D. Maria I

de Isabel Stilwell

editor: Manuscrito Editora, outubro de 2018
Uma rainha atormentada por um segredo que a levou à loucura
ESGOTADO OU NÃO DISPONÍVEL
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Num tempo extraordinário, este romance, feito de personagens apaixonantes, leva-nos a um cenário de conspiração e intriga na Lisboa do século XVIII. Assistimos pelos olhos de D. Maria ao terramoto que abalou a capital, ao fim do poder do Marquês de Pombal que tanto a perturbava, aos conflitos com Espanha, ao longo processo dos Távora que marcou o seu reinado. Uma época onde lá fora despertava a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos.

A sua querida Rosa, sempre a saltitar à sua volta cheia de colares e pulseiras, bem tentou protegê-la de tanta dor, mas aos poucos D. Maria deixa-se dominar pela agitação que sempre tentou ocultar, por uma melancolia profunda num longo processo de depressão que culminou na loucura. Um medo que acalentou em silêncio.
Novidades 7 motivos Isabel Stilwell

7 motivos para ler... Isabel Stilwell

7 motivos para ler… Isabel Stilwell Nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, escolhemos sete nomes incontornáveis.

Isabel Stilwell tem 59 anos e dedica-se desde os 21 anos à escrita, quer como jornalista, quer enquanto autora de livros.
O seu catálogo é vasto e plural: tanto escreve romance histórico, como contos ou livros de memórias. «ESCREVO SOBRE O QUE ME TOCA, O QUE SINTO QUE É PRECISO DENUNCIAR, POR ISSO, MUITAS VEZES, SOBRE AQUILO DE QUE NÃO GOSTO DE LER OU VER.» #1 Isabel Stilwell nasceu em 1960, filha de pais ingleses, a sétima de oito irmãos. #2 Disléxica, a autora admite que detestava a escola. Apesar das dificuldades com a ortografia e das previsões dos professores, a sua vida gira ainda hoje em volta da escrita. #3 Iniciou a carreira de jornalista no Diário de Notícias aos 21 anos. A partir daí, trabalhou para publicações como a Marie Claire ou o Jornal i, fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da Notícias Magazine, do Jornal Destak e continua a escrever crónicas regulares na imprensa. #4 A autora mantém na Antena 1 a rubrica diária “Dias do Avesso” onde fala com o psicólogo Eduardo Sá sobre temas da atualidade. #5 Escreve para crianças e, nos últimos anos, a sua maior inspiração são as suas netas. Ser avó é um papel que assume com orgulho e que deu origem a vários livros. #6 Estreou-se no romance histórico em 2007 com Filipa de Lencastre e rapidamente conquistou leitores fiéis. As mulheres estão no centro dos romances de Isabel Stilwell e, neste momento, são já oito as rainhas portuguesas retratadas pela escritora. #7 Os seus romances históricos são fruto de muitas horas de pesquisa. A autora confessa que fica feliz pelo facto de os seus romances despertarem nos leitores o gosto pela História de Portugal. Wook dizem os nossos leitores?
- «Sou fã destes livros históricos desta autora em particular. Além da escrita envolvente que nos prende e que faz com que não queiramos largar o livro, adoro as particularidades das épocas retratadas e toda a pesquisa que se sente na narrativa. Ler o livro torna-nos conhecedores desta rainha e da época em que ela viveu sem ser um enfado estudar a história do nosso país. Foi um prazer ler o livro. Obrigada Isabel.» Ana Gomes [A propósito de Isabel de Aragão]

- «Os livros de Isabel Stilwell são uma forma fantástica de viajarmos a outras épocas e conhecermos a vida das grandes mulheres da nossa história.» JSA

- «Um livro mágico em que podemos ver a vida de uma grande rainha de Portugal. Consegue-nos fazer imaginar a vida das personagens do livro.» Carolina Rodrigues [A propósito de D. Maria II Tudo Por um Reino]

- «Mais um muito bom livro de Isabel Stilwell. A forma mais feliz e agradável de estudar história de Portugal, deixando ao mesmo tempo espaço para a imaginação.» Susana Moura [A propósito de Catarina de Bragança]

Novidades Isabel Stilwell

Isabel Stilwell: «A escrita é o meu talento, o meu contributo para mudar o mundo»

Isabel Stilwell (Lisboa, 1960) é a escritora de romances históricos mais lida em Portugal.
A estreia neste género literário aconteceu em 2007 com o livro Filipa de Lencastre e nunca mais teve fim. Os seus leitores agradecem.

