Alvorada em Abril
(Edição limitada a 1974 exemplares numerados e assinados pelo autor)
de Otelo Saraiva de Carvalho
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Uma memória para quem viveu a repressão dos 48 anos de ditadura, e uma obra indispensável para aqueles que já nasceram em Liberdade.
«Colocado no centro de uma acção que num dia longo alterará uma rotina que parecia eterna, Otelo Saraiva de Carvalho está mais indicado do que ninguém para desfibrar a trama daquilo que poderia ter sido apenas um golpe militar - desta vez bem-sucedido - e que acabou por ser, quer isso agrade ou não, uma Revolução das mais singulares da nossa História, e singular até no panorama dos movimentos revolucionários contemporâneos.»
Eduardo Lourenço in Prefácio
| ISBN: | 9789898633514 |
| Editor: | Divina Comédia |
| Ano: | 2014 |
| Idioma: | Português |
| Dimensões: | 151 x 229 x 33 mm |
| Encadernação: | Capa mole |
| Páginas: | 696 |
| Tipo de produto: | Livro |
| Classificação temática: | Livros em Português > História > História de Portugal Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos Livros em Português > Política > Política em Geral |
| EAN: | 9789898633514 |
Documento fundamental
Andrea Peniche
Alvorada em Abril é um documento fundamental para compreender a Revolução democrática portuguesa. A visão de um dos seus principais obreiros aclara as decisões, os impasses, as dúvidas e as decisões que fizeram do 25 de Abril uma revolução bem-sucedida.
Uma visão!
Marina Pereira
Este livro dá-nos uma perspectiva dos fatos que conduziram e foram vivenciados na revoluçao dos cravos, com uma contextualização muito elucidativa. Considero que é um livro a ler, com desprendimento de cores políticas, pois é muito esclarecedor pelas visões distintas da revolução. Aconselho aos apreciadores da matéria.
Otelo Saraiva de Carvalho nasceu em 1936, em Lourenço Marques (Maputo), Moçambique.
Cumpriu três missões durante a guerra colonial (Angola, 1961/63 e 1965/67, e Guiné, 1970-73).
Com a publicação do Decreto-Lei nº 353/73, que afectava ética e materialmente, a maioria dos capitães do Quadro Permanente, foi um dos principais impulsionadores do Movimento dos Capitães, que contestava o referido decreto.
Em Março de 1974, enquanto responsável pelo sector operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento, elaborou o plano de operações militares do 25 de Abril, que iria dirigir a partir de um posto de comando clandestino, instalado no quartel do Regimento de Engenharia nº 1 da Pontinha.
Faleceu no dia 25 de julho de 2021.
