Fado Menor

de Sarah Adamopoulos

editor: Oficina do Livro, agosto de 2005
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Portugal, anos 40: o negócio do volfrâmio transforma uma sociedade maioritariamente composta por miseráveis e por uma reduzidíssima elite que detém o poder.
Portugal, anos 50 e 60: um manto de silêncio cobre o pequeno país peninsular, empurrando-o de uma forma trágica para um lugar oculto na história e na geografia da Europa e do mundo.
Portugal, início do século XXI: no bairro lisboeta de Campofrio (entre a Cruz e os Inválidos, ligados pela linha do eléctrico número 7), Angel e Maria das Dores envelhecem penosamente. Até que um dia a mulher decide deixar o marido e regressar à aldeia onde nasceu.
Um retrato do século XX português, contado a partir da vida dos velhos de hoje. É com eles que morrerá o Portugal rural, a vivência do fascismo, o isolamento, as privações. Um texto em que os tempos histórico e literário caminham lado a lado e em que o Fantástico encontra a sua expressão nas personagens da Morte e de Boris Viana, o poeta que quisera ser poema…

"A escrita enérgica de Sarah Adamopoulos recolhe a sua força vibrátil duma experiência prática. Sem nunca perder o humor, ela parece ter ido buscar de propósito figuras caídas na rua, para lhes dar abrigo entre páginas. Trata-se de um livro em que a autora fez parceria com os deslocados no tempo e na vida, para através deles se deixar enamorar pelo Mundo."
Lídia Jorge

Fado Menor

de Sarah Adamopoulos

ISBN: 9789895551439
Editor: Oficina do Livro
Ano: 2005
Idioma: Português
Dimensões: 230 x 149 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 204
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789895551439
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Sarah Adamopoulos

Roterdão, 1964. é uma escritora portuguesa de origem grega. Antiga jornalista profissional, trocou a imprensa pela produção editorial de livros, e depois a produção editorial de livros pelo teatro (dramaturgia e edições de comunicação).
O seu trabalho literário tem sido fragmentado, desconforme, duran-te muitos anos devido à firme vontade de gerar sustento unicamente através dos ofícios da escrita - desse modo não apenas "mantendo a mão" mas também uma posição de proximidade com a literatura, nunca se afastando de um projecto literário que a sua ligação profunda à arte de escrever fortemente tem sugerido. Escreveu e/ou coordenou edições institu-cionais, biografias e outras encomendas. Traduziu livros muito interessantes e outros nem por isso. Foi bolseira do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (2002, para narrativa literária) e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (2022, para dramaturgia). Os seus heróis literários são quase sempre os pobres, os velhos, os inadaptados, os fracos e os oprimidos. Agosto foi adaptado ao teatro e chamou-se Aqui.

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