A Via Crucis do Corpo
idioma: português do brasil
editor:
Rocco, dezembro de 1998
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SINOPSE
Publicados pela primeira vez em 1974, os 13 contos que compõem A Via Crucis do Corpo, de Clarice Lispector, são precedidos por uma explicação da autora. Ela diz que as histórias foram feitas sob encomenda e que, contrariando sua vontade inicial, aceitou a tarefa por puro impulso. Tentou assiná-lo com o pseudônimo Cláudio Lemos, mas acabou sucumbindo ao argumento de que deveria ter liberdade para escrever o que quisesse. e foi o que fez, num único fim de semana. Mas registou: "Se há indecências nas histórias a culpa não é minha." A Via Crucis do Corpo não tem nada de imoral; é, antes de tudo, uma fresta no cárcere social que mantém a mulher ¿ condutora de todos os contos ¿ supostamente distante de seus desejos e fantasias. Ou dos fardos, como a virgindade. o que Clarice fez foi apenas descrever, de forma leve e bem-humorada, algumas dessas benditas transgressões.
Mas como em toda a sua obra, a autora abre espaço para falar dos sentimentos mais profundos e das sinceras idiossincrasias da alma. Em O Homem Que Apareceu, ela se depara com Cláudio Brito, um grande poeta transformado em lixo humano, e relativiza o fracasso: "Mas quem pode dizer com sinceridade que se realizou na vida? o sucesso é uma mentira." na abertura de Por Enquanto, Clarice chega a ser cruel: "Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo." Ato contínuo, alerta que a vida tem dessas coisas, de vez em quando não sobra nada dentro da gente. Mas é bom prestar atenção porque isso só acontece enquanto se vive.
A Via Crucis do Corpo, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes.
Mas como em toda a sua obra, a autora abre espaço para falar dos sentimentos mais profundos e das sinceras idiossincrasias da alma. Em O Homem Que Apareceu, ela se depara com Cláudio Brito, um grande poeta transformado em lixo humano, e relativiza o fracasso: "Mas quem pode dizer com sinceridade que se realizou na vida? o sucesso é uma mentira." na abertura de Por Enquanto, Clarice chega a ser cruel: "Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo." Ato contínuo, alerta que a vida tem dessas coisas, de vez em quando não sobra nada dentro da gente. Mas é bom prestar atenção porque isso só acontece enquanto se vive.
A Via Crucis do Corpo, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9788532509505 |
Editor: | Rocco |
Data de Lançamento: | dezembro de 1998 |
Idioma: | Português do Brasil |
Dimensões: | 206 x 134 x 2 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 80 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Leituras Orientadas |
EAN: | 9788532509505 |