Depois de escrever sobre algumas das rainhas mais emblemáticas portuguesas, ao nono livro, Stilwell conta-nos a história de D. Manuel I (1469-1521), num livro em que aborda os casamentos do rei com as infantas espanholas Isabel e Maria, filhas dos reis católicos Isabel e Fernando.

Foi esse o (bom) pretexto para darmos o pontapé de saída a uma conversa generosa que partilhamos agora consigo. Antes de ser jornalista e escritora, Isabel gosta de frisar que é mãe de três filhos e avó de oito netos (número em permanente atualização!).   «SOU FEMINISTA E ACHO QUE NÃO HÁ NENHUMA MULHER QUE POSSA NÃO O SER» A par de uma longa carreira no jornalismo, em 2007 iniciou-se na escrita de romances históricos com o livro Filipa de Lencastre. A História é um fascínio desde sempre?
Nasceu com o meu pai – ou foi o meu pai que o fez nascer. O meu pai estava sempre a contar-nos histórias. Uma pedra nunca era só uma pedra; uma arca nunca era só uma arca; um castelo nunca era só um monte de pedras. No fundo, percebi que a História e as histórias poderiam estar interligadas e, depois, também sempre fui uma ávida leitora de romances históricos.

À exceção do último livro – D. Manuel I – todos os outros têm protagonistas femininas. A propósito disto, gostava de lhe fazer duas perguntas:
1) Se a História nos mostra que as mulheres têm um papel menor, de bastidores, porque decide escrever sobre elas?
2) E, ao nono livro, o que a fez mudar de perspetiva?
A resposta é que é exatamente por isso que elas são tão interessantes. Não se sabe tanto sobre elas, não se escreve tanto sobre elas, elas permanecem desconhecidas embora tenham um papel importante.
No livro D. Manuel I, eu não abandonei as mulheres. Elas estão lá. O «meu» Manuel é um livro visto pelos olhos das mulheres que o rodeavam: a mãe dele, a duquesa de Viseu, uma mulher poderosíssima; a ama dela, uma mulher com uma história de vida muito engraçada e que mantém uma influência determinante; e depois, as duas rainhas. Eu nem sequer conhecia os nomes das mulheres de D. Manuel quando comecei a investigar. E, sobretudo, não sabia que eram filhas da poderosa Isabela Católica, que é uma mulher que arrebata o poder pelas armas e o mantém. E que estas mulheres são irmãs de Catarina de Aragão, mulher de Henrique VIII. Por isso, não é a escolha de um homem sem mulheres, é a escolha de um homem visto por mulheres.

É importante para si tirá-las dos bastidores e dar-lhes palco? Considera-se feminista?
Não tenho nenhuma ideologia desse género, de que vou fazer isto para todos verem quem são estas mulheres, de que por detrás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Não. Eu faço-o porque elas me interessam genuinamente, acho que as suas histórias são tão imperdíveis que quero partilhá-las com os meus leitores.
Em relação à segunda pergunta: sou feminista e acho que não há nenhuma mulher que possa não o ser. Quando olhamos para a História recente, nem precisamos de recuar muito. Em 1974, as mulheres tinham de pedir autorização aos maridos para sair do país.
Em 1977 – eu tinha 17 anos nessa altura – foi revogada a lei que permitia que o marido rescindisse o contrato de trabalho de uma mulher. Ninguém pode deixar de ser feminista neste sentido. O que não significa obviamente que eu concorde com todas as reivindicações de todos os movimentos feministas. Mas de base, há ainda um trabalho enorme a fazer, e sobretudo, não nos podemos limitar à nossa realidade onde de facto as mulheres já conquistaram muitos direitos. Há tantos lugares do mundo onde as mulheres andam de burca e onde não têm os mais elementares direitos. A minha perspetiva é sempre a dos direitos humanos, não é a de que as mulheres tenham mais direitos do que os homens. É a da igualdade de direitos.

