O Livro Negro das Cores
de Rosana Faria e Menena Cottin
Explore
Explore

Sobre o livro
Sobre
o LivroPlano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
A subtileza deste livro demonstra a beleza da percepção do mundo através dos nossos sentidos e na sua complementaridade. Convidando-nos a reflectir sobre como será aquilo que nos rodeia para quem não vê, esta grande obra obriga-nos a reformular o mundo através dos seus cheiros, sabores, texturas, sons; a recriar, de forma imaginativa, as coisas que nos envolvem. Um livro que nos lembra que há sempre mais para além do que vemos, um livro para redescobrir a riqueza sensorial do nosso corpo e determo-nos na beleza oferecida por essa sensibilidade. Exceptuando o texto, todo o livro é negro. No entanto, as ilustrações em alto relevo e o texto em braille, permitem experimentar as texturas e jogar com as descrições poéticas das cores.
Júri do prémio Bologna Ragazzi
Todas as páginas são negras, como as vê o Tomás, o texto está na página esquerda encimado por braille. Na página direita, as ilustrações, em negro e com simples imagens em relevo para os olhos dos que vêem ou para quem o lê de olhos fechados.
Uma obra repleta de beleza, delicadeza e ternura, premiada na Feira de Bolonha em 2007.
Nicolás Santoveña, Revista Peonza
O texto sensorial e descritivo, acompanhado por braille e combinado com um design inovador, faz deste livro um perfeito ponto de partida para discussões sobre a diferença, perspectiva e o experienciar e descrever o mundo de forma diferente, tópicos relevantes para leitores de todas as idades.
Kristen McKulski, Booklist
Uma experiência de leitura única e inovadora. Altamente recomendável.
CM Magazine
Fascinante, desafiador e encantador.
Kirkus Reviews
Da Venezuela, chega-nos um livro graficamente sofisticado da autoria de Menena Cottin e Rosana Faría, com o curioso título: “O livro negro das cores”. Um livro assombroso na sua simplicidade, forte no seu impacto.
Kristi Jemtegaard, Washington Post Book World
Numa tentativa de passar a experiência da cegueira, este livro, da autoria de duas artistas venezuelanas, é uma experiência triunfante de leitura. Texto branco em páginas negras, encimado por braille; na página oposta, também negra, as imagens sugeridas pelo texto estão impressas em veniz espessurado, convidando o leitor a tocá-las. (Descodificar as imagens desta forma, propositadamente, é difícil) "O Tomás - começa o narrador - diz que o amarelo sabe a mostarda, mas é suave como as penas dos pintaínhos". Do lado oposto, delicadas penas flutuam pela página. Embora o conceito seja, por si só, cativante, as citações sobre cor revelam Tomás como um personagem de carácter forte. O vermelho "dói", o castanho "estala" e o verde "sabe a gelado de limão". São afirmações vindas de alguém que já meditou bastante sobre o assunto. No entanto, "...o preto é o rei das cores. É suave como a seda quando a mãe o abraça e o envolve com o seu cabelo." Seria um erro entender este livro como uma mensagem sobre a compensação dos outros sentidos na cegueira; essa interpretação não faz justiça a tudo aquilo que o Tomás nos oferece quando saboreia, sente, ouve e cheira as cores.
Publishers Weekly
O vermelho é ácido como o morango e doce como uma melancia, mas dói quando aparece no joelho arranhado.