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O Castelo de Vidro
de Jeannette Walls
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São uma família nómada. Vivem aqui e ali e sobrevivem como podem.
É uma história cheia de amor de uma família que se ama, mas que também se abandona, que é leal e dececionante ao mesmo tempo.
É uma daquelas leituras que nos mudam para sempre.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789896652456 |
Editor: | Suma de Letras |
Data de Lançamento: | junho de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 230 x 27 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 400 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789896652456 |
O castelo de vidro
Gabriela Almeida
Quando comprei este livro, não sabia o que esperar. Sendo autobiográfico e uma história real, é impossível não procurar mais informação s/ esta família, que foi o que fiz. Gostei imenso da escrita e achei maravilhosa a narração. Já a história em si, arrepia e faz-nos questionar muito negativamente a capacidade daqueles pais, imaturos, irresponsáveis e demasiado sonhadores. Não deixa de ser extraordinário que no final, aquelas crianças se tornam adultos com uma postura para a vida completamente oposta dos seus pais. Aqui o fruto caiu mais longe da árvore, no melhor sentido. Tive que ir comprar o outro livro da autora, pois adorei a sua escrita. Um livro que recomendo vivamente. Não disilude.
Incrível
Mjoao Vicente
Um livro incrível !! Não conhecia a autora , mas fiquei fã!
Que livro!
Andreia Ferreira - blogue d311nh4
Ser mãe/pai é uma tarefa difícil. A minha geração de “parenting” é muito zelosa. A anterior até nos acha demasiado corujas. As nossas crianças estão mais protegidas (?) e quando olhamos para trás, alguns de nós pensam: como é que sobrevivemos? O castelo de vidro choca-nos por isso mesmo. Estamos habituados a cuidar dos nossos filhos dedicando-lhes toda a nossa atenção, temendo que eles caiam, que se magoem. Desdobramo-nos em mil para assistir a dias da mãe/pai, para dar atenção às atividades da escola, para levá-los a passear com frequência, para lhes dar presentes nos aniversários, no Natal. Fazemos perguntas emocionais para perceber se eles estão a crescer como ser humanos íntegros e sensíveis às adversidades do mundo, protegemo-los das coisas más, das notícias mais escabrosas que passam na tv. Tentamos filtrar os desenhos animados que eles veem: estes são bons, estes nem tanto. Ficamos malucos com o youtube e com os tablets que parecem ser os únicos interesses pelo qual batalham com garras e dentes. Estes somos nós, e somos bons pais. No entanto, não deixamos de ter dúvidas e de nos sentirmos incapazes de vez em quando. Estarei a fazer bem? Depois de ler este livro, senti-me a melhor mãe do mundo. Quando uma história inicia com uma mãe a mandar uma criança de 4 anos usar o fogão sozinha, sem supervisão, não há como não respirar fundo e esbugalhar os olhos de estupefação. Esta história é real, é autobiográfica. Aqui temos um casal com 3 filhos (mais tarde 4) que deambula pelo país, sem rumo, em busca de Deus sabe o quê. Não é possível afirmar que estes pais estão numa demanda por uma vida melhor, ou algo assim do género para os pintar de uma cor mais aceitável. O castelo de vidro é uma fantasia da mente de um adulto que não cresceu, que a passou para as suas crianças que creem nele como os cristãos em Deus. É esta a responsabilidade de ser pai/mãe de crianças: somos Deus. Na realidade, vista de forma dura e crua, sem palavreado bonito e sonhos que parecem brotar de livros de fadas, eles vivem o dia a dia, sem responsabilidades, sem vontade de ascender, de estabilizar. São as crianças, claro, que mais sofrem com estas atitudes. Eles alegam a liberdade como fundamento para a ausência de rotina. São pessoas que querem fugir ao sistema, à sociedade. Porém, ser livre não pode passar por negligenciar as necessidades básicas das crianças. Elas são pequenas e precisam de alguém que trate delas. Uma criança com fome, suja e com frio não é livre. A autora quer a todo o custo passar-nos a mensagem de que, apesar de tudo, os pais amavam-na e aos irmãos. Há momentos em que sentimos o carinho. Há outros em que percebemos que os pais são pessoas cultas que pretendem que os filhos sejam inteligentes e interessados pela arte, pela escrita… Contudo, o “apesar de tudo” é demasiado mau para ser varrido para debaixo do tapete das qualidades e do suposto amor que havia ali. Não me cabe a ideia de uma mãe se esconder para comer a última comida que há na casa, sabendo que as crianças estão esfomeadas. Não me entra na cabeça que haja amor, no verdadeiro sentido da palavra, quando essa mesma mãe se recusa a ter um emprego porque “nasceu para ser artista” e sente-se enclausurada ao ter de respeitar horários. É enervante! É revoltante! O pai acaba por ser um cliché, com o álcool e o jogo e o raio que o parta quando rouba o dinheiro que há em casa. Muitas vezes é a mãe que lho dá, só para não ter de o aturar. É um livro que mexe connosco, que nos deixa presos ao chão, que nos leva a refletir sobre cedências, sobre ser adulto e deixar a criança ser criança, ou ser criança e permitir que a criança seja adulta. Sendo uma história real, só posso dizer que há gente com sorte! Mesmo tendo sido conduzidos por uma infância turbulenta (literalmente relembrando o episódio da camioneta e da dúvida daquele pequeno ser: se os pais achariam que valeria a pena voltar para trás só para ir buscá-lo), transformaram-se em adultos capazes, responsáveis e inteligentes. Poderia ter acontecido o contrário. Acontece muitas vezes. Em suma: assustadoramente maravilhoso, comicamente trágico e profundamente humano. Adorei!