas filosóficas ou pesadonas, mas também não quer um livro vazio de conteúdo ou cor-de-rosa (apesar de a capa ter letras cor-de-rosa ¿). Coisas que eu acrescentaria/mudaria um bocado: aumentava algumas descrições para ajudar o leitor a entrar dentro da cabeça da autora e tinha mais cuidado com a apresentação das personagens (fiquei um bocado confuso no início sem saber quem era quem e como era quem, por exemplo Kimi é um nome muito andrógino). Mas gostei e para primeiro livro publicado está bem bom, principalmente pela – já o repeti – ausência de arrogância em querer ser mais do que é. O livro sabe bem o que é e está confortável com isso – e sente-se isso a ler. Eu gostei disso: da dignidade do formato.
A wonderful Tale
Anabela Fillingham
Very creative story indeed.