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Andar a Pé

Um Ritual Interior de Sabedoria e Liberdade

de Henry David Thoreau
Livro eBook
editor: Alma dos Livros, abril de 2021
12,50€
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Andar a Pé é um dos mais belos textos de Thoreau. Expõe a sua filosofia de vida e estabelece a arte de caminhar como a forma mais intensa de despertar os sentidos e a alma humana. Um verdadeiro hino de amor à natureza profunda e original, um manifesto pela liberdade que foi escrito muito para lá do seu tempo. A vida reside no lado selvagem. O mais vivo é o mais selvagem. O que ainda não se subjugou ao homem, a terra retempera-o. Aquele que avança em frente incessantemente, nunca descansando das tarefas, se desenvolve depressa e exige infinitamente à vida, irá sempre encontrar-se num novo país ou no meio selvagem, rodeado da matéria-prima da vida.

É como se se transpusesse os troncos das árvores derrubadas das florestas primitivas. Esperança e futuro não estão nos relvados ou nos campos cultivados, nem nas vilas ou cidades, mas nos pântanos impermeáveis e instáveis. É preciso caminhar e prestar atenção, não é preciso ir muito longe. Afinal, o essencial da condição humana reside na simplicidade e não no acumular persistente de coisas.
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Errâncias literárias

Os livros são objetos estranhos: ao mesmo tempo que exigem de nós lentidão e quietude, pedindo-nos que nos sentemos e esqueçamos estímulos exteriores, cada vez mais rápidos e anestesiantes, conduzem-nos, por outro lado, ao movimento e à ação. Alguns vão além dessa característica intrínseca da literatura, a de nos pôr a deambular dentro dos nossos pensamentos, e transformam o ato de andar no seu eixo principal. Enquanto uns exploram de que forma a caminhada altera a nossa perceção da realidade, outros são feitos de pessoas que andam.

Caminhar – Uma Filosofia, de Frédéric Gros Em Caminhar – Uma Filosofia, Frédéric Gros defende que andar não é apenas deslocação, é um estado de espírito. Inspirando-se em figuras como Nietzsche, que percorria montanhas durante horas, ou Kant, com as suas rotinas rigorosas, Gros mostra-nos que caminhar nos liberta das urgências modernas. Para o autor francês, há uma diferença grande entre andar por prazer e andar por obrigação. Aquele que anda sem pressa entra num plano diferente, uma espécie de tempo suspenso que propicia a introspeção e a criatividade. Todos já experimentámos a sensação de alívio ao dar uma volta para arejar as ideias, e no livro esse fenómeno é elevado a reflexão filosófica.
QUERO LER! »









