O Doente de Etnia Cigana

de João José Santos Fernandes

editor: AP Enfermeiros, dezembro de 2002
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O Doente de Etnia Cigana

de João José Santos Fernandes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789729814945
Editor: AP Enfermeiros
Data de Lançamento: dezembro de 2002
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 220 x 11 mm
Páginas: 194
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Medicina > Enfermagem
EAN: 9789729814945
João José Santos Fernandes

José Santos Fernandes nasceu a 31 de Outubro de 1952, em Lisboa, ainda que a relação da sua família com o concelho de Cascais remonte ao século XIX, em função do mar e das termas, numa tradição de estadias de Verão em casas alugadas na zona do Estoril. Por volta de 1946/47 seu pai adquiriu o chalet La Mouette, sobre as arribas, na Rua Costa Pinto, em S. João do Estoril, onde a família Santos Fernandes passou a residir a tempo inteiro, à semelhança de algumas outras que também aí se estabeleceram. Esta vilegiatura, muito própria de uma certa classe social dominante na época, permitiu o estabelecimento de uma vasta e interessante rede de amigos. que se reforçou ao longo da sua vida. Frequentou o Jardim Infantil da Escola Alemã do Estoril, onde concluiu a instrução primária e depois a Escola Alemã de Lisboa para o curso dos liceus, continuando os estudos liceais no Colégio Marista de Carcavelos e posteriormente no colégio privado dirigido por Margarida Rubim, situado num primeiro andar da Rua de S. Bento em Lisboa. No cumprimento do serviço militar foi mobilizado para a Guiné, tendo ficado colocado em Bissaou. A paixão pela música conduziu-o a uma primeira fase de coleccionismo: a da discografia relativa aos anos 60, colaborando na realização de vários programas de rádio e formando, mesmo, um grupo musical: os «Martin Brothers & The Lovely Bugs», a que sucederam os «Ligeiros e Pesados», «Four Bit Band» e finalmente os Rockfella’s, que continuam em actividade, tendo, ainda, actuado como freelancer em pubs e restaurantes em Lisboa e Cascais, e, mesmo, por Londres, em meados da década de 1970, onde teve a oportunidade de tocar blues ao vivo em pubs. Em 1990, após uma grave doença paralisante da qual recuperou, entrou num circuito de actuações ao vivo em termos quase profissionais. Paralelamente desenvolveu um grande fascínio por automóveis antigos. No percurso de juventude, às bicicletas sucederam-se as motos e mais tarde os carros: primeiro pelo interesse suscitado por alguns modelos trazidos do Museu do Caramulo por um seu vizinho de S. João do Estoril, mais tarde pela aquisição de algumas unidades, que recuperaria. O impulso coleccionista estendeu-se, também, aos relógios de pulso e às máquinas fotográficas antigas. Igualmente por influência de vizinhos e amigos começou a interessar-se pela história local e regional, pelo que, seduzido pelas fotografias e bilhetes-postais ilustrados antigos, iniciou mais uma colecção, em meados da década de 1970. Estes registos estavam esquecidos em restos de stocks de lojas locais (mercearias, drogarias e papelarias) e considerados sem préstimo. A recolha alargou-se depois a aquisições em feiras, lojas de velharias e alfarrabistas, bem como a ofertas de familiares e amigos que conheciam o interesse de José Santos Fernandes por estes documentos. Assim surgiu a Colecção José Santos Fernandes, notável acervo iconográfico sobre o concelho de Cascais, a que continua a juntar algumas curiosidades como uma ficha de jogo de casino no Monte Estoril, um horário de comboios do século XIX ou panfletos publicitários da Costa do Sol.

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