Lisboa, Chão Sagrado
SINOPSE
Não restou nada de bom: insónias, fraqueza, ansiedade, aquela tristeza lenta, aquele abraço impossível, passeios furiosos pela madrugada de Lisboa, um escaravelho estúpido, um ego que já só serve para varrer o chão, a falta d-e-l-a, a falta d-e-l-a, a falta d-e-l-a, a certeza de que a teria seguido até um lar, até ao fim.»
Eduarda, Mariana, Noé, Matias e Dulcineia são os eixos desta história, numa teia que se estende de Lisboa ao Rio de Janeiro, do interior da Bahia à Palestina.
Nas ligações entre as personagens, a cama aparece como lugar de animalidade onde todos os conflitos, materiais ou emocionais, se resolvem: o amor, a falta dele, o tédio, a tristeza, o luto, a vingança, a excitação, o estímulo da decadência. De resto, são as expectativas frustradas, os desencontros, o improviso perante o novo.
Um romance de estreia arrojado, visceral e brutalmente honesto, que afirma Ana Bárbara Pedrosa como uma das novas vozes da ficção portuguesa.
CRÍTICAS
«Uma escrita singular que impressiona pelo arrojo e versatilidade, pelo tom coloquial que nunca se perde.»
José Riço Direitinho, Público, sobre Lisboa, chão sagrado
«Este livro é uma lufada de juventude, no meio da mesmice da nossa literatura contemporânea.»
Itamar Vieira Junior, Prémio Leya 2018
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722538688 |
Editor: | Bertrand Editora |
Data de Lançamento: | setembro de 2019 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 237 x 17 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 224 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722538688 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Brasil quente em português suave
Guilhermina Puga
É muito difícil escrever bom erotismo em português de Portugal. Fica pastoso, pueril e pouco convincente a maior parte das vezes. Neste caso, não. Outro livro que me parecia uma coisa e saiu outra. É bom que assim seja. Se se lê é para ter surpresas e mudar preconceitos. Recomendo para aquela leitura solitária na cama pré sono.
Bom começo
Andrea Peniche
Trata-se de um romance que cruza várias histórias de amor entre Lisboa e o Rio de Janeiro e um conjunto de personagens surpreendentes. Na exploração dessa linguagem que se vai inventando entre as duas entoações do português ou na coreografia do seu realismo romântico, o livro é poderoso e raro. Não tem tabus, como notará quem o ler, e é assim a literatura que não se esconde atrás de preconceitos ou de biombos de sala.
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