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A Vegetariana

de Han Kang

Livro eBook
editor: Dom Quixote, setembro de 2016
Romance vencedor do Man Booker International Prize
Uma combinação fascinante de beleza e horror.
Ela era absolutamente normal. Não era bonita, mas também não era feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana. E esse seu ato de renúncia à carne - que, a princípio, ninguém aceitou ou compreendeu - acabou por desencadear reações extremadas da parte da sua família. Tão extremadas que mudaram radicalmente a vida a vários dos seus membros - o marido, o cunhado, a irmã e, claro, ela própria, que acabou internada numa instituição para doentes mentais. A violência do sonho aliada à violência do real só tornou as coisas piores; e então, além de querer ser vegetariana, ela quis ser puramente vegetal e transformar-se numa árvore. Talvez uma árvore sofra menos do que um ser humano.

Este é um livro admirável sobre sexo e violência - erótico, comovente, incrivelmente corajoso e provocador, original e poético. Segundo Ian McEwan, «um livro sobre loucura e sexo, que merece todo o sucesso que alcançou». Na Coreia do Sul, depois do anúncio do Man Booker International Prize, A Vegetariana vendeu mais de 600 000 exemplares. Aplaudido em todos os países onde está traduzido, é um best-seller internacional.

A Vegetariana

de Han Kang

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722061070
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: setembro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 234 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722061070
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A Vegetariana

AllbyMyShelves

Yeong-hye, uma mulher que ao decidir ser Vegetariana, parece procurar romper com as imposições sociais que a acompanharam toda a vida, como filha, esposa... como Mulher. Ler "A Vegetariana" é, atrevo-me a dizer, uma experiência ultra-sensorial. Um livro com cor, textura e sabor, todos eles pautados de dor e angústia. Um livro completamente diferente dos que costumo ler, e que questiono-me se retirei o real sentido do mesmo. Não que a escrita seja intrincada (não é!), mas creio que a autora terá pretensões bem menos "evidentes". Han Kang parece apresentar-nos uma crítica à sociedade patriarcal, bem como à falta de liberdade que é imposta às pessoas, até sobre os seus próprios corpos, e com especial inaptidão para questões relacionadas com a saúde mental. Fiquei com imensa vontade de conhecer outras obras de Han Kang,especialmente "Atos Humanos".

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Murro no Estômago

Elisabete

Um livro pequeno, uma história com final aberto (ou será mesmo impossível prever o final?) e que me agarrou desde as primeiras páginas, tanto que tive de ler seguido até ao fim. Um murro no estômago e percebo quem diga que ´´ou se adora ou se odeia´´ porque a ligação com a personagem principal não é facilmente criada, não é feita directamente mas sim através de terceiros, da família. A escrita de Han Kang é poderosa e permite-nos sentir de forma gutural a angústia e alheamento da personagem principal ficando a pensar nela mesmo após o fim da leitura.

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Perturbador

Liliana Carvalho

Bem... este foi um dos livros mais perturbadores que já li em toda a minha vida... estava eu a pensar que ia ler sobre as dificuldades sociais de ser vegetariana e fui dar com um livro que é psicologicamente perturbador! Este livro será deveras fascinante para todos os profissionais do foro da saúde mental, é uma crítica social brutal para com a cultura coreana, o facto de as mulheres serem basicamente servas dos homens e não serem bem-vistas as mulheres com personalidade própria, a escrita é muito fluída e fácil de ler, no entanto tem sempre um tom muito melancólico e ... é raro eu não me conseguir expressar bem nas minhas opiniões... só para verem como esta leitura me afectou!... tem um tom sofrido, intenso, muito dramático e... sinceramente perturbador... É também um drama familiar com uma grande carga de crítica social, pois os familiares da mulher que se torna vegetariana após um sonho demasiado intenso sobre o consumo de carne e a aversão que a partir daí todo o tipo de carne e derivados animais lhe causa, a forma como é ostracizada pela família e pela sociedade é de uma crueza brutal!

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Aos poucos conquista

Vânia Figueira

Perspetiva interessante, história descrita e desenvolvida pela interpretação de 3 personagens. É um livro que vai perfurando o nosso sossego. Impressiona pelo detalhe e perdura na memória.

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Mixed feelings

Carina Gonçalves

Bem, sendo um booker prize e tendo lido muito boas críticas sobre esle livro, confesso que não fiquei deslumbrada! O livro divide-se em 3 partes, gostei imenso da primeira, cativa muito o leitor. A segunda parte não gostei tanto mas ainda assim manteve-me presa à história. A terceira não gostei de todo e acabou por estragar um pouco tudo o que tinha lido para trás...Ainda assim é um livro a ler!

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Estranho, mas poderoso

Abiblioterapeuta.com

Um livro sobre a violência, os traumas, a força das convicções e as reações adversas dos outros às mesmas. Recomendo “A Vegetariana” a todos os que lutam para fazer respeitar as suas escolhas e aos que tendem a julgar as escolhas dos outros com leviandade.

