Eça de Queirós. Riso, Memória, Morte

de Joana Duarte Bernardes

editor: Imprensa da Universidade de Coimbra, maio de 2011
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Assumindo como ponto de partida a aprendizagem da ficção, este livro procura entender a escrita queirosiana como um ofício de memória. Para isso, As Farpas surgem, pois, como um palco e como um laboratório. Como um palco, visto que se assiste ao teatro da realidade política e social traçado como um mundo às avessas, em que a subversão dos valores implica a assunção da vida como farsa; como laboratório, porque a observação da sociedade permite o arquivo (como documento posto em análise para ser diagnosticado) de uma tipificação do real. Do riso como opinião acabará por resultar a forja de personagens que, recriação das figuras anatomizadas n’ As Farpas, serão sujeitas a um trabalho de individualização - como é o caso de Luísa, n’ O Primo Basílio. Mas não apenas. A aclamada ironia como chave de leitura da obra de Eça encobre e anuncia a ubíqua presença da morte enquanto insuportável revelação da história de cada personagem - mesmo que a domesticação de Thanatos implique a apropriação cénica do cemitério romântico como prolongamento da cidade dos vivos.

Eça de Queirós. Riso, Memória, Morte

de Joana Duarte Bernardes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789892600888
Editor: Imprensa da Universidade de Coimbra
Data de Lançamento: maio de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 169 x 239 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 262
Tipo de produto: Livro
Coleção: Investigação
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > História da Literatura
EAN: 9789892600888