No Coração de Bornéu

de Redmond D'Hanlon

editor: Via Optima, janeiro de 2007
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Quando Redmond O'Hanlon partiu à redescoberta do rinoceronte perdido de Bornéu acompanhado pelo poeta James Fenton, fê-lo na melhor tradição dos exploradores do século XIX. Imbuídos dos ensinamentos dos comandos britânicos, os dois amigos armaram-se com um pesadíssimo equipamento para sobreviverem durante dois meses numa abrasadora selva de coisas que rastejam, trepam e mordem, e o próprio O'Hanlon fez-se acompanhar por conhecimentos verdadeiramente enciclopédicos sobre a fauna e a flora da região. Acabaram porém por viver uma aventura para a qual nem O'Hanlon, nem o seu amigo poeta, e nem mesmo os batedores nativos que os acompanharam estavam minimamente preparados.

No Coração de Bornéu

de Redmond D'Hanlon

Propriedade Descrição
ISBN: 9789729360350
Editor: Via Optima
Data de Lançamento: janeiro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 138 x 208 x 17 mm
Páginas: 208
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789729360350
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Esse mundo selvagem e belo que O'Hanlon visitou em 1983 já desapareceu

João M.

Uma equipa de exploradores inesperada, constituída por um poeta laureado (James Fenton) e um especialista em literatura inglesa do século XIX (Redmond O'Hanlon, o autor), partem para os confins da selva inexplorada à procura do elusivo rinoceronte do Bornéu. Vão numa canoa, guiada por três homens das tribos iban, através de rápidos cada vez mais difíceis de ultrapassar. Mas são dois "sportmen" ingleses, que encaram fleumaticamente todas as contrariedades com bom-humor e sem lamentações. Apesar dos desafios que têm pela frente, serpentes venenosas, picadas dolorosas de formigas, possibilidade de inundações rápidas ou mesmo de se depararem com alguma tribo perdida dos temíveis canibais que habitavam a zona, James segue tranquilamente na canoa lendo poesia clássica e Redmond tem sempre capacidade de se rir das encrencas em que se vê metido. Mas o seu deslumbramento pelas maravilhas que encontram na floresta virgem é contagioso, as nuvens de borboletas que os cobrem em busca de se alimentarem delicadamente da sua transpiração, o voo dos casais de calaus por entre as copas das árvores, os ruídos e as cores do despertar da vida a cada manhã. É com o coração apertado que lemos a descrição do último olhar apressado do autor ao reduto mais longinguo e virgem onde chegou e de onde tem de fugir apressadamente devido à subida rápida das águas do rio. É como a lágrima que o rei mouro deixou escorrer pela face quando, do alto da estrada que o levará a África, olha pela última vez para a sua amada Alhambra, que deixa para trás, depois de derrotado pelos reis católicos. E esse mundo selvagem e belo que O'Hanlon visitou em 1983 já desapareceu. Nas fotos de satélite das aplicações de mapas da Google e da Microsoft vêm-se hoje estradas que penetram até às zonas mais isoladas e zonas de exploração madeireira e clareiras de árvores cortadas na floresta e barragens. Os delicados ecossistemas que tanto maravilharam o autor e nos maravilharam a nós desapareceram, talvez para sempre. Nota: se puder, leia na versão original, em inglês; esta edição tem erros, sobretudo muitos erros de pontuação, que prejudicam desagradavelmente a leitura.

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