Desnorte

de Inês Pedrosa

editor: Dom Quixote, fevereiro de 2016
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Uma rapariga em busca da própria voz. Um homem lançado nas curvas do tempo até à pré-história do amor. Um pai criando um mar de livros através do qual a filha possa voltar para ele. Uma família polindo os caixões dos seus mortos. Uma amiga leve e voadora como um balão. Uma mulher que queria ser águia. Um casal de jovens que se encontra para se suicidar. Uma obsessão erótica. Uma paixão fatal. O que fazem os escritores de festival em festival. Um escritor ansioso por se tornar rico e famoso. Um cantor sentado numa nuvem, esperando por uma fadista. Um avião cheio de personagens literárias, com uma bomba a bordo. Um homem que regressa à sua ilha e descobre o mistério da infância.

Este livro é enriquecido com ilustrações originais de Gilson Lopes.
Novidades Entrevista a Inês Pedrosa

Entrevista a Inês Pedrosa

Wook está na sua mesa de cabeceira?
A minha mesa de cabeceira é uma grande sala de espera de leituras que se prolonga pelo chão. Neste momento, leio alternadamente A Arte da Vida, de Zygmunt Bauman, Ilusões Perdidas, de Balzac, All Art is Propaganda, de George Orwell e J’ai tué Schéhérazade, de Joumana Haddad.

Pense numa pessoa. Wook diria essa pessoa sobre o seu último livro?
Essa inteligentíssima pessoa diria: “entusiasmou-me, comoveu-me, divertiu-me, e fez-me pensar de outra forma no poder transfigurador do amor”. Inês Pedrosa Considera que o seu último livro é o melhor que escreveu até hoje?
Tecnicamente, talvez seja, embora esse parâmetro melhor/ pior me pareça, sinceramente, redutor e infantil; mas tenho um amor especial pelo penúltimo, Dentro de Ti Ver o Mar. Penso que é esse, até agora, o mais completo dos meus romances. Thomas Colchie, o meu agente, também acha, pelo que devo estar certa.

Escolhe os temas dos livros ou são os temas que a escolhem a si?
Escolhemo-nos mutuamente; é um amor feliz.

Há algum tema sobre o qual não goste de ler ou escrever?
Tudo me interessa, desde que seja livre e amplamente pensado; não há temas, há abordagens e escritas.

Há um provérbio sueco que diz: “Quando o livro é bom, o melhor está nas entrelinhas”. Concorda?
Depende das linhas e das entrelinhas. Os provérbios, mesmo os suecos, enganam-se muito.

Já alguma vez sentiu que não vai conseguir acabar de escrever um livro?
Não, mas preocupo-me cada vez mais em não me deixar sugar por tudo o que me atrasa a escrita, porque tenho a consciência de que, infelizmente, não serei eterna.

Qual é o seu poema favorito?
Tantos e tão variados que dariam para vários livros (aliás, já deu um: Poemas de Amor, antologia disponível na Wook). De modo que direi: os que escreveram para mim.

Nomeie uma coisa que não gosta que lhe digam.
Mentiras, mentirinhas, mentirolas. Odeio, e dificilmente perdoo.

Qual a pior e a melhor parte de ser escritor?
A melhor parte: escrever e encontrar leitores que nos digam: «o seu livro mudou a minha vida». A pior parte: pagar as contas, isto é, ter de fazer vinte mil outras coisas para poder pagá-las.

Se o dinheiro não fosse uma condicionante, onde optaria por fazer a pesquisa do seu próximo livro?
Se o dinheiro não fosse uma condicionante, não faria mais nada senão escrever livros; isolar-me-ia em qualquer canto a escrever. Para investigar basta-me uma hemeroteca e uma biblioteca.

Se pudesse partilhar um jantar com qualquer autor (vivo ou morto), quem escolheria?
Agustina Bessa-Luís, António Alçada Baptista e José Cardoso Pires, com os quais felizmente partilhei muitos almoços e jantares inesquecíveis.

Se tivesse um superpoder, qual seria?
O de fazer com que a Justiça governasse a Terra: aquilo que Deus não conseguiu.

Wook gostaria de ler sobre si?
A notícia de que o Prémio Nobel me tinha sido atribuído. Não por vaidade, porque poucos dos escritores que verdadeiramente admiro o receberam; mas aqueles oitocentos mil euros davam-me um jeitão.

Consegue nomear 3 autores que a inspiram?
São muito mais do que três. Mas Camões, Agustina Bessa-Luís e Milan Kundera têm sido, ao longo da minha vida, essenciais.

Wook mal pode esperar para ler?
O meu próximo romance, que está todo escrito na minha cabeça.

Wook tem vergonha de nunca ter lido?
Nada. Já passei essa fase.

Projetos para o futuro?
Conseguir dizer mais vezes “não” às solicitações que me desviam da ocupação central de pensar e escrever.

Desnorte

de Inês Pedrosa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722059350
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: fevereiro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 14 mm
Páginas: 200
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722059350
e e e E E

Contos

S.

Contos com contornos intensos onde vale a pena perdermo-nos.

Inês Pedrosa

Inês Pedrosa publicou vinte e seis livros, destacando-se os romances Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta, A Eternidade e o Desejo (finalista do Prémio Portugal Telecom e do Prémio Correntes d’Escritas) e Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura). Está publicada nos Estados Unidos da América, na Alemanha, no Brasil, na Croácia, em Espanha e em Itália. Dirigiu a Casa Fernando Pessoa (2008 a 2014). É também jornalista e tradutora literária. Integra os programas O Último Apaga a Luz (RTP3) e A Páginas Tantas (Antena 1). É autora do programa Um Homem, Uma Mulher (Antena 1). Em 2017 lançou a editora Sibila Publicações. O Processo Violeta (2019) é o seu mais recente romance.

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