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Cornos

de Joe Hill

editor: Edições Gailivro, outubro de 2010
Quando se trata de vingança, o diabo está nos pormenores.
YOUNG ADULT - VER MAIS LIVROS EM PROMOÇÃO i
Ignatius Perrish passou a noite embriagado e a fazer coisas terríveis. Na manhã seguinte acordou com uma ressaca tremenda, uma dor de cabeça violenta... e um par de cornos a sair-lhe das têmporas.No início Ig pensou que os cornos eram uma alucinação, fruto de uma mente danificada pela fúria e pelo desgosto. Passara um ano inteiro num purgatório solitário e privado depois da morte da sua amada, Merrin Williams, violada e assassinada em circunstâncias inexplicáveis. Um colapso mental teria sido a coisa mais natural do mundo. Mas nada havia de natural nos cornos, que eram bem reais. Em tempos, o íntegro Ig usufruíra da vida dos bem-aventurados, Ig tinha estabilidade, dinheiro e um lugar na comunidade. O único suspeito do crime, Ig nunca foi acusado ou julgado. Mas também nunca foi ilibado. No tribunal da opinião pública de Gideon, New Hampshire, Ig é e será sempre culpado. Nada que ele possa dizer ou fazer importa. Todos o abandonaram e parece que o próprio Deus também. Todos com excepção do demónio que está dentro de si... E, agora, Ig está possuído por um poder novo e terrível que condiz com o seu novo look assustador - um talento macabro que tenciona usar para descobrir o monstro que matou Merrin e que destruiu a sua vida.
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Entrevista a Richard Osman

É muito provável que nunca tenha ouvido falar de Richard Osman (apesar de o apresentador de televisão britânico ser um enorme sucesso no seu próprio país há décadas), mas já ouviu com certeza falar do seu primeiro livro de ficção: O Clube do Crime das Quintas-Feiras.
Policial sensação deste Verão, este é um livro inteligente, divertido e viciante, sobre um crime que tem lugar num dos cenários mais improváveis para um policial: um pacato bairro de residências privadas para reformados.
Curioso? Leia a nossa entrevista com o autor para saber mais!

Richard Osman Porque é que decidiu escrever ficção nesta altura da sua vida e porquê um romance policial?
Sempre fui viciado em policiais. Ao longo dos anos, fui devorando os livros de escritores como Ian Rankin, Val Mcdermid, Ruth Rendell, Reginald Hill - e as suas histórias infiltraram-se profundamente em mim.
Além disso, escrever um livro de mistério dá-nos a desculpa ideal para pensarmos no homicídio perfeito – no caso de algum dia precisarmos de cometer um.


Como é que surgiu a ideia de fazer de quatro amigos septuagenários os “detetives” de O Clube do Crime das Quintas-Feiras?
As pessoas na casa dos setenta têm uma vasta experiência de vida, o que de certa forma as torna nos detetives perfeitos. Além disso, façam que fizerem, para pessoas dessa idade já não há propriamente grandes consequências, e é muito divertido escrever sobre personagens assim.


O Clube do Crime das Quintas-Feiras tem lugar num pacífico lar da terceira idade, numa pequena cidade. Como é que surgiu essa ideia?
A ideia surgiu quando fiz uma visita a um lar de aposentados. Adorei as amizades que aí testemunhei e a natureza algo maliciosa de muitos dos residentes. Tantos risos, tanto vinho e tanta sabedoria… Descobri ali uma mescla de pessoas tão cativante, que fiquei com vontade de partilhá-la com o resto do mundo.

O Clube do Crime das Quintas-Feiras é o primeiro livro de ficção de Richard Osman.


Joyce é a única personagem desse grupo de quatro amigos septuagenários que é também uma das narradoras do livro. Porquê?
A Joyce é a personagem mais parecida comigo, na forma de pensar. A sua mente vagueia constantemente em diferentes direções e foi um prazer enorme escrever assumindo a perspetiva dela: tanto fala de forma muito séria sobre o assassinato, como começa a divagar e conta uma anedota qualquer relacionada com o aspirador. Tem uma personalidade perspicaz e empática que lhe permite identificar coisas que os outros, especialmente a Elizabeth, deixam escapar. A Joyce gosta de se sentar a pensar e deslindar problemas.
Enquanto escrevia o livro, dava-me muito gosto “ouvi-la” e depois registar o que dizia. Às vezes sentia-me como se estivesse possuído pelo espírito de uma senhora de 76 anos, que é algo que recomendo a qualquer pessoa.





No final do livro, nos «Agradecimentos», conta que Mark Billingham lhe deu o incentivo de que precisava para escrever um romance e que também lhe disse que não existem regras no que toca à escrita de policiais, para logo depois lhe falar de duas excelentes, que manteve em mente ao longo da escrita deste livro. Pode partilhá-las connosco?
Tive de jurar segredo acerca dessas regras!


As quatro personagens principais do romance, Ron, Joyce, Elizabeth e Ibrahim, são muito diferentes entre si. Qual delas é mais parecida consigo?
Acho que sou muito parecido com a Joyce, que consegue sempre o que quer, mas com a gentileza e a cortesia britânicas.
Também tenho o amor de Ibrahim por listas e estatísticas, e o medo dele da espontaneidade.
Às vezes gostaria de ser um pouco mais como a Elizabeth e o Ron, que são capazes de seguir o seu caminho como autênticos ferros compressores, deixando um lastro de caos à passagem, mas sempre com boas intenções e de coração puro.
Acho que algures entre os quatro está provavelmente o ser humano perfeito!


