O Mistério da Rua Saraiva de Carvalho

de Reinaldo Ferreira

editor: Dream Editora, maio de 2017
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«Como teria podido o sinistro bandido dos olhos tortos, obter documentos de uma natureza tão importante? E essa mulher velada, que dentro de um automóvel no largo do Museu de Artilharia, entregara o rolo daqueles papéis, que traidora missão desempenharia em todo este crime para que a mais bárbara espionagem seria generosa?
Perante a inesperada resolução daquele segredo que um acaso providencial me levava a desenterrar das águas do Tejo, em frente da audaciosa coragem daqueles bandidos, impunha-se a mais enérgica e decidida intervenção.»

Sob o pseudónimo de «Gil Goes», Reinaldo Ferreira escreveu em 1917 para o jornal O Século as fictícias cartas que denunciavam um misterioso crime em Campo de Ourique, dando origem em 1919 à publicação do seu primeiro livro «O Mistério da Rua Saraiva de Carvalho», aqui reeditado pela primeira vez. Esta obra foi também adaptada a cinema por José Leitão de Barros, através da empresa Lusitânia Film, com o título «O Homem dos Olhos Tortos», tendo sido o primeiro serial português, embora inacabado.

O Mistério da Rua Saraiva de Carvalho

de Reinaldo Ferreira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789899987616
Editor: Dream Editora
Data de Lançamento: maio de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 190 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789899987616
Reinaldo Ferreira

Nasceu em Lisboa a 10 de agosto de 1897. Em 1914, ingressou na redação d’ A Capital, onde deu os primeiros passos no jornalismo. A propensão para o insólito, para o espetacular, levou-o a tornar-se também um verdadeiro mestre da literatura policial. Em 1919, casou-se e passou um ano em Paris, antes de se radicar em Espanha, onde, além do jornalismo e da ficção, desenvolveu outra vertente do seu talento multifacetado: o de realizador de cinema. Em rota de colisão com o regime de Primo de Rivera, em 1924 teve de regressar a Portugal, para não ser preso, passando a colaborar com várias publicações de Lisboa, primeiro, e do Porto, a seguir. Data dessa altura a gralha tipográfica que ditou o pseudónimo Repórter X, com que assinou algumas das prosas mais sensacionais da sua carreira tão breve quanto prolífica. Intenso por natureza, Reinaldo consumiu a vida com a avidez da paixão que faz perder os heróis trágicos. Tendo encontrado na morfina um bálsamo para males de amor e combustível para a criação, ex-morfinómano se confessou num belo livro de memórias, para logo depois reincidir no velho hábito, que destruiu o pouco que lhe restava da saúde débil. Morreu aos 38 anos, em Lisboa, a 4 de outubro de 1935.

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