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Almoço de Domingo

de José Luís Peixoto

editor: Quetzal Editores, março de 2021
Uma reflexão sobre a idade, a fortuna e o amor profundo de uma família reunida em torno do patriarca e das suas recordações.
Um romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.
Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.

Almoço de Domingo

de José Luís Peixoto

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897224607
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: março de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 234 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264
Tipo de produto: Livro
Coleção: Língua Comum
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897224607
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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JOSÉ LUÍS PEIXOTO NUNCA DESILUDE

Carolina Ferreira

A maior parte de vocês já deve saber que José Luís Peixoto é para mim um dos nomes portugueses contemporâneos que me aquecem a alma. É sem dúvida, em paralelo com Afonso Cruz, o autor de quem mais livros compro, leio e mantenho cá por casa. São poucos os que me faltam comprar. Ainda não tinha lido nenhum livro neste contexto de romance biográfico (ou biografia romanceada, posso dizer assim? Porque este “Almoço de Domingo” não é uma biografia, ao contrário do que muitos podem pensar, mas sim um romance e isso está enfatizado na própria capa). Claro que há uma construção narrativa baseada nos factos, nas datas, nos acontecimentos históricos, que no fundo é a história do grande Senhor Comendador Rui Nabeiro, mas contada na primeira pessoa através dos olhos de Peixoto. E que belo é (sempre foi, para mim) conhecer e ler a história de uma pessoa, admirável em tantos sentidos, com as palavras de alguém que desde cedo soube partilhar no papel os sentimentos e tudo o que a eles diz respeito. Para além da excelência da sua escrita, sentimos o vai e vem do tempo, uma constante alternância entre o passado e o presente, perfeitamente entendível, que em nada interfere na compreensão da história. Depois, salientar a intimidade que sentimos crescer com as personagens, especialmente entre o narrador e “a sua Alice”. O Sr. Rui Nabeiro, vindo de uma família humilde, sempre trabalhador e empreendedor, características que o tornaram bem sucedido na indústria do café (Delta), assume assim o papel de protagonista no palco deste livro. Vamos conhecendo a sua infância e as dificuldades económicas da sua época, vamos tendo uns vislumbres do ambiente em Portugal após a Guerra Civil de Espanha, Estado Novo e até mesmo o cheiro dos cravos que Abril fez voar. É um livro sobre a inevitável passagem do tempo e as lições e reflexões a isso associadas, sobre o amor e a família, sobre o trabalho, a vida e a morte.

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Recomendo

Ana

Oscilando entre o passado e o presente, José Luís Peixoto conta-nos a história de vida de um homem bem conhecido pelos portugueses. Foi o primeiro livro que li do autor e penso que foi uma excelente escolha. A escrita envolve o leitor tal é intimidade despoletada. Recomendo.

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Mais do que uma biografia, um romance terno e envolvente

Isabel Moreira

Confesso que a figura de Rui Nabeiro nunca me despertou grande interesse, mas, como José Luís Peixoto transforma em ouro (literário) tudo aquilo em que que toca, não poderia deixar de ler este "Almoço de Domingo". É um belo livro, uma reflexão tocante sobre a passagem do tempo, que nos mostra quanta vida pode existir em apenas três dias. E o autor consegue tornar o percurso de Nabeiro (sempre em paralelo com a História do país) tão envolvente e interessante como o de uma grande personagem literária. No final, sentimos que fazemos parte daquela família, que aquelas memórias são também as nossas, e é com se estivéssemos de facto a almoçar com o Senhor Rui e a sua mulher, Alice. Recomendo a todos aqueles que estejam à procura de uma boa história!

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Aquém das expectativas

Diana E. Santo

Se calhar tudo se deve ao facto de eu ir atrás de uma biografia, mas a verdade é que não gostei da narrativa nem da estrutura. Os recuos e avanços no tempo não nos deixam estabelecer uma cronologia lógica. E a pormenorização às vezes torna-se confusa e enfadonha. Apesar de tudo é possível espremer a história de vida notável do Comendador Rui Nabeiro... Mas continuo a aguardar uma biografia a sério.

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Um cheio de nada

Luis Abreu

Comprei o livro na esperança de ser brindado com episódios da vida do Sr. Rui Nabeiro, e deparo-me com esta amálgama de frases repetitivas enfadonhas (palha) que nada dizem para além daquilo que já se sabe sobre a vida do homem. Seria uma viagem pelas sensações que cada pessoa tem quando acede às suas memórias... Nada a ver com a biografia de alguém.

