editor:
Imprensa da Universidade de Coimbra, novembro de 2006
‧
ver detalhes do produto
ESGOTADO OU NÃO DISPONÍVEL
VENDA O SEU LIVRO
i
A construção da Cidade Universitária de Coimbra, levada a cabo entre 1941 e 1975, supôs uma intervenção urbana tão profunda e afirmou-se tão claramente como uma obra de regime que se torna difícil exagerar o seu significado. Ela é, a par dos tribunais, uma das melhores expressões da arquitectura de poder do Estado Novo. Nenhuma obra revela tão bem o uso propagandista do património. No entanto, observada em pormenor, deixa ver a acção por vezes desencontrada dos organismos oficiais. E a sua recepção critica sugere uma escassa capacidade de endoutrinação.
É no seio da arte totalitária que a Cidade Universitária de Coimbra melhor se compreende, mesmo nas suas aparentes contradições. O seu estudo confirma a diferenciação de modelos arquitectónicos e traz para primeiro plano as divergências existentes dentro do Estado Novo quanto à importância do nacionalismo arquitectónico e aos meios de o alcançar. O predomínio do classicismo monumental não obstou ao afloramento de modelos pseudo-vernáculos em bairros de realojamento e obras secundárias e a tardia emergência do modernismo. A estatuária, próxima da dos regimes autoritários e totalitários pelo seu estatismo, sobriedade académica e alusão à Antiguidade, permaneceu refém de um naturalismo simplificado e geralmente convencional. Os murais foram votados à consagração da História, dos heróis nacionais e do saber.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789728704551 |
Editor: | Imprensa da Universidade de Coimbra |
Data de Lançamento: | novembro de 2006 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 176 x 276 x 40 mm |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Arquitectura |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789728704551 |
adicionar à lista de desejos
*