O Massacre dos Judeus Livro
Lisboa, 19 de Abril de 1506
de Susana Bastos Mateus e Paulo Mendes Pinto
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Sobre
o Livro
Sinopse
Uma obra a assinalar os 500 anos sobre o massacre que a 19 de Abril de 1506 vitimou perto de quatro mil judeus em Lisboa e que ficou conhecido como um dos mais cruéis da história.
Opinião
dos leitoresDetalhes
do ProdutoO Massacre dos Judeus
ISBN: 9789896225216
Edição: 01-2013
Editor: Alêtheia Editores
Idioma:
Português
Dimensões: 98 x 168 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 164
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
> História
> História de Portugal
O Massacre de 1506, em Lisboa, caiu no esquecimento sendo poucos os historiadores que lhe fazem referência. Ficou como que apagado da memória coletiva, um pedaço de vergonha esquecida que não está nos livros de História. Este excelente livro descreve-nos esses momentos de horror e de violência, ao mesmo tempo que narra a presença dos judeus em Portugal, a sua conversão forçada e a discriminação desses “cristãos-novos”. A sua leitura é importante para que a História não se apague da nossa memória.
Esta obra relembra de forma muito concisa e completa os acontecimentos ocorridos a 19 de Abril de 1506. Para além da apresentação dos factos, o autor lança linhas de reflexão sobre as questões da xenofobia e do preconceito .Um livro que não nos deixa esquecer e que alerta para o perigo de certas atitudes.
Gostei muito desta obra, especialmente à homenagem que penso que transmite à comunidade judaica no nosso país, que como podemos ver também foi capaz das maiores atrocidades, mas essa infelizmente é a natureza humana...
Este estudo tenta explicar um dos episódios mais enigmáticos e incompreensíveis da história portuguesa. Um excelente guia para todos que não deixa de alertar para o perigo que os fanatismos constituem em qualquer tempo, em qualquer sociedade. Este livro é também a memória daqueles que pereceram às mãos do racismo e do preconceito ...
Um livro de confrontos e que nos permite, a partir da memória, perceber as várias «células» que compõem o nosso corpo social, e como as podemos integrar sem as atacar como um tumor social maligno. Um livro actual, pois elucida que o preconceito e a discriminação permanecerão como constantes na estrutura social, o que coloca a seguinte questão: seremos ou não toleráveis? seremos ou não os pioneiros da liberdade e da igualdade humanas? Estaremos hoje preparados para cometer este tipo de acto, não com tochas acesas, mas como os mesmo ódio que abrasou a muitos judeus? Teremos a violência domesticada no nosso código genético?
O subtítulo desta obra, chamou-me, desde logo, a atenção, por um simples motivo que é, no fundo, particular, da minha própria história pessoal: o dia 19 de Abril; é a data do meu aniversário... Perguntei-me, com natural curiosidade, de imediato, o que de tão trágico teria acontecido, nesse mesmo dia, desse longínquo ano de 1506?!... O preço do livro, claramente, também contribuiu à sua aquisição: na minha modesta opinião, é 'mais que sugestivo'; foi um dos motivos, mais, digamos assim, que 'apelativo' e que me levaram, como atrás referi, também a adquirir este, sem dúvida, fantástico trabalho de recolha e investigação/divulgação histórica! O resultado: um 'pequeno livro, que é uma excepcional e admirável 'pérola´' de divulgação e memória futura, da nossa também 'negra' - tenebrosa, por vezes, diga-se desde já, História de Portugal. Uma obra que é um documento e testemunho de inequívoco valor e interesse histórico inegável, para conhecimento geral e/ou para os leitores que se interessam em que, a(s) memória(s) da nossa História, não se 'apague' nas brumas do tempo...! Por isso, aqui vai a minha avaliação muito pessoal, após a leitura desta obra: 5 *estrelas. Recomendo-a, vivamente, a todos, à sua leitura, atenta e reflexiva; exercício intelectual esse, que se faz, desde logo, com muito agrado, tal é, aliás, a sua interessantíssima leitura, indubitavelmente, tal foi também a minha percepção pessoal, como já referi!... Agora, se me é permitido, o meu testemunho, muito