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Ler Devagar, novembro de 2016
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O romance histórico é ferramenta que permite reescrever de forma sub-reptícia a percepção da verdade. Assim, nada dispensa o leitor de um cuidado redobrado. Acresce, neste caso, que há personagens centrais vivas, a saber: Deodato Coutinho; Amadeu Castilho Soares; Fernão Fernandes Thomaz; Jaime de S ousa Araújo e Adriano Moreira. Cada um viveu esta época intensamente e (res)guarda a sua verdade. Importa respeitar. Fica o introdutório aviso que os diálogos são criação do autor e devem ser considerados «Pura Ficção». Quanto aos acontecimentos críticos que ocorreram, com raras excepções assinaladas, foram escrutinados e verificados, e em anexo o leitor encontrará um conjunto de documentos que adicionam detalhe.
Aceito naturalmente que este livro seja julgado como tendencioso (não serão todos?) porque apresenta a verdade de Onofre dos Santos que assumindo uma vez mais o seu papel de escritor a defende de forma surpreendente e cativante. Que sirva, este argumento também, de estímulo para que mais se juntem, em réplica ou não, nesta tarefa da escrita. O romance desenvolve-se essencialmente em 1961-62, período difícil e ainda pouco estudado da História Portuguesa — falta distância.
Eram então Presidente do Conselho e Ministro da Defesa, o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, Ministro do Ultramar o Professor Doutor Adriano Moreira e Governador-Geral e Comandante-Chefe das Forças Armadas em Angola, o General Venâncio Deslandes. Podia intitular-se «O Bom, o Mau e o Vilão», cabendo ao leitor, fazer a sua escolha ao longo da trama; ou «Desatino» pela incapacidade de acerto de acção… tanto foi o «Descompasso» no final.
Aceito naturalmente que este livro seja julgado como tendencioso (não serão todos?) porque apresenta a verdade de Onofre dos Santos que assumindo uma vez mais o seu papel de escritor a defende de forma surpreendente e cativante. Que sirva, este argumento também, de estímulo para que mais se juntem, em réplica ou não, nesta tarefa da escrita. O romance desenvolve-se essencialmente em 1961-62, período difícil e ainda pouco estudado da História Portuguesa — falta distância.
Eram então Presidente do Conselho e Ministro da Defesa, o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, Ministro do Ultramar o Professor Doutor Adriano Moreira e Governador-Geral e Comandante-Chefe das Forças Armadas em Angola, o General Venâncio Deslandes. Podia intitular-se «O Bom, o Mau e o Vilão», cabendo ao leitor, fazer a sua escolha ao longo da trama; ou «Desatino» pela incapacidade de acerto de acção… tanto foi o «Descompasso» no final.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789899914070 |
Editor: | Ler Devagar |
Data de Lançamento: | novembro de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 159 x 228 x 15 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 370 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789899914070 |
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