Confiança em Si, A Natureza e Outros Ensaios
de Ralph Waldo Emerson
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896411220 |
Editor: | Relógio D'Água |
Data de Lançamento: | outubro de 2009 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 231 x 13 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 184 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789896411220 |
Emerson leva-nos a refletir
António Pereira
Esta edição é composta pelos seguintes ensaios: "A Confiança em Si", "O Amor", "Montaigne, ou o Céptico", "A Natureza", "A História", "A Experiência" e "A Amizade". Emerson apresenta diversas perspetivas acerca dos nossos valores e daquilo que queremos construir para nós próprios e para a nossa sociedade. Deixo uma passagem, que me parece bem atual: "Viajar é o paraíso dos tolos. As nossas primeiras viagens revelam-nos a que ponto os locais são indiferentes. Em casa, sonho embriagar-me de beleza e perder a minha tristeza em Nápoles ou Roma. Faço as malas, despeço-me dos amigos, embarco e, por fim, acordo em Nápoles: aí, ao meu lado, encontro a austera realidade: o eu triste, implacável, precisamente aquele de quem fugira. (...) O meu gigante acompanha-me para onde quer que vá."
Um livro Imenso...
Angelo Santos
Consegue juntar Nietzsche e outros autores polémicos. Paradoxal e cheio de amor. Uma narrativa que aborda o Homem nas relações consigo próprio e com o mundo, numa lição de espiritualidade incomparável. Aproxima-se de Kierkegaard...
Um livro para ler e reler, para pensar e repensar
Patrick E. Afonso
Este livro reúne vários ensaios escritos por Ralph Waldo Emerson. No ensaio "A confiança em Si", ele afirma-se contra a conformidade que existe no mundo (em 1841 ano em que o ensaio foi publicado). Ele expõe as suas próprias crenças transcendentais, mas o seu slogan é sempre "confia em ti e encontra a tua própria verdade; Pensa e age consoante o que é verdadeiro dentro do teu coração, independentemente da opinião popular e pressão social". Em "A Natureza", Emerson expõe que os seres humanos não aceitam plenamente a beleza da natureza e tudo o que ela tem para oferecer. De acordo com ele, as pessoas distraem-se com o mundo ao seu redor sem dar valor à natureza; a natureza dá aos seres humanos, mas os seres humanos não retribuem. Apesar de serem ensaios com mais de 170 anos, continuam todos incrivelmente actuais, o que por si só demonstra que a revolução necessária nunca foi industrial ou tecnológica, mas sim uma revolução nas pessoas, na sua maneira de pensar, interagir e agir.