A Vegetariana
de Han Kang
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Ela era absolutamente normal. Não era bonita, mas também não era feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana. E esse seu ato de renúncia à carne - que, a princípio, ninguém aceitou ou compreendeu - acabou por desencadear reações extremadas da parte da sua família. Tão extremadas que mudaram radicalmente a vida a vários dos seus membros - o marido, o cunhado, a irmã e, claro, ela própria, que acabou internada numa instituição para doentes mentais. A violência do sonho aliada à violência do real só tornou as coisas piores; e então, além de querer ser vegetariana, ela quis ser puramente vegetal e transformar-se numa árvore. Talvez uma árvore sofra menos do que um ser humano.
Este é um livro admirável sobre sexo e violência - erótico, comovente, incrivelmente corajoso e provocador, original e poético. Segundo Ian McEwan, «um livro sobre loucura e sexo, que merece todo o sucesso que alcançou». Na Coreia do Sul, depois do anúncio do Man Booker International Prize, A Vegetariana vendeu mais de 600 000 exemplares. Aplaudido em todos os países onde está traduzido, é um best-seller internacional.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722061070 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | setembro de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 160 x 234 x 21 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 192 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722061070 |
A Vegetariana
AllbyMyShelves
Yeong-hye, uma mulher que ao decidir ser Vegetariana, parece procurar romper com as imposições sociais que a acompanharam toda a vida, como filha, esposa... como Mulher. Ler "A Vegetariana" é, atrevo-me a dizer, uma experiência ultra-sensorial. Um livro com cor, textura e sabor, todos eles pautados de dor e angústia. Um livro completamente diferente dos que costumo ler, e que questiono-me se retirei o real sentido do mesmo. Não que a escrita seja intrincada (não é!), mas creio que a autora terá pretensões bem menos "evidentes". Han Kang parece apresentar-nos uma crítica à sociedade patriarcal, bem como à falta de liberdade que é imposta às pessoas, até sobre os seus próprios corpos, e com especial inaptidão para questões relacionadas com a saúde mental. Fiquei com imensa vontade de conhecer outras obras de Han Kang,especialmente "Atos Humanos".
Murro no Estômago
Elisabete
Um livro pequeno, uma história com final aberto (ou será mesmo impossível prever o final?) e que me agarrou desde as primeiras páginas, tanto que tive de ler seguido até ao fim. Um murro no estômago e percebo quem diga que ´´ou se adora ou se odeia´´ porque a ligação com a personagem principal não é facilmente criada, não é feita directamente mas sim através de terceiros, da família. A escrita de Han Kang é poderosa e permite-nos sentir de forma gutural a angústia e alheamento da personagem principal ficando a pensar nela mesmo após o fim da leitura.
Perturbador
Liliana Carvalho
Bem... este foi um dos livros mais perturbadores que já li em toda a minha vida... estava eu a pensar que ia ler sobre as dificuldades sociais de ser vegetariana e fui dar com um livro que é psicologicamente perturbador! Este livro será deveras fascinante para todos os profissionais do foro da saúde mental, é uma crítica social brutal para com a cultura coreana, o facto de as mulheres serem basicamente servas dos homens e não serem bem-vistas as mulheres com personalidade própria, a escrita é muito fluída e fácil de ler, no entanto tem sempre um tom muito melancólico e ... é raro eu não me conseguir expressar bem nas minhas opiniões... só para verem como esta leitura me afectou!... tem um tom sofrido, intenso, muito dramático e... sinceramente perturbador... É também um drama familiar com uma grande carga de crítica social, pois os familiares da mulher que se torna vegetariana após um sonho demasiado intenso sobre o consumo de carne e a aversão que a partir daí todo o tipo de carne e derivados animais lhe causa, a forma como é ostracizada pela família e pela sociedade é de uma crueza brutal!
Aos poucos conquista
Vânia Figueira
Perspetiva interessante, história descrita e desenvolvida pela interpretação de 3 personagens. É um livro que vai perfurando o nosso sossego. Impressiona pelo detalhe e perdura na memória.
Mixed feelings
Carina Gonçalves
Bem, sendo um booker prize e tendo lido muito boas críticas sobre esle livro, confesso que não fiquei deslumbrada! O livro divide-se em 3 partes, gostei imenso da primeira, cativa muito o leitor. A segunda parte não gostei tanto mas ainda assim manteve-me presa à história. A terceira não gostei de todo e acabou por estragar um pouco tudo o que tinha lido para trás...Ainda assim é um livro a ler!
Estranho, mas poderoso
Abiblioterapeuta.com
Um livro sobre a violência, os traumas, a força das convicções e as reações adversas dos outros às mesmas. Recomendo “A Vegetariana” a todos os que lutam para fazer respeitar as suas escolhas e aos que tendem a julgar as escolhas dos outros com leviandade.