Qual é o critério de escolha sobre que figura vai escrever? Editorial, comercial, emocional?
Quando foi Filipa de Lencastre, que foi a primeira e abriu caminho para todas as outras, foi uma escolha do meu inconsciente, mas foi uma escolha racional e inteligente. Os meus pais eram ingleses, e a minha mãe era da mesma zona de Filipa de Lencastre, veio para Portugal para casar, teve oito filhos, e sendo a única princesa que foi rainha de Portugal numa família inglesa, obviamente era uma família de que se falava em [nossa] casa.
As outras escolhas têm sido muito por qualquer coisa que me toca num livro ou durante a pesquisa. Filipa de Lencastre só teve uma filha, a Ínclita Geração só tem uma rapariga. O que é que aconteceu a esta rapariga? Segui-a até aos 18 anos, que é a idade que ela tem quando a mãe morre, mas o que foi a vida dela depois disto?

Pesando a coerência da História, fiel aos factos, e a importância de agarrar o leitor com boa ficção, a sua balança pende mais para que lado?
A minha abordagem é muito jornalística. A primeira parte é ter a certeza dos factos que são possíveis apurar, perceber a história muito bem, ler os contratos, perceber os tratados, ou seja, fazer uma grelha e, depois, aplicar sobre isto, nos hiatos onde não há informação, a plausibilidade.
Eu posso ter uma carta ou um contrato e eu tenho sempre o meu leitor em mente. E tenho sempre, como jornalista, a ideia de que tenho de tornar a informação clara e acessível a quem me está a ler.
Tenho de contar as histórias das pessoas, as personagens a três dimensões. Não podem ser umas figuras apagadas e monótonas que não se revelam e que não atraem. Nesse sentido, posso, por exemplo, transformar uma carta num diálogo ou um tratado numa troca de conversa, mas mantendo o rigor da informação. Claro que mal colocamos diálogo num livro – a não ser que esse diálogo esteja reportado nalgum lado – nós estamos a introduzir ficção e, isso, é a Literatura. É Literatura a forma como conseguimos tecer as personagens, senão era um dicionário. O que um romance que prende faz é criar tensão psicológica, criar história. Aí entram os artifícios da escrita.   «CREIO QUE NUNCA COMETI UM ERRO GRANDE – SOU MUITO RIGOROSA E EXIGENTE COMIGO» O que lhe toma mais tempo: a investigação ou a escrita propriamente dita?
Meio, meio. Há uma primeira fase de leitura, investigação, visitas aos sítios, muito build-up até eu saber bem a história.
Quando escrevi sobre Isabel de Aragão, a rainha santa, no início olhava para os nomes das pessoas e sentia-me a ler a Hola. Quando cheguei ao fim de quase um ano de investigação, eu já fazia como aquelas pessoas que abrem uma revista e dizem «Ah, pois, este é primo deste, filho daquele!». Aquelas pessoas já me eram familiares.
Quando já sei a história, passo-a da forma mais clara possível, limando o que não é importante.

Em livros tão densos e recheados de factos, não há o risco (o medo até) de cometer erros? Já lhe aconteceu nalgum livro?
Já, já aconteceu. Mesmo com cuidado da editora, tem sempre uma revisão histórica. Mesmo durante a feitura do livro de D. Manuel, a Joana Pinheiro de Almeida, que é historiadora, ajudou-me em muitas coisas, mas escapa sempre. Costumo dizer que tenho a humildade e o prazer ao mesmo tempo de ter um intercâmbio com os leitores. Quando os leitores descobrem alguma coisa incongruente ou uma gralha que nos escapou a todos, ainda bem! Na D. Teresa, houve um senhor que me escreveu a dizer «Olhe, está aqui broa de milho, mas não havia milho nesta época». E nós sabemos todos isso – e a verdade é que nos escapou. Na edição seguinte foi broa de centeio. Tenho a grande sorte de os livros venderem muito e podermos fazer novas edições, o que permite que as edições melhorem e os erros sejam corrigidos. Creio que nunca cometi um erro grande – sou muito rigorosa e exigente comigo. Posso ter interpretações conscientes, diferentes do mainstream da história, mas são muito fundamentadas, penso muito nelas. No caso de D. Manuel, tomou a decisão de expulsar os judeus por imposição da sua futura mulher, a rainha D. Isabel. E há agora uma tese diferente, de François Soyer, que diz que não, que ela pediu a expulsão dos hereges, mas D. Manuel é que foi mais papista que o papa e expulsou judeus e mouros. Isto só é relevante porque é uma forma de deitarmos as culpas para uma mulher e para os vizinhos do lado. [risos]

Considera que há algum preconceito por parte dos historiadores em relação ao seu trabalho?
Há historiadores e historiadores; há escritores e escritores. Também pode haver por parte dos escritores um preconceito em relação a um tipo de literatura para outro tipo de literatura. Os preconceitos fazem parte de todos nós. Tenho tido surpresas ótimas com historiadores e, inclusive, professores de História, que me escrevem a dizer a diferença que faz terem lido os meus livros e passarem esse entusiasmo de uma maneira diferente aos seus alunos; e tenho tido outras experiências menos boas, claro, mas faz parte.

