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Antes é que Era Bom!

de Michel Serres

editor: Editora Guerra & Paz, maio de 2018
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Antes é que era bom! «Antes, fomos guiados por Mussolini e Franco, Lénine e Estaline, Mao, Pol Pot, Ceausescu... todos eles pessoas de bem, requintados especialistas em campos de extermínio, torturas, execuções sumárias, guerras, depurações.»
Num sublime manifesto - pleno de humor e amor -, o filósofo Michel Serres, de 87 anos, insurge-se contra os Velhos Ranzinzas - anciãos e rezingões - que nos impedem de olhar para o futuro com esperança. Afinal, era melhor antes? O autor, testemunha de outro tempo, não tem dúvidas em responder com um rotundo «não»: «A diferença entre o mundo em que vivemos antes e o de hoje é espectacular. Setenta anos de paz, isso nunca aconteceu. A esperança média de vida de oitenta anos, isso nunca aconteceu. Os camponeses representam apenas três por cento da humanidade, isso nunca aconteceu. Se exagerar um pouco, podemos dizer que é o fim do Neolítico.»
Michel Serres não esquece a guerra que marcou a sua infância e juventude, as doenças, a falta de higiene, o trabalho árduo e as dores nas costas, a lentidão dos transportes e das comunicações, a condição das mulheres… Uma brilhante análise e comparação do tempo dos nossos avós com a actualidade.

Antes é que Era Bom!

de Michel Serres

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897023934
Editor: Editora Guerra & Paz
Data de Lançamento: maio de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 201 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 104
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História em Geral
EAN: 9789897023934
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Excelente leitura

Norberto Manso

“Antes é que era bom!” é um interessantíssimo livro de Michel Serres, (Guerra e Paz Editores, Maio de 2018). Lê-se depressa (100 páginas) e com muita alegria, tal o sentido de humor (e de amor!) do autor; cheguei a soltar a gargalhada. É um enorme prazer ler textos bem escritos, com ritmo, alegria discursiva; textos sérios e rigorosos servidos com a simplicidade típica dos sábios que sabem do que falam. “Michel Serres não esquece a guerra que marcou a sua infância e juventude, as doenças, a falta de higiene, o trabalho árduo e as dores nas costas, a lentidão dos transportes e das comunicações, a condição das mulheres… Uma brilhante análise e comparação do tempo dos nossos avós com a actualidade.” Dizem os editores e eu subscrevo. “Antes, de guerra ou de doença, de miséria ou de sofrimento, morria-se mais novo, era muito melhor. Porquê? Melhor, porque em média, os conjuges juravam fidelidade por apenas cinco anos no momento do casamento, ao passo que hoje a estatística diz que a afirmam por sessenta e cinco anos: inferno!” (pág. 54-55) Norberto Manso

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Um excelente ensaio

Nuno Martins Ferreira

Este livro é uma excelente oportunidade para refletirmos acerca do progresso da sociedade contemporânea, no preciso contraponto com os séculos anteriores. O autor, filósofo francês, do alto dos seus 87 anos, puxa o filme atrás da sua vida para, entrecruzando exemplos na primeira pessoa com números e factos relacionados com as sociedades ao longo dos tempos, oferece-nos uma visão da vantagem de vivermos neste (nosso) tempo. O tom é de questionamento (para onde caminhamos quando o virtual se sobrepõe ao real?) mas é igualmente de afirmação através das conquistas que o século XX, sobretudo no mundo pós-1945, oferece ao comum cidadão. Talvez este livro possa ser um bom ponto de partida para uma discussão em torno do famigerado (e talvez sobrevalorizado) conflito de gerações.

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Interessante

Ana Cláudia

Belíssima comparação da visão do mundo de diferentes gerações. Uma escrita muito característica, interessante e envolvente que nos faz pensar também.

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Um retrato inteligente e bom humorado do diálogo entre gerações

António Eliseu

De quem já viveu o tempo suficiente para reconhecer, contrariando algum saudosismo, que a evolução da Europa, em paz e tecnologicamente avançada, é a todos os títulos notável, mas ao mesmo tempo alertando para alguns aspectos preocupantes que a vida quotidiana de hoje em dia podem potenciar algum retrocesso no relacionamento solidário entre as pessoas.

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ensaio certeiro e com sentido de humor elegante

Miguel

Todos lembramos, diretamente ou por convivência com familiares e amigos, tempos mais ou menos passados, e que temos tendência para considerar saudosamente como “bons velhos tempos”. Inesperadamente um filósofo/historiados de 87 anos desmonta muitos dos mitos sobre este saudosismo do “antigamente”. Numa rajada de assuntos (da política à sociedade pública e privada) aflorados levemente mas de forma pragmática, numa espécie de conversa entre um velho Ranzinza e uma moderna Polegarzinha (a jovem atual que considera ter o mundo nos dedos e um telemóvel). Mas o mundo não é a preto e branco, o ranzinza não tem razão, mas a polegarzinha não tem a felicidade mais garantida do que ele teve.

Michel Serres

Michel Serres nasceu a 1 de setembro de 1930, em Agen, França. Frequentou a Escola Naval e, posteriormente, a Escola Normal Superior de Paris, onde se graduou em Matemática, Letras e Filosofia. Foi oficial da Marinha francesa antes de se tornar professor universitário. Doutorou-se em Letras em 1968. Durante a década de 60, ensinou nas Universidades de Clermont-Ferrand e Vincennes e, mais tarde, foi nomeado para dar aulas de História da Ciência na Sorbonne, onde ainda leciona. Também é professor titular da Universidade de Stanford desde 1984. Membro da Academia Francesa desde 1990, é autor de numerosos ensaios. Pensador de grande originalidade, rompe com o desconstrucionismo, preferindo um pensamento de índole mais analítica e pragmática do que abstrata. É um dos raros filósofos contemporâneos a propor uma visão do mundo que associa as ciências e a cultura. Pela Guerra e Paz, publicou os ensaios: Antes É que Era Bom! e Tempo de Crises.
Faleceu no dia 1 de junho de 2019, aos 88 anos.

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