O Homem

de Irving Wallace

editor: Livros do Brasil, abril de 2003
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Após a morte inesperada do Presidente dos Estados Unidos da América, sucede-lhe Douglas Dilman, presidente em exercício do Senado norte-americano. É uma eventualidade que não ocorrera a ninguém e que a muito poucos agrada. Porque Dilman é também o primeiro afro-americano a ocupar a presidência do país. Assim tem início aquele que viria a tornar-se um dos mais discutidos romances dos anos sessenta, que arrasta o leitor para o centro de um furacão político, em que Dilman tem de fazer face a três realidades conflituosas: a do seu novo cargo, a da sua raça e a da sua vida privada. Desde a primeira até à última página, O Homem é um livro profundamente emocionante. O novo Presidente tem de facto de confrontar-se com uma situação muito complicada, em que as tensões internacionais se juntam a um clima de quase rebelião interna, à violência, ao escândalo e a uma feroz hostilidade para consigo. E o romance aproxima-se vertiginosamente de um clímax, quando pela primeira vez na história norte-americana o Senado se reúne para destituir o Presidente. O Homem foi adaptado ao cinema em 1972, com os actores James Earl Jones, Martin Balsam e Burgess Meredith nos principais papéis.

O Homem

de Irving Wallace

ISBN: 9789723826739
Editor: Livros do Brasil
Ano: 2003
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 212 x 37 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 800
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789723826739
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Irving Wallace

Escritor norte-americano, Irving Wallace nasceu a 29 de Junho de 1916 na cidade de Chicago. Filho de emigrantes russos, o seu pai trabalhava como empregado de loja. Cresceu e estudou em Kenosha, no estado do Wisconsin e, com apenas quinze anos de idade, deu início a uma carreira como jornalista, publicando regularmente artigos em publicações periódicas. Terminados os seus estudos secundários, deu ingresso no Instituto Williams, onde estudou Escrita de Criação, prosseguindo depois no Los Angeles City College . Passou depois a trabalhar como jornalista independente, chegando a ser correspondente.
Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, serviu na Força Aérea como escritor para a imprensa e cinema militares, escrevendo em simultâneo artigos de propaganda para revistas como a American Legion Magazine e a Liberty . Após a guerra passou a escrever para publicações de gabarito, como o The Saturday Evening Post , a Cosmopolitan e a Esquire and Collier's .
A partir de 1948 passou a trabalhar como argumentista para a indústria cinematográfica de Hollywood, escrevendo, em co-autoria com Horace McCoy, títulos como The West Point Story (1950), Bad To Each Other (1953) e Jump Into The Hell (1955).
Em 1959 publicou o seu primeiro romance, The Sins Of Philip Fleming, obra que passou despercebida pela crítica. Seguiu-se The Chapman Report (1960, O Relatório Chapman ), romance que contava a história de um psiquiatra que decide levar a cabo um estudo sobre o comportamento sexual feminino, descobrindo que, afinal há subtilezas que não podem ser abrangidas.
Seguiu-se então um período em que Wallace se dedicou à produção de romances de agrado popular, procurando ingredientes que pudessem cativar o público, como o sexo, a alta finança e o antagonismo dirigido à União Soviética, bastante frequente nessa época em que a Guerra Fria mantinha o seu auge. Assim, em 1962 publicou The Prize (O Prémio ), em que contava a história de um grupo de sábios galardoados com o Prémio Nobel, e que são procurados por comunistas da então República Democrática Alemã. A obra foi adaptada para o cinema logo no ano seguinte, contando com a participação de nomes como Paul Newman e Elke Sommers no elenco.
Grande parte da sua obra foi convertida para a Sétima Arte, com destaque particular para o filme realizado em 1971 por Russ Meyer a partir do romance The Seven Minutes (1969, Os Sete Minutos ) e The Man (1964), realizado em 1972 por Joseph Sargent.
A publicação deste último romance em 1964, que imaginava o que aconteceria se um negro fosse eleito presidente dos Estados Unidos da América, valeu a Wallace o Supremo Prémio de Mérito do Instituto Memorial George Washington Carver, juntamente com uma tença oferecida pela mesma fundação. Entre muitos outros galardões atribuídos ao seu trabalho, salientam-se uma medalha de prata pelo Commonwealth Club em 1965 e a Rosa D'Oro de Veneza em 1975.
No ano de 1972 passou a desempenhar as funções de repórter na agência noticiosa dos periódicos Chicago News e Sun Times, tendo como missão a cobertura das convenções dos partidos Democrático e Republicano. Também nesse ano publicou The Word (1972, A Palavra ), romance em que contava a história da descoberta de um evangelho alegadamente escrito pelo irmão de Jesus Cristo. Em 1979 publicou The Pigeon Project (Projecto Pombo-Correio), obra em que procedia a uma reflexão sobre o sonho da invenção do elixir da juventude e, em 1984 seria a vez de The Miracle (O Milagre), romance que girava em torno da aparição de Lurdes em 1958.
Irving Wallace faleceu a 29 de Junho de 1990 em Los Angeles, vítima de um cancro no pâncreas.

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