Domínio Público

de Paulo Castilho

editor: Dom Quixote, junho de 2011
Um olhar irónico e inteligente sobre uma sociedade em crise
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Uma história divertida, cheia de diálogos animados sobre a actual situação portuguesa e que se passa entre Lisboa, o Alentejo e o Douro entre gente da classe média com mais ou menos recursos económicos. Uma sátira aos tempos que vivemos protagonizada por mulheres jovens, com os seus dramas: carreira profissional, casamentos falhados, ligações esporádicas e todas as suas dúvidas, certezas e incoerências.

«Também já pensei em ir para fora, se calhar concorro à Comissão. Bruxelas não me diz muito – disse a Rita – estou a pensar na Irlanda, tenho um amigo na Google em Dublin; apesar da crise, parece que vão recrutar mais portugueses. Apoiei, boa ideia: Bélgica, Irlanda, tudo menos isto.
Ficamos ao balcão – disse a Rita quando entrámos na pastelaria – estou atrasada, já devia estar em casa.
A Rita pediu uma brisa e eu escolhi um pastel de nata, que é a especialidade da casa. Vieram, cada um em seu pratinho, pousados num guardanapo de papel. Estaladiços, fresquíssimos, acabados de fazer. Com as mãos pegajosas, a boca cheia, o açúcar a escorregarlhe pelos lábios, a Rita virou-se para mim: isto é que me reconcilia com a vida. Acenei com a cabeça: estive na Irlanda, país lindíssimo, bolos péssimos.»

Domínio Público

de Paulo Castilho

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722046442
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: junho de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 234 x 26 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 408
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722046442
Paulo Castilho

Filho do diplomata e ensaísta Guilherme de Castilho e da escritora Marta de Lima, efectuou os estudos primários e secundários na África do Sul, Hong-Kong, Macau e Lisboa. Licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa, é diplomata de carreira, tendo ocupado postos em Whashington (1970-71) e Londres (1980-85). Ocupou o cargo de director-geral das Comunidades Portuguesas, entre 1991 e 1995, e, posteriormente, o de Embaixador de Portugal na Suécia. A sua revelação literária dá-se na década de 80 com o romance O Outro Lado do Espelho, Prémio Literário Diário de Notícias. O êxito alcançado com Fora de Horas, obra galardoada com o Grande Prémio da APE, o prémio PEN Clube Português e o Prémio Eça de Queirós, lançou-o como um ficcionista atento aos desencontros ideológicos entre a geração de 60 e a geração de 80, sob o ponto de vista de personagens que, em momento de balanço existencial, constatam, com certo desencanto e amargura, que o idealismo e a esperança utópica dos anos 60 não tiveram qualquer repercussão sobre uma década dominada no presente pelo pragmatismo. Numa escrita que usa a técnica da alternância de pontos de vista na observação desapaixonada mas exacta do comportamento humano e da realidade quotidiana, o estilo novelístico de Paulo Castilho, com recurso à frase curta, frequentemente nominal, numa espécie de zapping construtivo, a que corresponde o estilhaçamento social, decompõe uma civilização dominada pelos media, pela publicidade, pelo kitsch, por uma visão do mundo construída a partir da indústria cinematográfica norte-americana.

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