O Jogo do Anjo

Segunda parte das aventuras de Daniel e Fermin, agora saltos para a geração anterior. Mais um magnífico retrato de Barcelona e uma aventura de tirar o fôlego e que nos prende até ao fim.

Confesso que, depois de ler "A Sombra do Vento", estava à espera de mais. A leitura continua a ser fantástica, as personagens cativantes e o cenário fantástico. Só Zafón consegue escrever assim, com aquela negritude que nos fascina. O que me deixou um "gostinho amargo na boca" foi o desenvolvimento e a conclusão da história. Deu-me a sensação que o autor andou às voltas, às voltas e depois concluiu o romance à pressa. Acredito que lendo o "O Prisioneiro do Céu", a história faça mais sentido e as dúvidas se dissipem.

Adorei o livro, não se consegue parar de ler... e já vou começar a ler o próximo da quadrilogia. Recomendo ...

É um livro que nos faz viajar para outro lugar! Zafón sempre a surpreender e a cativar cada vez mais!

Espectacular, talvez seja pouco para definir os livros deste autor. Uma escrita que nos deixa envolvidos no livro e onde vivemos verdadeiramente a história como se fossemos as personagens. Embora este livro seja o primeiro, pode ser lido em qualquer ordem, uma vez que o autor construiu a história de tal forma inteligente e estruturada que a única relevância é uma ou outra personagem. Não são todos os autores que conseguem transportar uma história independente e que nos faça continuar a seguir os livros e viver e reviver a história no dia-a-dia!

Já tinha lido a sombra do Vento, livro de que gostei bastante , em que apreciei a narrativa cuidada , com momentos surprendentes , neste O Jogo do Anjo é o continuar a gostar ou melhor degustar as qualidades que encontrei no noutro. livro recomendado

Fico estranhamente feliz quando tenho na minha idade, já considerada de velhice, a oportunidade de encontrar um autor como Zafón. Depois de ter lido "A Sombra do Vento", que foi dos melhores romances que li na minha vida, por isso mesmo o ter incluído no Tope 10 das minhas leituras, abarco dentro do mesmo padrão " O Jogo do Anjo". Zafón é um génio na construção de frases, não de palavras, porque essas já estão todas construídas . Ele consegue colocá-las com tanta mestria no papel que mais parece um arquitecto duma cidade de letras.

Acabou... Como é que nos despedimos de um livro que gostávamos que fosse infinito? Mais uma vez, Zafón levou-me a Barcelona, à história de David Martín e às outras histórias, às sombras, ao Cemitério dos Livros Esquecidos e à Livraria Sempere... e como este homem sabe contar uma história! É um livro trágico, emocionante, misterioso, humorístico, romântico, gótico e tantas outras coisas mais...

Ler este livro é ser transportado para um mundo absolutamente fantástico... literalmente!