O meu caderno

"Assim, o cinema tem capacidade de criar a transcendência do espectador em algo que ultrapassa a imagem mental, a representação e a perceção, aquilo que não superado pela inteligência mas que a intuição vai preservar a sua realidade. (...) O cinema, então, permite que a ciência seja equacionada e discutida no exterior e no interior dos seus limites naturais bem como a perceção do espectador extasiado pela imagem que, em movimento, ultrapasse o vulgo, o normal que é sustentado pela tradicional expansão científica e educação."

(....) Trata-se de um Autor anti clã, nem que moderno e hodierno, anti coroa enfeudada, politicamente incorreto, mentalmente honesto, socialmente sério, nascido do POVO, que venera, desde sempre, porque não se esquece das suas origens. Aos quarenta e cinco anos de Vida Literária, relembra Óscar Lopes : " Escrever para Quem?". Repleto de dúvidas, depara-se, no dia a dia, com as certezas incertas e cobertas de dolo, provenientes das mentes, que lobrigam o claro nos horizontes escuríssimos de espasmos glaciais. É frontal, polémico, agitado, irrequieto, humano e verdadeiro. Não gosta de unto, porque suja as mãos e pode provocar lesões. Gosta de futebol, leitura, escrita, amor, amizade, bilhar, de algumas especiarias nortenhas, praia, chuva e de gente séria. Hoje, uma agulha em palheiro. Também da Vida, principalmente, quando ela ensina aos ventos a rota do futuro... "