O Absurdo Juízo Divino

Um livro que se lê do princípio ao fim com crescente interesse como se constituísse uma apaixonante obra de ficção. Advertência: Se professa qualquer confissão cristã: não leia o livro. Se, por um lado, em conformidade com o Novo Testamento, Jesus veio para nos salvar, por outro lado, sem qualquer dúvida, bem mais parece ter vindo especialmente para impor condenações, as quais não existiam antes da sua vinda, conforme sabemos também pelo Novo Testamento. Lê-se nos Evangelhos que Jesus deu a sua vida para resgate da Humanidade, mas certas palavras suas mostram claramente que Jesus não deu a sua vida e que insistentemente tentou livrar-se de tormentos. As mesmas palavras denotam também que, em certo particular, a vontade de Jesus e a de seu Pai eram vontades antagónicas. Jesus lança uma maldição sobre Judas por considerá-lo culpado, mas poderia ter sido evitado essa "culpa", procedendo para com ele como procedeu, segundo consta, para com muitíssimas pessoas. Algumas informações prestadas pelos Evangelhos, uma vez aceites como verídicas, induzem à conclusão de que Jesus não amava o próximo. Consoante Lucas (12,47), eis um conceito de Jesus no tocante a justiça: - "Àquele escravo que, sabendo a vontade de seu amo, não procedeu de acordo com ela, dar-se-lhe-ão "muitas chicotadas". Não menos espanta outro entendimento de Jesus, no dizer de Lucas (12,48):- "Todo o escravo que não deu cumprimento à vontade do seu senhor, embora desconhecesse essa vontade, não se livra de chicotadas". Que magistral lição de amor ao próximo!