Andar a Pé, de Henry David Thoreau Esta visão sobre a importância da caminhada encontra ecos num livro pequeno demais para aquilo que nos ensina. Andar a Pé, de Henry David Thoreau, é visto como uma das obras mais importantes sobre o tema e considera a errância uma forma de resistência – um impulso quase instintivo de retorno à essência e à espiritualidade, muitas vezes afogadas pelos afazeres do dia a dia. Só na Natureza, longe das cidades e do progresso, é possível ao Homem alcançar o que é importante. Conhecido pelo seu espírito itinerante, Thoreau escolhia florestas e bosques para longas caminhadas, e é por esses trilhos que o livro nos leva. Escrito como quem passeia por uma floresta, Andar a Pé impele-nos a andar sem destino e a deixarmo-nos levar por um estado contemplativo e de libertação. QUERO LER! » Cidade Aberta, de Teju Cole Julius, o protagonista de Cidade Aberta, de Teju Cole, caminha sem rumo em Nova Iorque, como Thoreau fazia nos bosques de Massachusetts, embora com um propósito diferente. Rodeado de pessoas, mas imerso no anonimato das grandes cidades, o jovem médico parece buscar nas suas deambulações por Manhattan uma forma de compreender o mundo e a si mesmo, ainda que, muitas vezes, os pensamentos que o acompanham o afastem, em vez de o aproximarem da sua própria essência. Ao contrário de Thoreau, Julius não caminha para se encontrar, mas para se perder nos seus pensamentos, e evita confrontos diretos com aquilo que prefere esquecer. A cidade, aberta e labiríntica, espelha a dispersão interior deste homem cheio de ambiguidades. Com uma escrita que evoca laivos da prosa de Sebald, em Cidade Aberta a caminhada surge como um ponto de partida, nunca como uma verdadeira chegada. QUERO LER! » Advento, de Gunnar Gunnarsson Há, no entanto, outras formas de caminhar, mais próximas de uma peregrinação, como a jornada de Benedikt, protagonista de Advento, de Gunnar Gunnarsson. Enquanto Julius vagueia por Manhattan sem destino, Benedikt atravessa as montanhas geladas da Islândia com um objetivo muito claro: resgatar ovelhas perdidas antes que o inverno as condene à morte. Se um caminha para escapar a si mesmo, o outro avança movido por um sentido de dever, enfrentando o frio e a solidão com a determinação de um crente. Julius perde-se na vastidão da cidade, Benedikt encontra na Natureza um propósito. Toda a história é pautada por um sentimento de reverência em relação a algo superior e inefável, ligado tanto à sua missão quanto à sua ligação com a Natureza. E nós seguimos com ele, sem saber ao certo onde esta excursão nos levará. QUERO LER! » Folhas de Erva, de Walt Whitman Walt Whitman deu muitos contributos na celebração do movimento e da conexão com a Natureza através da sua poesia. Contemporâneo de Thoreau, partilhava com ele a ideia de que o Homem só está completo no contacto com a natureza, mas, enquanto Thoreau enfatizava a meditação e o isolamento, Whitman valorizava a experiência sensorial, adotando uma atitude contemplativa em relação ao mundo. Folhas de Erva, a sua grande obra, gerou muita controvérsia pela linguagem utilizada e pelos temas abordados. Os seus poemas exaltam o corpo, o erotismo e a liberdade do homem perante os outros, celebram a Natureza e os sentidos. Com recurso a versos livres e métrica irregular, Whitman canta a igualdade entre os homens e a fusão entre o espírito e a matéria. Andar, neste processo de elevação, é o ato primordial que nos liga ao mundo e nos permite alcançar a plenitude. QUERO LER! » O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien Falar de O Senhor dos Anéis sem falar de caminhada é tirar ao épico de J.R.R. Tolkien o seu significado. Mais do que ogres, magia e a luta do bem contra o mal, nesta aventura é o ato de caminhar que transforma os personagens. A travessia de Frodo e Sam até Mordor amadurece-os. Não caminham por prazer ou para se perder, como Thoreau, Julius e Benedikt. Caminham porque não há outra escolha, e nesse processo criam uma relação forte. Sem o apoio um do outro, Frodo e Sam não teriam conseguido seguir em frente. A partilha do peso da jornada fortalece-os, e é na amizade que encontram forças para continuar. A caminhada, aqui, é mais do que um percurso, é uma afirmação de esperança, persistência e transformação. QUERO LER! » Atrás de toda a caminhada, há sempre uma busca por algo que falta, e a literatura é uma boa companheira nessa viagem. Ajuda-nos na tarefa sempre incompleta de tentar perceber o que nos rodeia. Como diz Gros no início do seu livro, «caminhar não é um desporto», não é algo que se aprende, está dentro de nós, e é nesse movimento físico e mental que nos aproximamos de nós mesmos e nos deparamos com aquilo que está para além do imediato.

Andar a Pé

Um Ritual Interior de Sabedoria e Liberdade

de Henry David Thoreau

Propriedade Descrição
ISBN: 9789899054097
Editor: Alma dos Livros
Data de Lançamento: abril de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 211 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 80
Tipo de produto: Livro
Coleção: Alma em Desenvolvimento
Classificação temática: Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Espiritualidades Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789899054097
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Meditação Sobre a Natureza e a Vida Moderna

Raquel Caldas

Desenganem-se os que, ingenuamente, crêem que será um livro com uma descrição de uma caminhada (mesmo sendo, lê-lo-ia!).Este texto propõe-nos uma meditação profunda sobre a natureza e a vida simples, mas acima de tudo a importância da observação atenta e alerta do que nos rodeia. Há que encarar o texto como uma introspeção e não uma história em si, que nos conduz à contemplação e a colocar de lado o ritmo frenético da vida que, atualmente, vivemos. Acabei a leitura a pensar que cerca de 150 anos depois da sua escrita, continuamos a viver “enclausurados”.