Qual é o livro mias assustador que já leu?
Creio que é impossível ser mais assustador do que Stephen King ou Joe Hill.


E que policial de outro autor gostaria de ter escrito?
Adoro o Tom Ripley, de Patricia Highsmith. Sei que uma personagem como esta não deveria provavelmente suscitar um efeito apaziguador em ninguém, mas a verdade é que acho a ideia de que ele pode andar ainda por aí, escondido algures nos confins de França, estranhamente reconfortante.


Qual é o cenário perfeito para escrever?
Escrever um romance é muito, mas mesmo muito difícil. Quase desisti duas ou três vezes. Se há por aí alguém a ler isto que deitou recentemente um romance ao lixo, vá já recuperá-lo, porque vale a pena.
Ao longo de toda a minha carreira trabalhei sempre com equipas grandes, por isso escrever um livro é para mim uma experiência completamente diferente: sou só eu e o ecrã do computador. Tenho de admitir que fiquei surpreso com o quanto gostei da solidão envolvida no processo de escrita.


Qual é a sua palavra assustadora favorita?
Prazos.


Se pudesse jantar com uma personagem de ficção, quem escolheria?
É batotice se escolher o clube do crime das quintas-feiras? Imaginem as histórias que eles poderiam contar! E se a Joyce fizesse um bolo seria com certeza delicioso (e teria uma cobertura de vodka).


Qual é o maior mistério por resolver?
Porque é que a Inglaterra não ganha um torneio de futebol há mais de 50 anos?


Ler no banho: sim ou não?
Sim, embora seja um passatempo de alto risco se deixarmos cair o livro.


Qual é a sua paixão ou hobby mais surpreendente?
Não é nenhuma surpresa para quem vive no Reino Unido, mas em Portugal talvez não saibam que sou um fã apaixonado de futebol e tenho um lugar anual para os jogos do Fulham FC.

Cornos

de Joe Hill

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895577613
Editor: Edições Gailivro
Data de Lançamento: outubro de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 234 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 432
Tipo de produto: Livro
Coleção: 1001 Mundos
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Fantástica Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller Livros em Português > Literatura > Jovem Adulto
EAN: 9789895577613
e e e e E

•| ¿¿¿ |• 3,7 Stars •| ¿¿¿ |•

Celia

Fiquei um bocadinho indecisa ao classificar este livro. O enredo é fabuloso, mas a história poderia ter sido melhor desenvolvida. Se não tivesse tanto sobrenatural, tornava mais real, mais fácil ficar envolvidos nela. Após um ano do assassinato da sua namorada Merrin, Ignatius acorda uma manhã com saliências na sua testa. No início, Ig não quer acreditar no que vê no espelho, depois de uma noite bem bebida, culpa a ressaca, mas quando se transformam em cifres, não há como negar. Existe uma particularidade, que torna tudo muito divertido, assim que olham para Ig, todos confessam os seus pensamentos mais obscuros. Não é muito divertido para Ig, visto que ele foi acusado de a ter assassinado. A história cativou-me: Quem matou Merrin? Mas também houve muito tempo desperdiçado com a juventude de Ig, não precisava de tanto detalhe, tornou-se um pouco aborrecido. Houve uma altura que fiquei na dúvida se a verdade iria ser revelada. Joe Hill não desiludiu e contou com todos os detalhes o que aconteceu.

e e e e e

Inteligente e corrosivo

RA

Com um humor, inteligente, corrosivo e totalmente negro, arrancou-me algumas gargalhadas e fez-me revirar os olhos outras tantas vezes. Em geral gostei bastante do livro e li-o em menos de nada.

e e e e E

Muito cativante!

Inês

Apesar de haver partes mais paradas, de um modo geral este livro cativou-me de tal forma que o li em pouquíssimo tempo!

e e e e e

Deslumbrante!

Helena Duque

Já li este livro duas e três vezes e ainda há partes que me baralham e coisas que não consigo compreender. Este livro cativou-me assim que li a sinopse e todo o improvável desenrolar do livro é interessante e feito com uma escrita inteligente e cativante. Recomendo este livro a fãs de literatura arrojada e não recomendo a pessoas conservadores e religiosas.

Joe Hill

Joe Hill foi  aclamado como "um dos mais importantes protagonistas da Literatura Fantástica, no século XXI" (Washington Post), "um novo mestre no campo do suspense" (James Rollins), "uma das vozes mais seguras e audazes que emergiram na ficção de terror, nos últimos anos" e um escritor que "constrói personagens de um modo convidativo e que nos faz uma surpresa do outro mundo ao virar de cada página" (The New York Times). Este autor talentoso e dotado e de uma imaginação brilhante foi catapultado para o mundo dos bestsellers com o assustador A Caixa em Forma de Coração. Agora Joe Hill, que já figura na lista dos bestsellers do New York Times, regressa com um thriller sobrenatural, implacável, e que se lê com uma voracidade diabólica...

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