No Centro do Furacão

Reflexões sobre Portugal e a Europa em tempo de mudança

de Mário Soares

editor: Objectiva, abril de 2011
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Portugal vive actualmente um dos mais delicados momentos da sua história recente, marcado por uma forte crise económica e financeira, um ambiente de descontentamento geral na sociedade e uma inevitável convulsão política. Uma crise, portanto, que se faz sentir a todos os níveis da vida nacional e que não pode ser dissociada de uma crise mais dilatada a nível europeu. Mas que pode constituir uma oportunidade para a criação de um novo rumo, recentrado em valores mais sólidos e mais humanistas. Mário Soares, ex-Presidente da República e ainda hoje uma das figuras mais influentes e respeitadas do panorama político nacional, reflecte neste livro sobre o percurso nacional desde a queda da ditadura até aos dias de hoje, ao mesmo tempo que analisa a evolução do espaço europeu desde a sua génese. Com estes dados na mesa, pondera sobre a situação presente, avaliando as suas causas, os seus riscos e as suas oportunidades. E sugere a criação de um novo paradigma para o futuro, que permita a Portugal e à Europa voltar a ser um espaço de bem-estar, prosperidade e justiça social para as suas populações. No centro do furacão é um útil e refrescante contributo para o necessário debate sobre o presente e o futuro de Portugal enquanto nação europeia.

No Centro do Furacão

Reflexões sobre Portugal e a Europa em tempo de mudança

de Mário Soares

ISBN: 9789896720889
Editor: Objectiva
Ano: 2011
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 231 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 120
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Política > Política em Geral
EAN: 9789896720889
Mário Soares

Político e ex-presidente da República, Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em 1924 e faleceu em 2017. Oriundo de uma família com tradições políticas republicanas liberais, participou ativamente, desde a juventude, em atividades políticas contra o Estado Novo, o que lhe acarretou a passagem pelas prisões da polícia política e o exílio, primeiro em S. Tomé e depois em França, onde o 25 de abril de 1974 o encontraria. Advogado, defendeu em tribunais plenários numerosos opositores do regime, tendo-se destacado como representante da família Delgado nas investigações sobre as circunstâncias e responsabilidades da morte do "General sem Medo". Oposicionista declarado, apresentou-se como candidato em atos eleitorais consentidos pelo regime, nunca sendo, obviamente, eleito.
Dirigente da Acção Socialista Portuguesa, é um dos fundadores do Partido Socialista (1973), de que será o primeiro secretário-geral. Após o levantamento dos capitães em 1974, regressa prontamente a Portugal, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros, passando a ser responsável pelo estabelecimento de relações diplomáticas com diversos países do mundo e pelas negociações que levariam à independência das colónias portuguesas.
No plano da política interna, destaca-se principalmente pela oposição à influência política e social de comunistas e partidos de extrema-esquerda, combatendo, não só o peso daqueles dentro das instituições militares e no aparelho de Estado, mas também a proposta de unicidade sindical.
Será primeiro-ministro de três governos constitucionais, assumindo o poder sempre em situações de grande gravidade (instabilidade resultante do PREC, crise financeira, etc.), governando ora com o apoio exclusivo do seu partido ora em coligação, consoante a relação de forças estabelecida no Parlamento. Será o segundo presidente da República eleito democraticamente após o restabelecimento da democracia, cumprindo dois mandatos sucessivos entre 1986 e 1996, durante os quais se empenhou repetidamente, quer na dinamização das relações externas, quer na auscultação das aspirações e reclamações populares, através de "presidências abertas" que o levaram a percorrer praticamente todo o território nacional. Quando saiu de Belém não regressou às fileiras do partido em cuja fundação teve significativo papel. No seu discurso de despedida ao povo português, deixou claramente expresso o desejo de se afastar definitivamente da política ("política nunca mais") e de se dedicar a outras atividades, particularmente à escrita. Em 1998 recebeu um convite da ONU, para chefiar uma missão de informação à Argélia, reunindo várias personalidades escolhidas por Kofi Annan. O objetivo desta missão foi observar a situação vivida neste país através do contacto com organizações políticas, representantes de jornais e visitas a vários locais.

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