Habitação Humanizada

TPI 46

de António Baptista Coelho

editor: LNEC, abril de 2008
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O presente programa de investigação do LNEC foi desenvolvido para ser apresentado no âmbito de uma candidatura à prestação de provas públicas a realizar para obtenção do título de habilitado para o exercício de funções de coordenação científica.
Este programa de investigação refere-se à ampla e muito interessante temática da Habitação Humanizada, integra-se na área científica da arquitectura e do urbanismo, inclui uma síntese dos conhecimentos existentes sobre o tema, apresenta e comenta as matérias que já têm sido tratadas neste tema e tenta apontar, sistematicamente, os problemas em aberto; aspectos estes desenvolvidos nas Partes I, II e III do trabalho, sendo que na Parte III são desenvolvidos, em sete capítulos, sete "projectos" de estudo que integram a grande área temática da habitação humanizada, cada um deles, naturalmente, estruturado com alguma autonomia e com uma ampla base bibliográfica própria. Sequencialmente e em estreita relação com as temáticas mais específicas desenvolvidas e aprofundadas nos sete capítulos/"projectos" de conteúdo que integram a Parte III do trabalho, desenvolve-se, na sua Parte IV, em primeiro lugar, um programa de estudos pormenorizados, cobrindo os sete "projectos" considerados, e relativos a alguns dos problemas identificados no desenvolvimento do trabalho; estudos estes que visam, sistematicamente, o enquadramento de jovens licenciados nas diversas áreas ligadas aos projectos e que contemplam, em alguns casos, a apresentação de linhas-mestras de planos de teses de mestrado ou de doutoramento que podem ser desenvolvidas no âmbito das áreas dos diversos projectos. Finalmente, e ainda na Parte IV, apresenta-se e estrutura-se um programa ou leque conjugado de actividades na área da pós-graduação e da formação complementar nestas matérias da habitação humanizada, incluindo-se, aqui, designadamente, as propostas de programas de um seminário de especialização e de uma cadeira de mestrado nestas temáticas, mas também uma série de outras actividades diversificadas no domínio da formação/informação especializada nestas áreas, com destaque para programas editoriais e de formação e sensibilização, com recurso a diversos meios e associando iniciativas internas e externas ao LNEC.
O desenvolvimento de uma habitação humanizada, com o sentido amplo de um habitar positivamente marcado pelo Homem e positivamente influenciador da sua vida individual, gregária e cívica, deveria ser uma exigência básica numa sociedade que preze o seu passado e vise um futuro com valia solidária e cultural. Nesse sentido e após uma introdução à importância de um habitar humanizado e de uma aproximação à humanização do habitar, considerando desejo, teoria e realidade, apontam-se as seguintes áreas temáticas: Escalas e tempos do habitar: A habitação que está também na rua e está também na praça, e as deve marcar subtilmente, e se não estiver é porque não se está a habitar a cidade e não se estando a habitar a cidade estão a criar-se problemas. O habitar tem de ser cumprido como um verdadeiro programa existencial — e afinal até onde ele não deve ir como espaço cuidado e humanizado?
Humanidades e habitar: As afinidades e as pontes entre o habitar e as humanidades; afinal, como refere Eduardo Prado Coelho: "Há alguma coisa nessa actividade, que é o filosofar, que tem alguma afinidade com o caminhar". A constante e diversificada reflexão sobre os conceitos fundamentais da (re)invenção do abrigo e da definição e apropriação de espaços delimitados e protectores.
Habitar cidades amigas: Passar a considerar as cidades como sistemas amigos dos humanos e designadamente daqueles mais sensíveis e desprotegidos em matérias como a segurança, a acessibilidade e a funcionalidade. Mas as cidades devem ser também amigáveis e estimulantes em termos de convívio e de riqueza cultural.
História e tipologias do habitar: Uma tipologia formal e funcionalmente rica, que seja historicamente consistente, caracterizada por uma perspectiva por um lado extremamente ligada à prática dos habitares e dos sítios habitados, e, por outro lado, muito "construtiva ou orgânica", solta de preconceitos, mas que integra a experiência da história do habitar. Desenho do habitar: O habitar projectado tem de ser não apenas funcional, confortável e adequado a cada situação, mas também estimulante, e nesta matéria designável como "forma convidativa", a forma que possui mais afinidade com as pessoas.
Habitar integrado: Reflecte-se sobre os diversos temas ligados à importância do reforço da integração cívica e física, privilegiando-se a vitalização e o construir no construído, seja na perspectiva de um habitar humanizado, seja na fundamental opção de requalificação do espaço urbano e paisagístico.
Natureza, cidade e lugar habitados: Aborda-se uma perspectiva ecológica e humana ampla, que considera a importância do lugar, como sítio específico e com identidade específica, e da protecção e do protagonismo da natureza e do verde urbano.

Descritores: Habitação / Habitat / Qualidade de vida / Programa de investigação / PT

Habitação Humanizada

TPI 46

de António Baptista Coelho

Propriedade Descrição
ISBN: 9789724921204
Editor: LNEC
Data de Lançamento: abril de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 208 x 293 x 35 mm
Páginas: 590
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Arte > Arquitetura Livros em Português > Engenharia > Engenharia Civil
EAN: 9789724921204
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
António Baptista Coelho

António Baptista Coelho, Arquitecto Português, douturado pela Universidade do Porto, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, editor da - Infohabitar - e coordenador do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono.

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