Frederico e Eu
de Maria Luísa Folques
editor:
Chiado Books, dezembro de 2015
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Os barcos saíam para a faina quando a noite caía. Vê-los sair a barra era seguir o rastro de prata que só a água inventa no espírito do homem. Água e prata foram a réstia da vida de Frederico, foram a saga e o destino de um povo.
- Lembras-te -, Lália, aquele meio-dia de Junho em que cheguei a casa, um cesto cheio de sardinhas, roliças algumas, amarfanhadas outras - que a escolha não é possível na dádiva das sobras - e, faminto de ti, te encontrei embrulhada em algas que destapei e fizemos um castelo de amor. As sardinhas gritavam por nós porque na força de nos diluirmos a voz ficara presa em redes e redes esvoaçantes no espaço.
- Lembras-te -, Lália, aquele meio-dia de Junho em que cheguei a casa, um cesto cheio de sardinhas, roliças algumas, amarfanhadas outras - que a escolha não é possível na dádiva das sobras - e, faminto de ti, te encontrei embrulhada em algas que destapei e fizemos um castelo de amor. As sardinhas gritavam por nós porque na força de nos diluirmos a voz ficara presa em redes e redes esvoaçantes no espaço.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789895162055 |
Editor: | Chiado Books |
Data de Lançamento: | dezembro de 2015 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 137 x 212 x 6 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 68 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Viagens na Ficção |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias |
EAN: | 9789895162055 |
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