Há ainda um outro preconceito, que é o de se considerar um bestseller como uma obra menor. Isto é: se vende muito, não pode ter qualidade. Qual é a sua opinião sobre isto?
Passar um atestado de menoridade aos leitores é uma coisa deprimente.
Até acredito que o livro de um autor, uma vez com uma ação de marketing grande possa vender bem, mas se o livro não for bom, o segundo, o terceiro ou o quarto não vão vender de certeza. As pessoas não são burras. Se estão no top livros que algumas pessoas acham que são fúteis ou desinteressantes, eu, posso olhar para um top e perguntar-me porque é que tanta gente se está a interessar por esse fenómeno. Não posso fazer uma leitura paternalista. Os catálogos estão cheios, as pessoas têm muito por onde escolher. Ao fim de nove livros bestsellers, eu não acredito que haja tantos leitores masoquistas que se castiguem com volumes de tantas páginas. [risos]

Apesar do seu percurso e de ser reconhecida como a autora de romances históricos mais lida em Portugal, recentemente afirmou numa entrevista ao Público que não faz Literatura (apenas conta histórias). Se isto não é falsa modéstia, o que é para si Literatura?
Não. Eu retraio-me dessa afirmação. O que eu queria dizer é que eu própria consigo ver dentro da Literatura níveis a que eu ambicionaria, e que há coisas melhores do que aquelas que eu faço. Mas não faz sentido tirar o livro da Literatura. A Literatura é contar histórias.

Quem são as suas grandes referências literárias?
Se eu fechar os olhos e pensar nos primeiros livros que li, os que me trouxeram o amor aos livros, terei de falar sempre do Peter Pan, do Winnie-the-Pooh, que a minha mãe me lia. Depois, dos livros de Nárnia, do C.S. Lewis, do Tolkien. Tive sorte, o meu irmão mais velho leu-me alto os três volumes d’ O Senhor dos Anéis. Eu tinha 18 anos.
Os Cinco, de Enid Blyton. Pode estar proscrita, mas para milhares de crianças portuguesas foi a iniciação à leitura. Adorei todos os livros dela.
Numa fase mais adulta, adorei os livros da Hilary Mantel. Romances históricos que ganharam vários prémios. Tenho lido também Javier Marías, Elena Ferrante, Zimler. Li recentemente um que adorei, Educated, da Tara Westover. Tudo é uma influência.

Além de romances históricos, escreve contos e histórias infantis. São processos concomitantes ou dedica-se a cada um em exclusivo? Como é feita essa gestão?
Esses livros são o recreio dos romances históricos.
Os romances históricos exigem muita concentração, não são coisas que se pegue e que se largue. Ao passo que as histórias infantis, mesmo as histórias das rainhas para crianças, são livros que eu consigo fazer entre outros.   «USAR EMOJIS OU TER DE ESTAR CONSTANTEMENTE A FAZER DISCLAMERS DE COISAS QUE SÃO ÓBVIAS EMPOBRECE A ESCRITA»
A Isabel é muitas vezes citada na comunicação social por manifestar a sua opinião (polémica) sobre um determinado assunto. Prefere dizer sempre o que pensa? Ou já não está para se chatear e resguarda-se mais?
Eu queria ser capaz de me resguardar mais, mas depois não resisto.
Sei que isto vai parecer um bocado moralista, mas… A minha mãe e o meu pai educaram-nos com base na ideia de que nós temos de mudar o mundo à nossa dimensão e dentro das nossas possibilidades. A parábola dos talentos: cada um tem de usar o seu talento e é por esse talento que vai responder. Obviamente que não tenho a menor pretensão de ter um papel grande.
Na escola, tive muita dificuldade, mesmo na escrita. Mas era a área em que eu achava que era capaz e, portanto, esse era o meu talento. Nesse sentido, não consigo abdicar dele. É o meu contributo, vale o que vale, mas compete-me fazê-lo mesmo que me dê chatices.
Até dentro do jornalismo, o ataque talibanesco – e eu fui alvo de vários – fazem com que nós exerçamos muita auto-censura. Mesmo a necessidade –  que eu considero empobrecedora – de agora termos de pôr emojis, de ter de escrever «olhe, eu não sou homofóbica, mas…», ou seja, estar constantemente a fazer disclamers de coisas que são absolutamente óbvias... Isso é um empobrecimento civilizacional. E empobrece muito a escrita.