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Olhar para o que é simples

Inês Martins

Este livro convida-nos a olhar para a simplicidade da natureza e beber dela ensinamentos de vida. Aconselho!

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Uma espécie de exercício meditativo

Joana Bastos

A leitura de "andar a pé" funciona como uma espécie de exercício meditivo. Uma viagem essencial.

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Nascemos para Caminhar

LTC

A sensibilidade de Henry David Thoreau não era para mim novidade. E para quem, como eu, precisa da natureza para as suas jornadas espirituais constatará o seu dom de tocar os outros. Este livro deveria constar na lista dos bens essenciais dos seres quem têm alma de flaneur, dos que têm no andar a pé e na natureza necessidades primárias, e possui as dimensões e o peso ideais para servir de acompanhante nas caminhadas.

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Andar a pé sem sair de casa

Guida Cândido

Escrito de forma poética, descreve as incríveis viagens do autor, numa poderosa meditação sobre a satisfação e a força que se encontra nas caminhadas diárias. Transforma o quotidiano em algo arrebatador. A sua sensibilidade e poderes de observação fazem dele um dos mais emblemáticos escritores da natureza.

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Desilusão

Carla Inácio

Confesso que talvez tenha colocado as expectativas muito acima e por isso o livro me tenha desiludido. Pouco se fala no ato sublime de andar a pé e o bem fisico e espiritual que faz, centra-se a maior parte do livro na Natureza, o que valorizo e aprecio no meu dia a dia, mas não precisava de um livro para me falar dela.

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Terapia para a Alma ¿¿¿

Cláudia Inácio @amigas.a.letra

Para mim ler este livro foi como ter uma conversa com o meu Avô… Ambos trabalhavam na terra e sempre fizeram questão de me passar o valor da Natureza, o quanto era valioso passearmos pelos campos e acima de tudo tratá-los com respeito. Eu costumo chamar de “Terapia” às minhas caminhadas e é também isso que o Autor nos quer passar. É uma liberdade para a Alma. Depois de lermos este pequeno livro, vamos estar mais atentos a todos os passos que dermos na vida. ¿ “A saúde de um homem requer para a sua vista tantos alqueires de prado quantos os carregamentos de estrume de que uma quinta precisa.” “Uma vila subsiste não tanto pela quantidade de homens honestos lá existentes, mas pelos bosques e pântanos que a rodeiam.” ¿¿¿ E vocês já “andaram a pé” hoje?

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Carla

Carla

Um livro de fácil leitura e fácil de perceber. Importante para perceber a importância da natureza e de caminhar para as pessoas. Com ensinamentos que ficam para a vida do dia a dia.

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Cativante

João Santos

Um livro de fácil interpretação que define a ligação do indivíduo com o ambiente. Retratando a importância de andar a pé para além dos benefícios físicos e sanitários. Uma obra que, depois de lida, terá um forte significado em todos os passos que dermos na nossa vida.

SOBRE O AUTOR

Henry David Thoreau

Henry David Thoreau (1817-1862) é considerado um dos mais importantes escritores norte-americanos.
Ensaísta, poeta, naturalista, investigador, historiador, filósofo e transcendentalista, é autor de inúmeros ensaios, entre os quais Desobediência Civil. O seu pensamento inspirou grandes nomes que mudaram a sociedade, como Gandhi, Tolstói ou Martin Luther King, Jr., a quem devemos um mundo mais justo e mais livre do que aquele em que viveu o autor.
Considerado também um dos pioneiros do movimento ecologista, sempre defendeu o contacto com a Natureza, que advoga neste clássico intemporal A Arte de Andar a Pé.

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