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Edições Almedina, abril de 2003
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"Homo aestheticus - L'invention du goût à l'âge démocratique de Luc Ferry, cuja tradução portuguesa é agora publicada, constitui justamente um guia fundamental para percorrer o itinerário filosófico das relações entre filosofia da arte e estética e, sobretudo, da autonomia da estética.
[...] o trabalho de Luc Ferry, desenrolando-se, desde sempre, no campo político-social, está conduzido por um objectivo filosófico preciso, que constitui, aliás, um importante sinal da sua inserção histórico-filosófica; mostrar os limites das correntes de extracção anti-humanista através de uma arqueologia da individualidade susceptível de volver-se em afirmação do indivíduo como categoria central do pensamento moderno tanto quanto do mundo moderno. Ora, foi aí, como eixo medular do pensamento político moderno, que Ferry encontrou a categoria de gosto. [...] Indissociável de um pensamento que conceptualize o conhecimento sensível imanente a cada obra, a arte é, profundamente, uma ocorrência social e política não no sentido em que mobiliza temas ou interesses sociais e políticos mas porque as mutações históricas ou conceptuais relativas ao que seja arte são, por excelência, o lugar onde a imagem de si social e política de uma sociedade é legível na sua maior depuração. E a noção de gosto, antes de referir-se ao universo artístico, designou um contorno particular da sociabilidade."
[...] o trabalho de Luc Ferry, desenrolando-se, desde sempre, no campo político-social, está conduzido por um objectivo filosófico preciso, que constitui, aliás, um importante sinal da sua inserção histórico-filosófica; mostrar os limites das correntes de extracção anti-humanista através de uma arqueologia da individualidade susceptível de volver-se em afirmação do indivíduo como categoria central do pensamento moderno tanto quanto do mundo moderno. Ora, foi aí, como eixo medular do pensamento político moderno, que Ferry encontrou a categoria de gosto. [...] Indissociável de um pensamento que conceptualize o conhecimento sensível imanente a cada obra, a arte é, profundamente, uma ocorrência social e política não no sentido em que mobiliza temas ou interesses sociais e políticos mas porque as mutações históricas ou conceptuais relativas ao que seja arte são, por excelência, o lugar onde a imagem de si social e política de uma sociedade é legível na sua maior depuração. E a noção de gosto, antes de referir-se ao universo artístico, designou um contorno particular da sociabilidade."
In Nota de Apresentação de António Pedro Pita
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789724019512 |
Editor: | Edições Almedina |
Data de Lançamento: | abril de 2003 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 161 x 231 x 25 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 352 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Filosofia |
EAN: | 9789724019512 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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