Se o dinheiro (e a pandemia) não fossem uma condicionante, onde gostaria de fazer a pesquisa para o seu próximo livro?
No Brasil. Adorei as vezes que estive no Brasil. A história Portugal-Brasil seria uma escolha.

Wook está na sua mesa de cabeceira? Wook está a ler neste momento?
Acabei Os Enamoramentos, do Javier Marías.
Tenho sempre dois ritmos: tento ter, à noite, no banho de imersão, um livro mais lúdico por contraponto aos livros de trabalho, de pesquisa. Terminei o Javier Marías e vou começar o novo da Elena Ferrante.

Há algum novo livro na calha? Podemos levantar a ponta do véu?
Há um livro na calha, mas não posso levantar a ponta do véu. [risos]
Será um romance histórico. Não posso revelar mais.

Se pudesse jantar com um escritor vivo ou morto quem escolheria?
O Oscar Wilde! [gargalhada]
De certeza absoluta!

D. Maria I

de Isabel Stilwell

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898871626
Editor: Manuscrito Editora
Data de Lançamento: outubro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 231 x 37 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 564
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898871626
e e e e e

Fenomenal

R R

Desde pequena que foi “atirada” para governar um país que, estava em “cacos” devido ao governo de seu pai D. José acompanhado pelo “sorrateiro” Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) que fez a vida negra aos jesuítas, substituiu-o, soltou todos os presos políticos, dedicou-se às obras de caridade, aceitou exilados devido aos fugidos da revolução francesa, fundou a Casa Pia e formou oficiais da Academia Real da Marinha Portuguesa. Foi a primeira Rainha de Portugal, ao longo do seu reinado preocupou-se em “limpar” o nome da sua família, perdendo muitos entes queridos fragilizando-a até ao seu declínio sendo a doença mental a dominá-la. Recomendo.

e e e e E

fascinante

regina maria martins simões

uma história tão actual, que tanto reflecte o que ainda hoje se vive…. de forma democrática…. recomendo

e e e e e

D Maria I

Teresa Madeira

Fantástico

e e e e e

Muito bom

Regina

Livro muito bom, bem escrito, como aliás, a autora já nos habituou! Recomendo

e e e e E

Boa Leitura

Filipa A.

Como todos os livros da Isabel, bem escrito, interessante, sem dúvida a ler e a ter!

e e e E E

Uma rainha infeliz...

Manuela Prata

Achei o livro muito interessante, retrata bem a nossa primeira mulher rainha: melancólica, frágil, infeliz, insegura, arcando com as culpas do pai D. José. Mas, especialmente, uma mulher a quem a vida não poupou: o terramoto, a morte de vários filhos, a guerra com Espanha, a doença mental e a fuga para o Brasil entre outros.

e e e e e

D. Maria I

Susana Silveora

Sou apaixonada pela história de Portugal e este período da história em concreto fascina-me, por isso quando vi este livro "D. Maria I" soube que me ia arrebatar... Não me enganei. No entanto confesso que sofri, porque é impossível não ter pena desta rainha, está tão bem escrito que conseguimos sentir a sua dor, o seu sofrimento, os seus escrúpulos e lamentar todas as situações que a levaram à loucura, principalmente a perda dos filhos. Mas nem tudo é triste, adorei a Carlota Joaquina que me fez rir e com certeza fez rir a rainha, no meio de todo aquele sofrimento. A ler e reler novamente.

Isabel Stilwell

Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança, ambos traduzidos para inglês, e D. Amélia, sempre com crescente sucesso.
Em abril de 2012, foi a vez de publicar D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha, em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa e em 2017 um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand.
Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos. Atualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas peças sobre a adoção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de Jornalismo «Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e com o Jornal de Negócios, quando não está a escrever, vira diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1.

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