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Tinta da China, novembro de 2006
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Nos 60 anos dos Julgamentos de Nuremberga, as entrevistas inéditas aos criminosos nazis.
Nas celas da prisão de Nuremberga, as mais altas patentes da hierarquia nazi conversam com o psiquiatra americano responsável pelo acompanhamento do seu estado de saúde mental. Figuras como Hans Frank, Hermann Goering, Ernst Kaltenbrunner e Joachim von Ribbentrop revelam as suas personalidades e convicções ou, muitas vezes, aquelas que acreditam poder beneficiar a defesa. Com habilidade e persistência, Goldensohn abre caminho para que sejam eles próprios a desvendar toda a crueldade ¿ mas não insanidade ¿ e ausência de remorso relativamente à sua participação nos horrores do Holocausto.
Entrevistas de Nuremberga reúne os testemunhos meticulosamente registados por Leon Goldensohn em 1946, agora seleccionados, organizados e anotados por Robert Grellately.
Um documento único, graças ao qual podemos compreender as motivações, a lógica argumentativa e a moralidade retorcida que estruturavam a personalidade dos arquitectos de uma das mais terríveis atrocidades da História.
... penso que não é nada desportivo matar crianças. É isso que mais me incomoda no extermínio dos judeus.
Hermann Goering, 28 de Maio de 1946
... não entendo o que quer dizer com ficar perturbado com estas coisas porque eu, pessoalmente, não assassinei ninguém. Eu era apenas o director do programa de extermínio em Auschwitz.
Rudolf Hoess, 11 de Abril de 1946
| Propriedade | Descrição |
|---|---|
| ISBN: | 9789728955151 |
| Editor: | Tinta da China |
| Data de Lançamento: | novembro de 2006 |
| Idioma: | Português |
| Dimensões: | 155 x 235 x 33 mm |
| Encadernação: | Capa mole |
| Páginas: | 584 |
| Tipo de produto: | Livro |
| Classificação temática: | Livros em Português > História > História da Europa |
| EAN: | 9789728955151 |
| Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Leon Goldensohn
Leon Goldensohn (n. 1911) exercia as profissões de médico de clínica geral e de psiquiatra na altura em que o seu país natal, os Estados Unidos da América, entrou na Segunda Guerra Mundial.
Em 1943, alistou-se no exército americano e depressa foi destacado para França e para a Alemanha, onde serviu em batalhas do teatro de guerra europeu.
Pouco depois do fim da guerra, passou a ser o psiquiatra da prisão de Nuremberga, onde tiveram lugar os primeiros julgamentos dos principais criminosos de guerra nazis.
Morreu em 1961.
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