Cartas 5

1977-1984

de Julio Cortázar

idioma: espanhol
editor: ALFAGUARA, setembro de 2012
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«Odio las cartas literarias, cuidadosamente preparadas, copiadas y vueltas a copiar; yo me siento a la máquina y dejo correr el vasto río de los pensamientos y los afectos», escribió Julio Cortázar en 1942: una declaración de principios que mantuvo siempre. En estas cartas, que pueden leerse como diario personal, autobiografía y cuaderno de bitácora de sus libros, se asiste a la creación de un estilo inconfundible.

Con curiosidad permanente, Cortázar da cuenta de todos los aspectos de su actividad como escritor, de sus desvelos políticos y sus vaivenes personales, hace el balance del día, opina sobre lo que lee, lo que escucha y lo que ve, relata sus andanzas como traductor, como militante revolucionario o como defensor de los derechos humanos. Nada queda afuera: la Argentina de provincias, Buenos Aires, París, Cuba, Nicaragua, el boom de la literatura latinoamericana, la amistad, el amor, la muerte. El autor de Rayuela no cesa de asombrarnos con su humor, su lucidez y una inusual coherencia entre vida y obra.

Organizada en cinco volúmenes que abarcan un período comprendido entre 1937 y 1984, la presente edición de la correspondencia cortazariana es una versión corregida y muy aumentada respecto de la publicada en el año 2000: presenta más de mil cartas nuevas, recupera los fragmentos suprimidos en la primera edición e incluye índices de obras del autor y de personas citadas. Una colección que parece estar escribiendo ahora, a nuestro lado, «un hombre que jamás se aburrió un solo segundo a lo largo de toda su vida».

Cartas 5

1977-1984

de Julio Cortázar

Propriedade Descrição
ISBN: 9789870423164
Editor: ALFAGUARA
Data de Lançamento: setembro de 2012
Idioma: Espanhol
Dimensões: 150 x 235 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 652
Tipo de produto: Livro
Coleção: Enciclopedias Planet
Classificação temática: Livros em Espanhol > Literatura > Biografias
EAN: 9789870423164
Julio Cortázar

Escritor argentino, Julio Cortazár nasceu a 26 de agosto de 1914, em Bruxelas, na Bélgica, durante uma viagem de negócios empreendida pelos seus pais. Em 1918 a família regressou a Buenos Aires, onde Cortázar veio a estudar, obtendo, em 1935, habilitações como professor do ensino secundário pela Escuela Normal de Professores Mariano Acosta. Ingressou depois na Universidade de Buenos Aires e deu aulas nas escolas secundárias de Bolívar, de Chivilcoy e de Mendonza.
Em 1944 conseguiu uma posição como professor de Literatura Francesa na Universidade de Cuyo, em Mendonza, onde se envolveu numa manifestação contra a política populista e sindicalista de Juan Domingo Peron, pelo que foi encarcerado. Posto em liberdade pouco tempo depois, viu, no entanto, vedada a sua carreira académica. Assumiu então, e em 1946, a direção de uma editora em Buenos Aires, funções que desempenhou até 1948, altura em que completou a sua licenciatura em Direito e Línguas. Cortázar passou então a trabalhar como tradutor.
Em 1949 publicou a sua primeira obra digna de interesse, Los Reyes, um longo poema narrativo em que utilizava arquétipos como o Minotauro e o Labirinto de Creta. Em 1951, época em que o regime de Peron se estabelecia como ditadura, publicou numa revista mantida por Jorge Luis Borges, a Los Anales de Buenos Aires, a sua primeira coletânea de contos, com o título Bestiário (1951).
Nesse mesmo ano, e em resultado das perseguições que lhe foram movidas, o autor optou pelo exílio, mudando para Paris, cidade que não mais abandonaria. A partir de 1952 passou a trabalhar para a UNESCO como tradutor independente.
Continuou a publicar coletâneas de contos, como Final de Juego (1956), Las Armas Secretas (1959), obra que viria a ser adaptada para cinema pelo realizador italiano Michelangelo Antonioni, com o título Blow Up, em 1966. Em 1960 consagrou-se também como romancista, com o aparecimento de Los Premios, obra em que contava o rumo de um grupo de pessoas que ganham como prémio de lotaria um cruzeiro-surpresa. O seu romance mais conhecido, Rayuela, seria publicado em 1963. A obra, original e imaginativa, influenciou significativamente a literatura da América Latina.
Em 1973 empreendeu uma longa viagem pela América do Sul, visitando países como o Peru, o Equador, o Chile e a Argentina, como investigador das violações dos direitos humanos no continente, apoiando, com os ganhos resultantes da venda das suas obras, os Sandinistas e as famílias de prisioneiros políticos.
Em 1975 lecionou, como professor convidado, nas Universidades de Oklahoma e do Barnard College de Nova Iorque. Em 1981 tomou a nacionalidade francesa e, dois anos depois, foi-lhe autorizado visitar de novo a Argentina.
Faleceu a 12 de fevereiro de 1984, em Paris. Embora seja geralmente aceite como causa da sua morte uma leucemia, existe também a opinião de que o autor tenha sido vítima de SIDA, nesse tempo ainda não diagnosticável.

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