Luuanda

Estórias

de José Luandino Vieira

editor: Edições 70, dezembro de 2007
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Em 1965, o júri da Sociedade Portuguesa de Escritores atribuiu o Grande Prémio da Novelística a um jovem escritor, então desconhecido. A obra era o livro de contos Luuanda, e José Luandino Vieira o seu autor. Com a particularidade de, na altura da atribuição do galardão, o autor estar prisioneiro num campo de concentração, a cumprir uma pena de 14 anos por «práticas terroristas».
Luuanda viria a ser publicado por Edições 70 em 1972 - a sua 2ª edição seria mesmo apreendida e a Editora multada em 30 mil escudos, por despacho assinado pelo director-geral da Informação. Aliás, a pedido do Editor testemunhariam neste processo Ferreira de Castro e Jorge de Sena, com este último a afirmar «o papel primordial no desenvolvimento da literatura angolana de expressão portuguesa».
Cumprem-se, pois, 35 anos da publicação do texto em Portugal. Obra ímpar pelo seu estilo - que inovava no uso da língua, fortemente marcada pelo português falado em Angola, como afirmaria Augusto Abelaira (Presidente do Júri que votou o prémio),- pela capacidade de criação literária, pela feitura de um universo novelístico, Luuanda foi, na altura, o texto que revelou um autor que se conta hoje entre os maiores da literatura de expressão portuguesa.
Graças a uma preciosa colaboração com a Editorial Caminho, é com o maior prazer que Edições 70 apresenta esta edição fac-similada, feita com base no texto de 1972, magnificamente ilustrado por José Rodrigues.

Luuanda

Estórias

de José Luandino Vieira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789724413723
Editor: Edições 70
Data de Lançamento: dezembro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 168 x 246 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 188
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789724413723
José Luandino Vieira

PRÉMIO CAMÕES 2006
Escritor angolano, José Luandino Vieira nasceu a 4 de Maio de 1935, na Lagoa do Furadouro (Portugal). É cidadão angolano e participou activamente no movimento de libertação nacional, contribuindo para o nascimento da República Popular de Angola. Passou toda a infância e juventude em Luanda, onde fez o ensino secundário. Exerceu diversas profissões até ser preso em 1959, sendo depois libertado. Posteriormente, em 1961, foi de novo preso e condenado a 14 anos de prisão e medidas de segurança. Transferido, em 1964, para o campo de concentração do Tarrafal, onde passou oito anos, foi libertado em 1972, em regime de residência vigiada em Lisboa. Iniciou então a publicação da sua obra, escrita, na grande maioria, nas diversas prisões por onde passou.
Depois da independência angolana, foi nomeado para diversos cargos: organizou e dirigiu a Televisão Popular de Angola de 1975 a 1978; dirigiu o Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA até 1979; organizou e dirigiu o Instituto Angolano de Cinema de 1979 a 1984.
No domínio da literatura, foi um dos fundadores da União de Escritores Angolanos, em 1975, sendo seu secretário-geral desde então até finais de 1980. Foi também secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro-asiáticos, de 1979 a 1984, tornando-se depois secretário-geral da mesma até Dezembro de 1989. Pertenceu à geração angolana da "Cultura" entre 1957 e 1963. A sua escrita é original, usa o falar crioulo e subversivo da linguagem para dar um retrato mais realista às suas personagens, enriquecendo-as e conferindo-lhes a expressão viva e colorida das gentes o dos lugares pobres que retrata.
Do seu trabalho destacam-se as seguintes obras: A Cidade e a Infância (1960); A Vida Verdadeira de Domingos Xavier (traduzido para várias línguas, constituindo também a base do filme Sambizanga, realizado por Sarah Maldoror); Luuanda (traduzido também para várias línguas, recebeu o Prémio Literário angolano "Mota Veiga" em 1964 e o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores em 1965, o que causou violenta reacção da parte do Estado Novo); Vidas Novas (narrativas escritas em 1962 no Pavilhão Prisional da PIDE em Luanda, e apresentadas ao concurso literário da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, tendo sido distinguidas com o Prémio "João Dias", em 1962, por um júri de que faziam parte, entre outros, Urbano Tavares Rodrigues, Orlando da Costa, Lília da Fonseca, Noémia de Sousa e Carlos Ervedosa); Velhas Estórias e João Vêncio: Os Seus Amores.

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