Artistas Unidos N.º 16

A revista abre com um balanço do trabalho dos Artistas Unidos, 4 anos depois do despejo brutal d’A Capital: 4 anos sem casa, entre hipóteses de trabalho, salas de espectáculos e de ensaios perdidas, armazéns. Publica-se um historial da actividade desde Agosto de 2002 e alguns artistas conversam sobre o que se andou a fazer no Teatro Taborda, o que aconteceu a este projecto e a este colectivo.

Destaca-se um extenso dossier dedicado a Pasolini, a quem voltámos este ano com Orgia e nos ajudou a pensar em como abordar a palavra e a acção teatral. Textos sobre e do próprio Pasolini. Também se lembra o encenador que revelou Pier Paolo Pasolini em Portugal, Mário Feliciano, que há mais de uma década tentou impor um gosto estético, um gesto poético, uma organização do trabalho que quisemos que fosse recordada por quem com ele trabalhou.

Sobre A Fábrica de Nada que fizemos e Judith Herzberg, publicam-se dois textos da autora, depoimentos, uma conversa sobre como foi fazer este espectáculo por quem o fez, músicos e actores.

Continua também o capítulo OS QUE ANDAM POR AÍ AFIRMANDO-SE (III), desta vez com Patrícia Portela e o teatromosca. De Gregory Motton, um autor heterodoxo, prolífico, a revista inclui duas peças, AO OLHAR PARA TI (RENASCIDO) DE NOVO e A ILHA DE DEUS; Pedro Marques dedica-lhe um breve estudo.