Os Últimos Dias dos Romanov
de Helen Rappaport
A 4 de Julho de 1918, um novo comandante assumiu o controlo de uma casa apertadamente guardada na cidade russa de Ekaterinburgo. Chamava-se Yakov Yurovsky e os seus prisioneiros eram a família imperial: o antigo czar Nicolau, a sua esposa Alexandra e os filhos, Olga, Tatiana, Maria, Anastasia e Alexey. Treze dias mais tarde, por ordem de Yurovsky, e segundo ordens directas de Moscovo, a família foi abatida a tiro numa divisão da cave.
Esta é a história dos assassinatos que puseram fim a trezentos anos de governo dos Romanov e deram início a uma era de terror e de brutal repressão orquestradas pelo Estado.
«Uma síntese cativante e cheia de vigor… Com talento e imaginação [Rappaport] justapõe o caos em escalada no exterior com o tédio do dia-a-dia dos prisioneiros… O resultado constitui uma fascinante visão pessoal». - Sunday Times
«Arrepiante, pungente, impressionante. É assim que os livros de História deveriam ser escritos.»
Alison Weir
«Vigorosamente convincente.»
New Statesman
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896223793 |
Editor: | Alêtheia Editores |
Data de Lançamento: | maio de 2011 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 139 x 220 x 28 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 380 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789896223793 |
Extraordinário! Uma leitura Imperdível
Maria Almeida
Extraordinário! Definitivamente o melhor livro que li em muito tempo. "Os Últimos Dias dos Romanov" de Helen Rappapport é um relato verdadeiramente interessante e cativante sobre os últimos catorze dias da família imperial russa, os Romanov. A descrição vívida que é feita nesta obra magistralmente concebida do dia-a-dia monótono do último Czar de Todas as Rússias e da sua adorável família durante o seu cativeiro na Casa Ipatiev, nos Urais orientais, por contraposição com a escalada de violência e a agitação que se vivia nas ruas da Ecaterimburgo de 1918 é fascinante e brilhantemente conseguida, sendo possível ao leitor compartilhar do estado de apreensão, e até medo, permanente em que viviam os onze prisioneiros nos seus derradeiros dias. A aceitação plácida e quase sobre-humana de um destino inevitável por parte dos Imperadores, o optimismo inocente e pueril das cinco "crianças" em face da situação indescritível em que se encontravam e um acto ignóbil da maior tragédia e degradação humana são passagens pungentes e arrepiantes que não podem deixar de tocar profundamente aquele que lê estas páginas e que se sente, segura e inevitavelmente, parte delas. Dramático e impressionante, e até mesmo cru em alguns momentos, por força da natureza do que está a ser tratado e descrito, a obra de Helen Rappaport é um relato maravilhoso dos acontecimentos que conduziram à fatídica madrugada de 17 de Julho de 1918 e ao assassinato do Czar Nicolau II, da sua mulher Alexandra e dos seus cinco filhos - Olga, Tatiana, Maria, Anastásia e Alexey. Escrito com excepcional cuidado e sensibilidade, o mais notório é o respeito que a autora deposita na sua escrita por aqueles que, à parte serem a mais alta nobreza do seu país, eram simples e essencialmente seres humanos.