pessoal e sentido, após a leitura, deste mesmo livro: Os ditos 'erros', fratricidas, da História da Humanidade, a hecatombe, a tragédia humanitária, vulgo, (des)humana, em tantos lugares, em tantos sítios, esses mesmos 'erros', teimam, malogradamente/tragicamente, em 'repetir-se' e a eternizar-se...!.. Basta determo-nos e reflectirmos, por exemplo, em casos concretos, agora, da nossa vivência na actualidade - como o caso da Síria e/ou o conflito interminável israelo-árabe, por exemplo; ou, o caso peculiarmente sinistro da Coreia do Norte...!, e verificamos, infelizmente que, apesar do admirável progresso tecnológico e científico, ao nível dos direitos humanos, da protecção da pessoa humana, da sua integridade, da sua inalienável e infinita dignidade, de cada homem e mulher, na sua singularidade irrepetível, enfim, na defesa e preservação/promoção da VIDA humana, a Humanidade, e passo a redundância, continua num estádio de autêntica barbárie irracional e demente, em muitos casos concretos da realidade do nosso mundo!... Perdoem-me a crueza, a dureza, a realidade das palavras que se seguem mas, tragicamente, foi e continua a ser (por vezes por causa de um(uns) lunático(s) e/ou por uma qualquer ideologia(?!...) levada ao extremo do fanatismo louco e insane), eis o terrível panorama actual em muitas regiões do globo, isto perante a inacção e/ou omissão, dualidade de critérios, hipocrisia(s) sujas de sangue, na (não) reacção, que devia ser geral e imediata, da dita 'comunidade internacional', na sua aparente indiferença perante crimes hediondos, contra a Humanidade por parte de completos e autênticos criminosos de guerra'ou não, perante a apatia e passividade geral, dizia, e em que outros interesses, cumplicidades e maquinações 'mais alto se levantam'...! O resultado é hediondo, escabroso, escandaloso, imoral; inaceitável, no grau/estádio civilizacional (..?!...), em que nos encontramos: chacinas, carnificinas, genocídios, violências infindáveis, indescritíveis, que nos embaraçam e envergonham, a todos?, na maior parte das vezes, perpetrados por autodenominados 'dirigentes/timoneiros' que são criminosos, no fundo, dementes sem escrúpulos, carniceiros' alienados, egocêntricos, com uma pedra gélida e solitária no lugar do coração, quais monstros irracionais, desumanos, contra os membros da sua própria comunidade, ou seja, e sempre, tem sido assim!, contra as vítimas inocentes, comunidades mais vulneráveis e fragilizadas, e que, então, se vêem envolvidas - e totalmente indefesas, no meio da mais arrasadora, cruel e desumana barbárie selvática que campeia, impune... E que nada, nem ninguém, ou ideologia alguma, 'ideia/ideal', religião, seja o que for, nunca, mas nunca, em caso algum, poderá alguma vez justificar ou se justificará(ia) ela própria, perdendo, desde logo, qualquer legitimidade na defesa das mesmas pretensas 'convicções' por tais pretensos 'iluminados', perdendo-se totalmente e afundando-se em violências desprovidas e descarnadas de quaisquer razões, sejam elas quais forem!, num abismo de obscurantismo dantesco e num retrocesso civilizacional intolerável, ao não colocar, sempre! e acima de tudo, do que quer que seja!, a PESSOA humana, com o seu natural direito à vida, ao seu valor, à sua segurança e promoção da mesma pessoa humana, ao seu progresso e bem estar, com - e na sua, inalienável dignidade!!! Temos ainda um longuíssimo caminho a percorrer, todos!, na senda, e na demanda do respeito mútuo, fraterno e solidário, enfim, na humana obrigação' pelo respeito à diferença, na diversidade. E, é nessa diversidade/pluralidade, que reside a verdadeira riqueza (inestimável e incomensurável) da universal condição humana...e esse 'tesouro', esse testemunho, esse legado às gerações vindouras, esse, verdadeiramente!, não tem 'preço' nem está 'à venda'; jamais, em caso algum, em que espaço ou em que tempo for..!!!...
Um livro importante para a nossa memória. Aprender com os erros, faz parte do nosso progresso como povo e nação que não está fechada ao mundo.
Para informação ou consulta é um excelente trabalho. Confesso que comprei pela sinopse, mas me surpreendi.