Fausto
de Johann Wolfgang Goethe
«Seria uma loucura querer saber o significado de uma obra com esta complexidade, mas seria uma pena não tentar interpretá-la. A peça pode ser compreendida como uma tentativa de Goethe demonstrar como Fausto pode permanecer uma figura de esperança, apesar das peripécias de Gretchen. Goethe lida com a eterna questão do mal. Se acreditarmos que a existência é essencialmente benigna, como se conseguirá acomodar a existência do mal? O horrível comportamento para com Gretchen será o fardo eterno que terá de carregar, mas não o impede de aplicar os seus poderes de forma produtiva. Goethe está implicitamente a afirmar: Claro que coisas más acontecem, e nem sempre são no melhor sentido, mas nem o sofrimento, nem o desespero mostram que tudo é mau. Os humanos são seres complexos e resistentes e podemos sempre optar por outras coisas que valham a pena. Esta é a forma mais sã de optimismo.»
Também João Barrento, em entrevista ao suplemento "Leituras", do jornal "Público" referia:
« Há aspectos particulares, micronarrativas, que podem dar ao "Fausto" uma certa actualidade: uma perspectiva muito arguta das relações entre a arte e a ciência; uma certa resistência à teoria a favor de uma permanente valorização da empiria, do concreto, os fenómenos em detrimento do conceito abstracto; a expressão de um certo subjectivismo narcisista, que é muito de Goethe, de um certo hedonismo em que nós hoje nos revemos.»
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789727085552 |
Editor: | Relógio D'Água |
Data de Lançamento: | abril de 1999 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 164 x 245 x 37 mm |
Encadernação: | Capa dura |
Páginas: | 502 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789727085552 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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