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La Nueva Eloisa

de Jean-Jacques Rousseau

idioma: espanhol
editor: Ediciones Cátedra, agosto de 2013
Jean-Jacques Rousseau es quizá más conocido por sus obras filosóficas ( " El contrato social " , el " Emilio " o los " Discursos " ) que por su producción literaria. Incluso él mismo se declaró adversario de la literatura. Sin embargo, en " La nueva Eloísa " , un Rousseau sorprendentemente atrevido reúne en una obra magistral toda su filosofía política y pedagógica, todas sus ideas sobre la sociedad, la familia, los hombres y las mujeres, el amor, la felicidad, la religión, que nos ayudan a entender el mundo moderno que él contribuyó a crear y el mundo posmoderno en el que vivimos. " La nueva Eloísa " es la gran novela de la literatura francesa y una de las más importantes de la literatura europea. Más allá del complejo entramado argumental de esta novela, con sus intrigas, malentendidos, sorpresas y golpes de efecto, quien la lea entenderá mucho mejor " El contrato social " , el " Emilio " o los " Discursos " , y toda la repercusión que esos textos y el pensamiento de Rousseau tuvieron en las revoluciones burguesas primero y proletarias después, en el mundo entero. Pero, además, escrutará de la mano del autor las profundidades del alma humana, masculina y femenina, y asistirá a la disección del sentimiento amoroso, cuya complejidad aparece presentada en todas sus variantes.

La Nueva Eloisa

de Jean-Jacques Rousseau

Propriedade Descrição
ISBN: 9788437631608
Editor: Ediciones Cátedra
Data de Lançamento: agosto de 2013
Idioma: Espanhol
Encadernação: Capa mole
Páginas: 1160
Tipo de produto: Livro
Coleção: Libros De Lectura Do
Classificação temática: Livros em Espanhol > Literatura > Romance
EAN: 9788437631608
Jean-Jacques Rousseau

Escritor e filósofo humanista de expressão francesa, nasceu em Genebra em 1712 e faleceu em Ermenonville em 1778. Ao recentrar a reflexão sobre a natureza humana nos temas da sensibilidade, do sentimento e da paixão em detrimento da razão, Rousseau antagoniza os princípios do Iluminismo, anunciando já aqueles que virão a ser os valores centrais do Romantismo.

Marcado por um forte otimismo relativamente à essência humana, considera que primitivamente os seres humanos viveriam num hipotético estado de natureza em que, deixando-se reger pelo sentimento (amor de si e piedade), reinava a liberdade e a igualdade. Com o advento da divisão do trabalho e da propriedade privada, tal estado de harmonia teria sido pervertido, tendo-se tornado a sociedade presa do egoísmo e da corrupção.

Dessa forma, os poderosos, apropriando-se da Lei, colocaram-na ao serviço dos seus interesses particulares e fizeram dela um instrumento de servidão. Do mesmo modo, a ciência e a cultura em geral são vistas como focos de degeneração que afastam o ser humano da sua natureza genuína.

Para libertar o homem do estado de servidão em que a sociedade o coloca, Rousseau apresenta duas vias complementares:

A primeira - exposta pormenorizadamente no Émile (1762) - respeita à pedagogia, propondo que esta permita à criança desenvolver-se naturalmente na afirmação espontânea da sua essência e de acordo com a sua própria experiência pessoal, evitando que se torne vítima das deformações que a sociedade lhe procura impor.

A segunda, no âmbito da filosofia política - e desenvolvida no Contrato Social (também de 1762) -, visa o restabelecimento da liberdade e baseia-se na ideia de soberania popular. Esta deve ser concretizada através do contrato social segundo o qual cada indivíduo se deve submeter à vontade geral, convergência e expressão mediada da vontade de cada um, garantindo assim a liberdade e a igualdade de todos. A submissão da Lei à vontade geral assegurará a sua justiça, não cabendo ao poder executivo mais do que garantir a sua correta aplicação.

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