Inusitado
Rita Oliveira
Gostei da sinopse, gostei da capa, que é linda, e gostei da ideia. Han Kang, a coreana que com este livro ganhou o Man Booker International Prize e passou à frente de escritores como Agualusa e Elena Ferrante, começa por relatar a história de uma mulher normal, tão normal que o marido a descreve como tendo casado com ela por ser tão normal que nunca lhe traria problemas. Não é bonita, não é feia, pouco conversa, mantém a casa em ordem, cumpre as suas obrigações conjugais quando o marido quer. Até que um dia, depois de ter tido um sonho, decide tornar-se vegetariana extremista e, com o tempo, a comer cada vez menos. Esta decisão acaba por ter consequências sérias no seu casamento, na sua família alargada e sobretudo na sua própria saúde. Algo com que Yeong-hei não se incomoda, uma vez que a certa altura tem como objetivo comer tão pouco e ter tão poucos pensamentos que se tornará numa árvore. Dividido em três partes, cada uma tem o seu narrador, cada um com interesses bem diferentes na vida de Yeong-hei: o marido, o cunhado e a irmã. Uma narrativa muito diferente, relativamente curta, que vale a pena ler.
Da violência ou da redenção
Cláudia C. Ferreira
A Vegetariana é, essencialmente, um livro sobre a violência humana e a irresistibilidade da mesma, por oposição à busca dolorosa pela redenção, a qual, neste livro, está amplamente relacionada com a noção de identidade. A escrita é firme e crua, ainda que Han Kang nos surpreenda com diversos momentos de poeticidade, materializada na plasticidade das descrições. A obra apresenta-se tripartida, obedecendo à narração da história de Yeong-hye, particularizando as consequências da sua opção alimentar, o vegetarianismo, sobre a sua vida, bem como a do seu marido, do seu cunhado e da sua irmã. Esta decisão ultrapassa, contudo, a questão alimentar, sedimentando uma consciência ética e moral, questionando as relações dos indivíduos, e analisando o que é, afinal, o humano. Assim sendo, obriga o leitor a pensar, a questionar-se e a reidentificar-se, como as próprias personagens, pelo que é altamente recomendável.
Excelente e perturbador
Margarida Ferreira
Este é um livro lindíssimo que no entanto, caso seja sensível talvez não seja um título adequado. Consegue ser extremamente perturbador e tem uma crueza incrível, mas é um livro que nos agarra da primeira à última página. Simplesmente fantástico
Absorvente e visceral
Maria João Alves
É tudo demasiado neste romance da sul-coreana Han Kang, que parte da história de uma mulher vulgar, que surpreende todos os que a rodeiam ao decidir, de um dia para o outro, ser vegetariana. A sua motivação está num sonho que teve, particularmente violento – e essa violência acaba por contaminar toda a vida dela, do marido (desesperado com a "diferença", que abala o seu mundo certinho e previsível, único modo de vida que conhece e garantia de conforto), do pai (que tenta obrigá-la a comer carne e a vê, em resposta, a esfaquear-se a si mesma), da irmã (que quer a todo o custo manter a estabilidade na família). É tudo um exagero, tudo tão exacerbado, a forma de contar (e o que é contado) tão visceral neste romance, que, a certa altura, resvala em caricatura. O arranque é fantástico, o desenvolvimento absorvente, a escrita sempre apaixonada, a história de transformação e as descrições sensuais aproximam-se da perfeição. O final, porém, não está à altura do resto...
Tradução de tradução
Luís Mestre
Infelizmente a D. Quixote decidiu traduzir da versão inglesa em vez de traduzir do original... o que é pena. Não recomendo.
A Vegetariana.
Isabel Frade
Embora um livro em que a estética é interessante, sem dúvida não me marcou o que não costuma acontecer com este tipo de prémio literário. Algo insipiente, não agarra o leitor...não é o género de livro de que goste.Nao irei lembrar-me dele por muito tempo...há livros muito melhores....
International Man booker Prize merecido
Alice Rios
É definitivamente um livro muito estranho e peculiar, mas muito bom. Causa desde o início um impacto muito forte e a sensação que fica é sobretudo de perplexidade. Apetece lê-lo sem parar, para ver se em algum momento chegaremos a conseguir compreender a personagem principal (a vegetariana do título) e todo o seu entorno. O único livro que me lembro de me ter provocado uma sensação deste género foi A Metamorfose, de Kafka. Além disso, o próprio contexto da sociedade coreana é também em si mesmo estranho do ponto de vista ocidental, por isso é como se entrássemos num mundo novo, numa espécie de dimensão paralela, com regras diferentes das nossas. E a capa é também muito certeira! Não me recordo de outro livro que tenha uma capa tão adequada. Para aqueles que procuram algo semelhante a Murakami: desenganem-se; tem uma linguagem simples, tal como as obras do autor japonês, mas é muito diferente. Diferente de tudo, aliás. Enfim, perturbador, mas excelente.