Longos Dias Têm Cem Anos

Presença de Vieira da Silva

Livro 1

de Agustina Bessa-Luís

editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, abril de 1982
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"A minha vida tem sido até hoje aparentemente simples. Nunca tive verdadeiros conflitos interiores, mas só dúvidas, hesitações. "Conhece o Arpad. Conhece os meus interiores de casa, o meu vestir e andar, as palavras, os gatos. A Agustina, com a sua imaginação, poderá descobrir, inventar, melhor do que eu lhe possa dizer, aquela que eu sou. "E depois, entre todas as contradições, se houver alguma que não esteja certa, eu, então, digo: Isso não. E a Agustina, com os restos de aquela que eu não sou, ainda pode criar a irmã que não tive." (De uma carta de Vieira da Silva para Agustina Bessa-Luís)

Longos Dias Têm Cem Anos

Presença de Vieira da Silva

de Agustina Bessa-Luís

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722701990
Editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
Data de Lançamento: abril de 1982
Idioma: Português
Dimensões: 170 x 220 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 132
Tipo de produto: Livro
Coleção: Arte e Artistas
Classificação temática: Livros em Português > Arte > Estética
EAN: 9789722701990
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Agustina Bessa-Luís

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras.
Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 foi diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Foi membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Em Maio de 2002 Agustina Bessa-Luís é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra "O Princípio da Incerteza - Jóia de Família", obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza", e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.
Morreu dia 3 de junho de 2019, com 96 anos.

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