Memórias Laurentinas

de Agustina Bessa-Luís

editor: Guimarães Editores, fevereiro de 2010
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«As Memórias Laurentinas, ou as memórias dos Lourenços, cobrem toda uma época de narrativa pessoal em que se registam os costumes e o sentimento da tradição duma região cara à autora. Baseadas num diário de família, em que os episódios seguem a corrente da história, mantendo a distância suficiente para não serem arrastados por ela, Memórias Laurentinas são um seguro de vida contra o esquecimento. As coisas mudam, os lugares também. Mas ficam os apontamentos necessários para estimular a imaginação dos leitores. O Douro, o Porto, os sítios de Castela, os tempos de África, são personagens atrás de personagens humanas.br> É toda uma rede de realidades meio sonhadas que nos barram o passo demasiado comprometido às realidades vividas. A leitura é mais jovial do que triste, e até a tristeza se reveste duma faixa de saudade que a faz suspensa dos abismos do tempo. Leitura para adultos, tendo junto ao coração as gerações futuras.»

Memórias Laurentinas

de Agustina Bessa-Luís

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726656463
Editor: Guimarães Editores
Data de Lançamento: fevereiro de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 221 x 44 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 336
Tipo de produto: Livro
Coleção: Opera Omnia
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789726656463
Agustina Bessa-Luís

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras.
Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 foi diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Foi membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Em Maio de 2002 Agustina Bessa-Luís é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra "O Princípio da Incerteza - Jóia de Família", obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza", e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.
Morreu dia 3 de junho de 2019, com 96 anos.

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