Espectros de Batepa
Memórias e narrativas do Massacre de 1953 em São Tomé e Príncipe
editor:
Edições Afrontamento, junho de 2018
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SINOPSE
O massacre de 1953 em São Tomé e Príncipe é, em Espectros de Batepá, encarado não apenas como um evento histórico, mas como um evento cuja dimensão simbólica necessita de ser trazida para o centro da investigação.
O ponto de partida do livro assenta, assim, na convicção de que, na impossibilidade de aceder totalmente ao que constituiu a experiência do massacre, é através da imaginação e das representações que se podem contar múltiplas memórias do evento, algumas que legitimam as narrativas públicas e/ou oficiais - ou que delas se aproximam através de versões seletivas do passado -, e outras que fazem parte de um processo mais inclusivo, em que se criam espaços discursivos, simbólicos e políticos que permitem articular memórias não- dominantes sobre os referidos acontecimentos.
Estas linhas de narração e de interpretação do passado comportam, naturalmente, diversos silêncios e ausências que, neste caso, se vão manifestar simbólica ou literalmente através da figura do espectro.
O que contam os espectros sobre as memórias de Batepá e sobre o colonialismo português nas ilhas?
O que revelam sobre as relações de poder e sobre a sociedade colonial?
O que dizem os espectros sobre identidades sociais e grupos marginalizados no arquipélago?
Quem escreve o massacre e quem o comemora?
Como são desenhados Portugal e São Tomé e Príncipe nestas representações?
Estas são algumas das questões a que o presente livro procura responder.
O ponto de partida do livro assenta, assim, na convicção de que, na impossibilidade de aceder totalmente ao que constituiu a experiência do massacre, é através da imaginação e das representações que se podem contar múltiplas memórias do evento, algumas que legitimam as narrativas públicas e/ou oficiais - ou que delas se aproximam através de versões seletivas do passado -, e outras que fazem parte de um processo mais inclusivo, em que se criam espaços discursivos, simbólicos e políticos que permitem articular memórias não- dominantes sobre os referidos acontecimentos.
Estas linhas de narração e de interpretação do passado comportam, naturalmente, diversos silêncios e ausências que, neste caso, se vão manifestar simbólica ou literalmente através da figura do espectro.
O que contam os espectros sobre as memórias de Batepá e sobre o colonialismo português nas ilhas?
O que revelam sobre as relações de poder e sobre a sociedade colonial?
O que dizem os espectros sobre identidades sociais e grupos marginalizados no arquipélago?
Quem escreve o massacre e quem o comemora?
Como são desenhados Portugal e São Tomé e Príncipe nestas representações?
Estas são algumas das questões a que o presente livro procura responder.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789723616590 |
Editor: | Edições Afrontamento |
Data de Lançamento: | junho de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 161 x 235 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 304 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História da África |
EAN: | 9789723616590 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Apaixonado e Apaixonante
Fábio Lavos Martins
Vontade tremenda de ler a paixão desta autora vertida em ficção. Aprendi muito, mergulhei o que consegui, e fiquei com vontade de muito mais Adorei o conceito de pós memória adorei a desmistificação histórica e adorei a paixão que se sente da escrita Espero que venham mais
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