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Flor da Rosa

de João Hespanhol
editor: Edições Caixotim, abril de 2004
5,00€
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"Sabes, só agora achei oportuno escrever-te, queria estar na maturidade da vida, naquela idade em que sabemos que o tempo continua a correr e já não corremos com ele, ou como o Homero dizia: «na idade em que as ondas na cara se podem ver e tocar». Transformei-me num homem sábio, habitante de um mito, ao qual presto homenagem com o amor que tenho por tudo o que de belo encontrou no mundo. Hoje quero falar-te como um amigo que acredita em ti e que te quer fazer falar, por isso começa por escutar um certo prelúdio em tons de mar… - na Flor da Rosa." Entre a Terra e o Céu, entre a Foz do Douro e a Praia de Lavadores, caminha David ao encontro do sagrado que no Crato a ele se reuniu.

«Alice despediu-se e mergulhou na ondulação que lhe era peculiar. David tapou o sol com as mãos de modo a poder seguir o seu corpo ondulante. Quanto mais Alice se afastava mais ela permanecia no interior de David, como se ele quisesse guardar, agarrar uma desculpa para o esquecimento, evitando enfrentar o ritual do sol, cerimónia do sagrado e do vervadeiro olhar. Interiormente, Alice assemelhava-se a um mar revolto e esperançoso no desmoronamento das poderosas rochas da inutilidade.»

Flor da Rosa

de João Hespanhol

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728651497
Editor: Edições Caixotim
Data de Lançamento: abril de 2004
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Coleção: Letras do Caixotim
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789728651497
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

João Hespanhol

João Canha Pinto Hespanhol nasceu no Porto, a 7 de Novembro de 1976. No ano de 2000, concluiu a Licenciatura em Filosofia (Ramo Educacional) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo, entretanto, elaborado tese no âmbito do Mestrado de Filosofia Moderna e Contemporânea, onde ensaia a possível relação entre Filosofia e Poesia. Cedo se entregou aos caminhos da arte: teatro, música (do rock ao jazz, tendo frequentado, de 1995-1998, aulas de canto na Escola de Jazz do Porto), poesia (sempre que Mar houver), cinema (projecto de uma curta-metragem, que por não ter havido desistências, ocupa ainda hoje o lugar de suplente num dado concurso), e alguns pincéis de tinta, recentes e já ressequidos. A obra Flor da Rosa é a sua estreia na ficção portuguesa.

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