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Uma. Vida cheia

MB

Biografia fluida, bem estruturado, de fácil apreensão e muito anvolvente. Só não me agrada estes constantes recuos e avanços no tempo. Mas é indiscutível toda a materia aqui apresentada. O Sr. Rui Nabeiro foi e é um grande Homem. Alguém que construiu um império e que o soube manter. Mas atenção este livro não se Foca somente nos negócios, engloba toda uma família e o peso que está teve no desenvolvimento de tudo o resto.

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Bom livro

Nuno Miguel

Um bom livro, muito bem escrito numa mistura de várias fases da vida de um grande senhor português. Recomendo pois é de uma leitura muito fácil.

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Três dias e uma vida inteira

Manuela Cunha

E como é que nos protegemos, afinal, desse peso de sentir o tempo a passar e de que tudo não se repetirá? Não são as memórias que nos deixam assim. Essas lançam-se inesperadas, nas manhãs em que ainda se aprecia a escuridão, interrompem o presente, a soltar tantas idades dentro de uma idade só. É assim que vejo este Sr. Rui a caminhar para  o dia em que tanto pensou, sem saber que lá chegaria. A vida dele, dos seus,  das terras a que emprestou o seu labor,  e a história do seu próprio país. Uma viagem de três dias onde cabe uma vida inteira - o amor, a vida, a morte. Aliás, uma sobreposição de vidas na vida do menino Rui.

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Escrita sensível e envolvente

Ana

O retrato da vida de um homem extraordinário escrito de uma forma sensível e envolvente. Bem mais que contar a história retrata um homem de família e o papel fulcral desta na sua vida. É um livro que nos transporta para a vida deste homem e ao mesmo tempo nos apela às nossas próprias memórias e sentimentos.

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Fácil e interessante leitura

Lisa Valadares Silva

Com saltos temporais, conta-nos a vida de um importante empresário português que, antes de ser empresário, é um enorme exemplo de bondade e humanidade. Recomendo.

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Excelente

Rosa Laranjeira

Leitura fácil e muito bem organizada, dá-nos a conhecer uma personalidade de real valor.

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Um hino à vida

Elsa Brilha

Absolutamente fabuloso este hino à vida, às memórias, ao amor, à família.

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Excelente

Sandra Costa

Simplesmente excelente! Uma história de vida fantástica, romanceada por um excelente contador de histórias.

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Muito bem escrito, mas não cativante

Rui

O livro é uma homenagem muito merecida a um dos melhores empresários do país, como gostaríamos que (quase) todos fossem. Contudo, vai saltando entre épocas, ligadas por uma situação, um objecto ou uma palavra, sem haver uma história que nos prenda. Por outro lado, a escrita é bela, poética, mas também muitas vezes redundante.

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Boa escrita, mas sem conteudo

Sara

A prosa poetica do Jose Luis Peixoto apaixonou-me, pelo estilo e pela escolha de palavras. Como historia, e um livro pobre. Nao se pode contar uma historia sem personagens, e este livro e apenas uma descricao vaga de momentos aleatórios, sem um fio condutor. Admirando muito o sr. Comendador, este livro nao me satisfez.

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Simplesmente bonito

Paula

Uma historia simples e bonita, carregada de momentos marcantes e boas memórias (mesmo as mais difíceis), que descrevem com mestria a vida de um Grande Ser Humano. Na simplicidade e riqueza (de viver e de escrever) resulta uma grande história.

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Lição de vida

Ana Manita

Dá a conhecer a vida de um homem, que vale a pena conhecer pelas palavras de um grande escritor, que nos relata todos os pormenores, entrelaçando o passado com o presente de uma maneira sublime.

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Excelente escrita

Helena Silva

Interessante ver como a narrativa se desenrola, brincando com os verbos e os tempos de uma forma fenomenal. Para a minha primeira leitura de José Luís Peixoto, tenho a dizer que fiquei fã da sua escrita. Sempre que retorno a este livro sou facilmente puxada ao cenário na minha imaginação e transportada para uma vivência que assumo como minha. Brilhante escrita. Excelente livro.

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Brilhante !

Paulo Correia

Um forma muito, mas mesmo muito, original de fazer uma biografia, em que os "salpicos" da memória dão corpo à narrativa. E um texto que é uma verdadeira ode à Língua Portuguesa ! Brilhante trabalho !

José Luís Peixoto

José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974.
É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras.
Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. Com Livro, venceu o prémio Libro d'Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior, e em 2016 recebeu, no Brasil, o Prémio Oeanos com Galveias. As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2012, publicou Dentro do Segredo, Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens. Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas. As suas mais recentes obras são Autobiografia (2019), na prosa, e Regresso a Casa (2020), na poesia.
Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas.
Para saber mais sobre o autor: https://www.joseluispeixotoemviagem.com

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