O Cônsul Aristides Sousa Mendes a Verdade e a Mentira

de Carlos Fernandes

editor: Editora Apolo 70, junho de 2013
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O embaixador Carlos Fernandes, diplomata de carreira e professor universitário, com vasta obra publicada, foi sempre um moderado, na sua vida privada e na pública. E é-o neste livro. Nunca quis entrar na política, mais ou menos partidária, para que foi convidado desde muito novo. Só quis servir o Estado, isto é, toda a comunidade portuguesa organizada como tal, e não apenas uma fracção dela. E serviu-o durante muitos anos e intensamente, como se verifica pelo seu extraordinariamente vasto curriculum vitae, tendo tido actividade notável na negociação dos acordos no seio da EFTA, na Conferência da Haia de Direito Internacional Privado, e sido até pioneiro na elaboração e negociação dos acordos sobre protecção no trabalho e segurança social dos emigrantes, e na transferência de presos condenados e a cumprir prisão no estrangeiro.

Cansado de ler e ouvir tão abundantes como mirabolantes fantasias a respeito de A. de Sousa Mendes, enquanto cônsul de Portugal em Bordéus, em Junho de 1940, fantasias que este nunca invocou nem sugeriu, além de pressionado por vários amigos, dado que ele é, actualmente, a única pessoa viva que, ainda no MNE, conviveu com Sousa Mendes, e, crê-se, a única dos que sobre ele escreveram que o conheceu pessoalmente, decidiu escrever este livro, repondo a verdade sempre que o julgou necessário, sem deixar de evidenciar simpatia pessoal, não profissional, por este cônsul de Portugal, dadas as circunstâncias de tempo, lugar, e psicológicas em que actuou.

É, como verificarão, um livro muito bem documentado, e, sem dúvida, a queda de um mito, não de um anjo, já que esta descreveu-a o grande Camilo Castelo Branco de forma inexcedível.

O leitor vai encontrar aqui vasta informação relevante que certamente desconhecia, porque, propositadamente, se tem omitido ou deturpado, por razões políticas e económicas, que aborrecem a verdade.

Aristides, ao contrário do que se tem propalado, não deu 30.000 vistos dos quais 10.000 a judeus nos dias da ira, mas apenas entre 600 e 650, nunca tendo sido exonerado de cônsul de Portugal nem aposentado por Sal azar, recebendo até morrer o seu vencimento como tal.

Desde alguns descendentes de Aristides até ao influente político americano de origem açoriana Tony Coelho, passando por grupos judaicos amestrados para isso, e por Jaime Gama e outros políticos portugueses, tem-se elevado uma monstruosa montanha mitificadora à base de falácias que não engrandecem quer Aristides quer a Assembleia da República, quer o Governo e o Presidente da República que para isso contribuíram.

O Cônsul Aristides Sousa Mendes a Verdade e a Mentira

de Carlos Fernandes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789892042909
Editor: Editora Apolo 70
Data de Lançamento: junho de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 144 x 208 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 326
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História de Portugal
EAN: 9789892042909
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Verdadeiro, de alguém que viveu na época

José Duarte

Um livro que vem repor alguma verdade nesta mistificação em torno de ASM. Um livro escrito por alguém que o CONHECEU e viveu aquela época. Alguém que conhece os meandros do Ministério dos Negócios Estrangeiros e acena com FACTOS os episódios do "suposto salvamento dos Judeus". Um livro indispensável para quem quer saber a verdade sobre este assunto e que não tenha quaisquer preconceitos ideológicos.

Carlos Fernandes

Embaixador português no México, na República Dominicana, na Holanda, no Vaticano e na Turquia, Carlos Fernandes começou a sua carreira diplomática em 1952, recém-formado em Direito pela Universidade de Lisboa, em vários consulados no continente americano. Foi ainda observador na Assembleia Geral da ONU.
Além de advogado e diplomata foi também ensaísta e poeta, mostrando o seu amor pela língua portuguesa que defendeu até ao fim. Contrário ao Acordo Ortográfico de 1990, Carlos Fernandes publicou, pela Guerra e Paz Editores, em 2016, O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor, um estudo jurídico que prova que a última revisão ortográfica não é legal.
Faleceu hoje a 28 de outubro de 2019 aos 97 anos.

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