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Inusitado

Rita Oliveira

Gostei da sinopse, gostei da capa, que é linda, e gostei da ideia. Han Kang, a coreana que com este livro ganhou o Man Booker International Prize e passou à frente de escritores como Agualusa e Elena Ferrante, começa por relatar a história de uma mulher normal, tão normal que o marido a descreve como tendo casado com ela por ser tão normal que nunca lhe traria problemas. Não é bonita, não é feia, pouco conversa, mantém a casa em ordem, cumpre as suas obrigações conjugais quando o marido quer. Até que um dia, depois de ter tido um sonho, decide tornar-se vegetariana extremista e, com o tempo, a comer cada vez menos. Esta decisão acaba por ter consequências sérias no seu casamento, na sua família alargada e sobretudo na sua própria saúde. Algo com que Yeong-hei não se incomoda, uma vez que a certa altura tem como objetivo comer tão pouco e ter tão poucos pensamentos que se tornará numa árvore. Dividido em três partes, cada uma tem o seu narrador, cada um com interesses bem diferentes na vida de Yeong-hei: o marido, o cunhado e a irmã. Uma narrativa muito diferente, relativamente curta, que vale a pena ler.

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Da violência ou da redenção

Cláudia C. Ferreira

A Vegetariana é, essencialmente, um livro sobre a violência humana e a irresistibilidade da mesma, por oposição à busca dolorosa pela redenção, a qual, neste livro, está amplamente relacionada com a noção de identidade. A escrita é firme e crua, ainda que Han Kang nos surpreenda com diversos momentos de poeticidade, materializada na plasticidade das descrições. A obra apresenta-se tripartida, obedecendo à narração da história de Yeong-hye, particularizando as consequências da sua opção alimentar, o vegetarianismo, sobre a sua vida, bem como a do seu marido, do seu cunhado e da sua irmã. Esta decisão ultrapassa, contudo, a questão alimentar, sedimentando uma consciência ética e moral, questionando as relações dos indivíduos, e analisando o que é, afinal, o humano. Assim sendo, obriga o leitor a pensar, a questionar-se e a reidentificar-se, como as próprias personagens, pelo que é altamente recomendável.

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Excelente e perturbador

Margarida Ferreira

Este é um livro lindíssimo que no entanto, caso seja sensível talvez não seja um título adequado. Consegue ser extremamente perturbador e tem uma crueza incrível, mas é um livro que nos agarra da primeira à última página. Simplesmente fantástico

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Absorvente e visceral

Maria João Alves

É tudo demasiado neste romance da sul-coreana Han Kang, que parte da história de uma mulher vulgar, que surpreende todos os que a rodeiam ao decidir, de um dia para o outro, ser vegetariana. A sua motivação está num sonho que teve, particularmente violento – e essa violência acaba por contaminar toda a vida dela, do marido (desesperado com a "diferença", que abala o seu mundo certinho e previsível, único modo de vida que conhece e garantia de conforto), do pai (que tenta obrigá-la a comer carne e a vê, em resposta, a esfaquear-se a si mesma), da irmã (que quer a todo o custo manter a estabilidade na família). É tudo um exagero, tudo tão exacerbado, a forma de contar (e o que é contado) tão visceral neste romance, que, a certa altura, resvala em caricatura. O arranque é fantástico, o desenvolvimento absorvente, a escrita sempre apaixonada, a história de transformação e as descrições sensuais aproximam-se da perfeição. O final, porém, não está à altura do resto...

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Tradução de tradução

Luís Mestre

Infelizmente a D. Quixote decidiu traduzir da versão inglesa em vez de traduzir do original... o que é pena. Não recomendo.

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A Vegetariana.

Isabel Frade

Embora um livro em que a estética é interessante, sem dúvida não me marcou o que não costuma acontecer com este tipo de prémio literário. Algo insipiente, não agarra o leitor...não é o género de livro de que goste.Nao irei lembrar-me dele por muito tempo...há livros muito melhores....

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International Man booker Prize merecido

Alice Rios

É definitivamente um livro muito estranho e peculiar, mas muito bom. Causa desde o início um impacto muito forte e a sensação que fica é sobretudo de perplexidade. Apetece lê-lo sem parar, para ver se em algum momento chegaremos a conseguir compreender a personagem principal (a vegetariana do título) e todo o seu entorno. O único livro que me lembro de me ter provocado uma sensação deste género foi A Metamorfose, de Kafka. Além disso, o próprio contexto da sociedade coreana é também em si mesmo estranho do ponto de vista ocidental, por isso é como se entrássemos num mundo novo, numa espécie de dimensão paralela, com regras diferentes das nossas. E a capa é também muito certeira! Não me recordo de outro livro que tenha uma capa tão adequada. Para aqueles que procuram algo semelhante a Murakami: desenganem-se; tem uma linguagem simples, tal como as obras do autor japonês, mas é muito diferente. Diferente de tudo, aliás. Enfim, perturbador, mas excelente.

Han Kang

Han Kang nasceu em Gwangju, na Coreia do Sul. Em 1994 começou a sua carreira de escritora vencendo o primeiro lugar de um concurso literário em Seul. A Vegetariana, o seu primeiro romance publicado pela Dom Quixote, ganhou o Man Booker International Prize em 2016. Atos Humanos venceu o Prémio Manhae na Coreia do Sul e o Prémio Malaparte em Itália. A obra seguinte, O Livro Branco, foi, em 2018, finalista do Man Booker International Prize. Han Kang recebeu ainda os prémios literários Yi Sang, Jovens Criadores, Melhor Romance da Coreia, Hwang Sun-won e Dongri. Foi professora no Departamento de Escrita Criativa do Instituto das Artes de Seul e dedica-se atualmente apenas à escrita. Está publicada em mais de trinta línguas.

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O Livro Branco

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